segunda-feira, maio 31, 2010

the BEST


humor em Reykjavik

... alguém, alguém que faça o favor de me explicar (como se eu fosse tipo - sei lá... - uma cantora que exala sons da mesma maneira que um vulcão expele cinzas...), como é que um partido (os partidos não são todos iguais...) que se apresenta (democraticamente...) a votos com esta "platform", é "menorizado" por ser um partido (pois...) "humorístico"!?...
Diz, a "notícia", que a primeira-ministra Jóhanna Sigurðardóttir declarou-se «chocada» com a vitória dos humoristas.
Pudera (transportes grátis para estudantes e pobres, melhorar as condições de vida dos menos "afortunados", etc.), não é caso para menos...
Não perca o vídeo (que não é lá por não ser muito engraçado que...)

sábado, maio 29, 2010

da propriedade do trabalho intelectual










internacional socialista?
pacto ("meme") germano-soviético?
(a arquitectura internacional tende mesmo para o tipo...)
copião do Gropius...
a ripar, sem ponta de vergonha, do "palácio do trabalho" dos irmãos Vesnin...

que projectarei para este país?

depois de ver (outra vez no Últimas...) a foto do tractor (ista) a passar (na "EN"...) em frente à Casa do Cartaxo ("reportagem" 334) do duo CVDB...
mas ah!... que o amarelo ainda há-de esboroar, escorrer, (pelas paredes, pelo chão) do pátio a-fora e a cor ainda há-de ser nossa (outra vez!)

dedicada a todos os apaixonados por torneiras espetadas por esses espelhos (de casa de banho) a-fora...

qualquer coisa como

pelas imagens (aço corten contra pedra dura...) poderíamos ser levados a pensar na existência de (qualquer coisa como) um "plano (de acção) comum" entre a intervenção de Luís Miguel Correia e Nelson Mota para o castelo (velho) de Castelo Novo e a intervenção de JLCG no ("núcleo museológico"...) do castelo (velho) de Lisboa (ver, respectivamente, as "reportagens" 274 e 404 do Últimas...)
nada mais longe da verdade...
onde o primeiro contra(pro)põe o segundo re-propõe
onde o primeiro limpa e clarifica, o segundo enfeita e mi(s)tifica
onde o primeiro (ah! a Santa Economia das beiras...) economiza, o segundo gasta... a chapa (e à tripa fora...)
onde o primeiro acomoda, do (mínimo) programa, o "necessaire", o segundo acresce inutilidades "retro-espaciais" em cobertura - frágil... - amaricada, que deixa lá passar, por entre a passagem do "ripado", a passagem de um inverno mais rigoroso, para voltarmos lá a Lisboa (de passagem...) a-ver - mau! - o mau estado (o mau aspecto...) em que aquilo fica...
onde o primeiro é civilizado, moderno... estrangeiro (até!), o segundo é ("uaite"...) portuguesinho (prá revista internacional - Wallpaper ou Domus , tanto faz... - da "última"... tendência...)
onde o primeiro faz por escapar de ultrapassadas "bisões" de "intervenção no património" (ainda ao "gosto popular" de tanto poder mais ou menos central ou local...) o segundo faz por construir, para os últimos dias da República socretina (Bombeia!), qualquer coisa que não vejo como muito diferente da experiência de passear por entre as replicadas miniaturas (lá por ser mais "à escala"...) do "portugal dos pequenitos"...

... depois ainda espera comentários...

quinta-feira, maio 27, 2010

a todos os títulos

admirável, o poder de síntese (e concisão - ia a escrever...) da intro do AllMusic para os "amores" de 1992

Etiquetas:

wrong signals

a Amazon recomend... ou (me) o "último" (...) dos The National...
acho que estou a enviar os sinais errados...

trinta anos depois (bidonville) *

trinta anos depois havia novos avós, novos pais e novos filhos (a morar dentro e fora...)
trinta anos depois havia um novo país, como uma casa nova, e novas casas (como um continente inteiro...)
trinta anos depois sobravam memórias (boas) e muitas histórias (para contar)
trinta anos depois, a "sala" comera (a sua) metade do pátio (como esperado) e ganhara um "nicho" para acomodar as sempre (também elas) "evolutivas" tecnologias
trinta anos depois, a casa ganhara uma "proper" bath-room
(trinta anos depois a língua portuguesa - as we know it... - linguisticamente modificada, também não era mais que uma recordação...)
trinta anos depois, os caixilhos (e os pavimentos e...) eram outros
trinta anos depois a adição de revestimentos (pelo exterior e pelo interior) de paredes e coberturas melhoraram as condições de "habitabilidade & conforto" (lda.) da casa
trinta anos depois, o tanque (que fora "quase-piscina" para as brincadeiras das crianças) era (ora toma!) um "quase-spa" para os adultos (agora quase-crianças outra vez...)
trinta anos depois, os arquitectos angolanos (ora toma lá para os complexos neo-coloniais...), os estudantes de arquitectura das prestigiadas universidades Angolanas projectavam casas (mínimas) para os (depauperados) subúrbios das depauperadas cidades europeias...
trinta anos depois não havia sinal, nem saudades, nem remorsos, dos "bidons"
trinta anos depois, não havia ferrugem
e as árvores no quintal, mais belas que nunca

* para Kemal Özcül

quarta-feira, maio 26, 2010

Casa de Luanda (late entry to the)


















Motto: A Casa da Rua / A Rua da Casa

Embalado pela atempada publicação da proposta do Paulo Moreira, resolvi (perder algum tempo a) tentar "fixar" algumas ideias do que poderia ter sido o projecto (ODP) para o concurso da "Casa de Luanda" da TAL de 2010...
O (presente) "projecto", a "proposta", prevê a construção de três "corpos" (com muitos buracos...) destinados às "funções sociais"
("coz." e "sala") e aos espaços necessariamente mais privados dos quartos ("dormitórios").
Entre os três volumes, espaço livre, vazio, como circulação e prolongamento das "estadias". Do lado da "coz." dois compartimentos (duche e sanitário) ensaiam os "lavatórios" (que assim, separados, permitem a utilização por mais de um utilizador em simultâneo). Do (outro) lado da "sala", uma (outra) "sala" (Kahn diria um "quarto"...) exterior, para eventual ampliação das funções ("sala" ou "quarto") consideradas mais necessárias (sem "descaracterização" dos principais princípios do projecto... base...) ou tão apenas para (simples ou sublime) gozo da "rua"...
Os sanitárias seriam encimados (e magicamente iluminados...) por um tanque para recolha e depósito das águas da chuva. O volume da chaminé propunha-se "responder à função", equilibrar a ("excessiva"!?) horizontalidade resultante da união das "células" e identificar a "individualidade" de cada uma das parcelas (para o que poderia assumir diferentes desenhos, formas, cores e materiais...)
A Casa de Luanda (ODP) foi estudada para responder às necessidades (muito elementares...) de dez habitantes em diferentes possíveis combinações de associação por idades, sexo, estado civil, etc.
A Casa de Luanda (ODP) foi estudada para construir cidade. Questiona a dimensão do "lote" proposto e repropõe um (hipotético) perfil de arruamento transversal...
A proposta pretende-se mais rigorosa (mente chata) que uma "fantasia urbana" de... Hilberseimer... cruzada com uma pontinha do calor (africano...) de "imagens" como as da "arquitectura da decência" do "Rural Studio"...
Toldos, esteiras, folhas de palma e palmeira (nem renders nem hits) sombreariam os "pátios" e a "rua da casa"...
A água (parada) nos "bidons" de chapa serviria para lavar os passeio e regar as hortas domésticas (privadas ou colectivas - por "supressão" dos muros dos "fundos"...) dos "quintais"...
Até as galinhas iam gostar...

Adenda: A posta foi escrita antes de ter passado pelos 599... (mais um - do ODP - e seriam 600...)
Deus me livre de contribuir, de ter contribuído, para cansar as barrigas da pernas de tão distinto e proeminente júri...

segunda-feira, maio 24, 2010

boilerhouse

Para não a-variar não dei (pela net...) com nenhum boneco da "boilerhouse" do edifício Rudolf Mosse do Mendelsohn (destruída na WWII) mas, mesmo assim (é só para entreter...), não resisto a mais esta espécie de "antes & depois" entre a dita "boilerhouse" e o "icónico" perfil das clarabóias dos arquivos da Bauhaus do Gropius.
Nada mau... há que convir... para o pedagogo do ensino como esquecimento...

sábado, maio 22, 2010

Mileto / Milito












Mais de dois mil anos de cultura e civilização.
Dedicada, como não podia deixar de ser, a todos os... infelizes... que não sabem apreciar a nobre arte da prática do Futebol (quando é nobre).

(Era isto ou uma posta um pouco mais... amarga, sobre Susana Ventura e a sua "dissertação de doutoramento sobre o corpo sem orgãos em arquitectura"...)

à nossa *

O Paulo Moreira comentou lá em baixo e deixou o link para o Projecto da Escola de Capalanca em Luanda que temos vindo, no ODP (e não só...), a acompanhar...

Estive a dar a devida volta pela página do Paulo Moreira e lá voltei (agora que estamos quase com outra Trienal à perna...) à tua, à vossa, à nossa :) Torre do Vazio :)))
Acreditas que já nem m-alembrava da nossa (virtual) colaboração (zinha)!? :)))

Pensei em concorrer a esta coisa da Casa de Luanda (...) mas achei demasiado académico (como exercício) e demasiado equívoco como "operação" - como "operação" com sentido de intervenção social com um mínimo de... "realismo"... ("achei" apenas mais uma daquelas coisas para entreter a "jovem classe" bem pensante e "conscien-ciosa" com a ilusão de acesso ao mercado de trabalho e - quem sabe um dia... - ao estrelato e à fama... como os Europan e outros que TAL...)
Algumas perguntas (sem consequências...)
Porquê os lotes de 10X25!?
Porquê (ridículos, os "índices") 100 M2!?
Qual a real capacidade (pergunto eu que nunca estive em Luanda) de infraestruturar uma "operação" (de "loteamento"!?) com estas (desejáveis!?) características!?
Qual a previsão de equipamentos e espaços (arruamentos, "praças", etc.) colectivos que irão dar suporte (e sentido) "urbano" (!?) a esta intervenção!? (deverão, deveriam, ser previstos equipamentos sanitários colectivos - e quem diz sanitários diz lavandarias, etc. - à maneira de uns antigos "banhos públicos"... romanos... ou dever-se-ia pensar em unidades individuais, lote a lote!?...)
Qual a capacidade de suportar uma evolução no tempo, de um bairro (!?) com estas (eventuais) características e de (com elas) "fazer cidade"!?...
Qual a probabilidade de isto, de estes considerandos, interessarem a alguém!?...

Finalmente... é uma "grande alegria" constatar que os "gurus" da Trienal resolveram seguir o conselho do ODP e (não sei - ah, aqui está... - do link...) dedicar o "grandioso" (enorme!) e-vento ao "tema" da habitação...
Se isto fosse um estado de direito (o que é que eu iria ser...) como os Estados Unidos, já estavam com um processo à perna... :)

* um Porto, nada virtual, até ao nosso inevitável (!) meeting :)

Fado Trans-global













Lisboa (Paris, Londres?) Sydney, a mesma luta!

museu da língua portuguesa, parte 2

museu da língua portuguesa, parte 2
não há (cá, no torrãozinho) ministro da koltura sem o “seu” museuzinho
até parecia mal… não terem “ideias”…
e do “africano” para o super chique “distrito dos museus” como vamos?
mal posso esperar… com tanto “coche” para “requalificar” a movida de uma marginal movida a cheques (ou "queques") kolturais

Surtido Fino de Jovens Arquitectos

quarta-feira, maio 19, 2010

Banlieu













Outra (mão quente...) na mesma linha...
Para a Alma (que saberá reconhecer o porquê...)

Rodchenko


















... não sou (procuro não ser) muito (blogue) de postar bonecos com imagens "bonitas" de coisas com um valor (seguro e) mais ou menos indiscutível (não, pelo menos, sem lhes tentar acrescentar ou "revelar" um qualquer "ponto") mas para esta imagem de uma escultura (?) do Rodchenko faço, abro, uma excepção...
... neste nosso tempo em que não há "artista" (literalmente...) que não reclame da (nossa) arquitectura o (nosso) "referencial simbólico" (ou outra merda qualquer...) o gosto, o gozo, que me está a dar olhar para isto...

Desagravo de MGD














cães, gatos... quem nunca balbuciou (balbina) banalidades que atire com o primeiro tijolo...

(quem pensar, malignos, que estou a engraxar, que busque pelo histórico do ODP... que a gratidão é uma coisa muito bonita já ninguém - com esta idade... - me tira da ideia...)

mais uma posta sobre a arte de bem bolear

... dir-se-ia que a seguinte, a presente, não teria nenhuma importância
(e se calhar não tem mesmo...) mas serve (ao menos) para tentar reforçar o ponto da crítica a uma arquitectura pretensamente "contemporânea", quando não (coisa pior...) pretensamente "moderna", que não "procede" a não ser por ("ignorante"!?) "colagem" a e-efeitos dos 60's...
... se não, é (V. Excelência, leitor do ODP) a-comparar, os japon-is da foto de baixo com a Seynave e/ou a Gauthier do Prouvé...












(pelo desculpa...- não, não é NADA isso... - mas perdi o link para os autores da coisa...)

a bermelhinha (e outras artes do ofício)














... nunca tinha pensado na galeria com vista para o espaço de "altura dupla" da principal sala de estar da Broadleys (ou Broad Leys?) como tendo um desenho particularmente "ambíguo" ou (cruzes credo - o "pré-racionalista" Voysey...) flamboyant...
... sobre a "maneirista" (e rara) condição da ambiguidade na obra de Voysey talvez fizéssemos melhor - de que falamos quando falamos de ambiguidade... - em escrever sobre a de Homestead... (by the sea...)
... seja como for... acho que a escada da primeira tinha tido muito (tudo!) a ganhar com a inversão do sentido (olhó-sentido dos ponteiros dos relógios...) no sentimento da subida...
... tal e qual a bermelhinha do Morris (e do Webb - com dois bês...)

... sobre o refinado acto de refinar o "objet-typo" em "personal style" não há como ouvir e ouvir e voltar a ouvir (always diferent always the same...) o último (YFOC) dos The Fall...
... a arquitectura é "frozen music"!?...
... vai cantar essa ao M.E.Smith...

terça-feira, maio 18, 2010

do avesso

... outra das coisas que este Llinás também faz muito bem feitas são aquelas escadas reviradas pelo lado do avesso...

(se preferirem, adenda, postas - de todo... - "meme", passem pelas escadas "exteriores" do Le Corbusier em Pessac ou pela brincadeirinha daquela casa na praia do Gehry...)

domingo, maio 16, 2010

"meme" Hispano-Soviético

... entre o "fecho" do corrimão do "Club of the Association of Pre-revolutionary Political Deportees" dos irmãos Vesnin e o "fecho" do corrimão da "escada principal" da "destacada" em Llobregat de Josep Llinás

sábado, maio 15, 2010

"mãos francesas" e outros "meme"

Uma - sobre as "mãos francesas"... com a famosa Torre Velasca dos BBPR, com os baixos menos batidos (fotografados - the other side of perspective...) da (não menos famosa) escola de engenharia em Leicester do Stirling e com as a-variações do Gehry para o Chiat/Day (ou para aquela ampliação em Boston...)
Duas - sobre aquele género de curvaturas nas fachadas "planas"... como a de um pormenor de um dos alçado da garagem Gosplan do Melnikov, como os mármores do "Finlandia Hall" em Helsínquia do Aalto e como o (vítreo) Kursaal do Moneo (a agora até e também como o alçado "tricotado" do museu do "xerife" Caruso St. John - de Nottingham...)
Três - sobre a mania (pós-moderna...) das colunas cilindricas... na Torre Kline do Philip Johnson, no Knights of Columbus em New Haven do Kevin Roche e no hotel do Rossi (que é de ficar com os olhos em bico...) nipónico...
Nã...
Hoje apeteceu-me uma sobre as circulações verticais do "Student Housing Textile Institute" de Ivan Nikolaev e sobre a quase semelhança com a da foto que segue e que é de uma obra do arquitecto Vítor Figueiredo

Horses

tipical

um autor que parece que vale a pena ler
livros esgotados a um preço ridiculamente elevado

sexta-feira, maio 14, 2010

online store (anunciados no ODP)












segunda, 17, chega (finalmente...) às lojas (online...) o novo (o último?) dos LCD (o single não me encantou por aí além e não acreditei numa única das palavras do artigo do Ípsilon que li na bilio lilás mas mesmo assim a compra é mais que certa...)
a fechar o mês, para o dia 31, está anunciado o novo, o mais recente, dos The Divine Comedy...
... posso dizer (a frase) que estou a ficar um poucachinho ansioso...

depois disto...

... ainda tenho que reler o Moneo na sua (dele) El Croquis sobre os auditórios "twins" do Gehry (LA) e do Venturi (Philly) e sobre os H&deM na sua (deles) AV...
... ninguém disse que isto ia ser fácil...

(e a amazon que anuncia um "resumo de carreira" em 21 capítulos - como o século?... - lá mais para o mês que vem...)

quarta-feira, maio 12, 2010

Pucarinha

Mais duas ou três coisas directamente do livro do Moneo.
Casca forte no Queen's College em Oxford do Stirling como eu (que sempre gostei da obra) não estava à espera, deixa de fora o Mathematics Building em Yale dos Venturi e Rauch (salvo melhor opinião um dos projectos indispensáveis na análise do conjunto da obra do Verdadeiro Mestre e um dos indispensáveis entre os não construídos do Séc. XX...) e repesca a Casa Tract (a que eu nunca tinha ligado nenhuma...) para as obras do Ghery que merecem estudo e atenção...
De todas (as três) é esta última que agora me "preocupa"...
Nas obras completas da Electa (por Francesco dal Co e Kurt W. Forster) também não merece mais que um boneco, um esquiço, que alguns (toscos) poderiam ajuizar como tosco...
E depois há a semelhança (forçada?...) com as três torres para Alcântara...
É que isto de tantas vezes ir às fontes...

(A leitura vai, obrigado, melhorando com o passar da páginas...)

subscrevo

Free Style (Willy) seguido de Archinect Wannabe # 8 centos (e troca o passo)

O moço de recados da facha Decon a-parece que lançou um diktat em forma de fatwa...
Mas porque é que é estes cretinos paramétricos do "estilo do futuro" não vão dar sangue!?...

E para a Denise não vai (outra petiçãozinha online...) nada nada nada...
They don’t realize all the thinking that went into this...

terça-feira, maio 11, 2010

bug

As palavras do JMF e as formas do JMAC fizeram-me recordar esta (mais uma...) ampliação...
De cima para baixo e da esquerda para a direita...
Existente (Vista de Nordeste e Poente), Esquiços (idem, idem... para a segunda e a primeira versão...), Plantas ("antes e depois"...) e Cortes (propostos)
O projecto está por lá... mas ficou por cumprir conforme a vontade do seu autor...
Não mostro fotos... não tenho nenhumas (recentes ou depois de acabado...) com o mínimo de graça e as que tenho não acrescentam nada a mais que os desenhos não façam já por contar...
Não mostro fotos... porque as fotos ficam (ai as obras de juventude...) aquém do projectado e porque eu não quero...
O último esquiço foi de rajada, numa tasca, por altura do "bug" (que nunca foi) do milénio... (o outro não recordo mas é coisa para ter sido "parto de gabinete"...) e recorda-me (outras partidas...) o tempo dos amigos...
Fica nas tabuínhas...

... umas colegas, adenda (quem seriam...), não queriam, "mal confiadas" das linhas tortas (desconstrutivistas - disseram elas...) e do "sentido quase experimental das formas", aprovar, dar "luz verde", ao projecto... lá tive que explicar (com mil cuidados e mal disfarçada misoginia - dah... - e paternalismo...) que "torto" era o que lá estava "antes" e que o projecto "novo" não pretendia nem ambicionava a mais que "esticar" o existente até aos limites do possível e das confrontações com outros obstáculos... (sendo que o que eu queria e gostaria mesmo de ter dito era que desconstrutivista era a tia delas...)










era uma vez

segunda-feira, maio 10, 2010

Eneropa

You don't deserve rock & roll












(... estou a levar muito a mal que a Amazon não me tenha avisado de nada...)

Late Entry to the Arraiolos Castle Competion

plantar

cerejas

cristalizadas

domingo, maio 09, 2010

O diagrama













Eisenman conclui dizendo-nos que este modo de entender as coisas permite que se produza "uma nostalgia da plenitude". O diagrama seria o consolo: a figura oculta que somente os olhos do arquitecto vêem e na qual todas as suas fantasias se cumprem e satisfazem.

Rafael Moneo

Não, é só o Jesus

Chegou o Papa?

The Importance of Being Earnest

sábado, maio 08, 2010

Inquietação (o galpão decorado)

Para Inquietação, Inquietação e meia.
Ler o Inquietação Teórica e Estratégia Projectual (em brasileiro...) na obra de oito arquitectos contemporâneos (leia-se, segunda metade do século XX até aos nossos dias...) do sempre simpático e educado Rafael Moneo, está a ser muito parecido com a "sensação" de ler (de ter lido) o Modern Architecture Through Case Studies 1945-1990 dos (não menos simpáticos) Peter Blundell Jones & Eamonn Canniffe.
O "problema", da "escolha", é o mesmo. O "problema" da escolha dos autores e das obras mais "importantes" para a leitura deste (nosso) passado recente e o "problema" - ainda maior... - da "herança" dos Gigantes que, aos da segunda metade (até aos nossos dias...), calhou... herdar...
Porque o meu problema (sem aspas) é... como é que (nós) vamos ler os últimos 60 anos apagando, esquecendo, ou relegando para as (irrelevantes) glórias dos "álbuns de família" as obras finais de (entre outros possíveis...) Le Corbusier e Alvar Aalto e a totalidade da Obra (maior) de Kahn?...
É que há sempre qualquer coisa de coxo... nestes resumos...
Quanto ao Livro que agora me ocupa (se bem que pelo pouco que já lá li, já não vai ser por muito tempo...), será assim tão "interessante" a-juntar arquitectos (à sério, daqueles que fazem obras e tudo...) como Venturi, Siza e Gehry com as "inquietações teóricas" de Eisenman e koolhaas, cujas obras, salvo melhor e raras excepções (e outras opiniões), deixam muito a dever... à inquietação...
Não estou com isto a querer dizer que o livro não tem (mais uma vez...) "interesse" apenas que é capaz de não ser bem para mim...
Para estudantes (como eu...), para "revisões da matéria dada" e para destapar algumas "sepulturas" vai ser sempre de alguma utilidade...

Meues, LOL (a Lisbonense)

não fazia a mínima ideia (é o meu "sentido de oportunidade"...) que o ODP partilhava o Niépce, o Niépce (aqui em todo o seu sentido) "original" , com as ilustrações daquele livrito sobre o museu berlinense do Chip...
o prefácio do nosso Siza (não vá já embirrando - são só meia dúzia de linhas...), são apenas conversa de... circunstância sobre como o Chip é o máximo e sobre como também o "novo" sempre pareceu lá estar (um pouco batida e aborrecida, esta linha de raciocínio, não?...) entre o "velho"...
o livrito tá cheio de nomes sonantes e de grandes (por certo, que não as li) análises, que em meu (não) entender (non comprendo...) a obra não justifica...
sou só eu (meus) ou o Rei, enfim, um dos delfins, vai mesmo nu...

andar na linha

estamos só a entreter até chegar a tal posta com a estação do Souto

neo-Dada # 2

... gostava, agora, de sobrepor, como numa obra do Picabia, o arranque dos Morangos Silvestres com o diálogo entre o próprio e o "faroleiro" no Ep. 17 da T6 do House mas (oh, que pena...) não tenho "tecnologia" para tanto...

neo-Dada # 1

qualquer um com impecable taste sabe que o melhor Duchamp não fica a dever nada a um excelente Boss (o músico, não o fato)
agora... ouvir o (sagrado) The River, quando um homem está, digamos assim, mais vulnerável... é que não pareceu nada bem ao ODP...
mas OK, se é guerra que querem...

cortes

bonito... acho bonito... que uma câmara como a de Lisboa, sem dinheiro - não sou eu que o digo... - para mandar cantar um cego, tenha sacado (riscar), desenterrado (pior), uns "trocos" para uma dobradinha com os "cortes de trânsito" da próxima semana como os que estão a distribuir nas portagens (do sul)
"deixe o carro um pouco mais longe para que todos possam chegar mais perto"
até mete poesia...

(se fosse uma daquelas palhaçadas de "esquerda" como as "cidades sem carros" e não sei quê, até as novas pilinhas direitas da "nova direita" com blogues (...) encostados (...) a tudo o que sopre... da direita... se enfunavam...)

da prata

... postas sobre o cálice (um copo é um copo, etc.), realmente, não temos
(já sobre o pebble do altar também estivemos muito quietos...), mas se alguém quiser adiantar uma posta em forma de pastelinho de bacalhau, deixar cair uma migalhinha, do proj. do Souto de Moura para a estação do TGV em Évora, a formiguinha do ODP agradece...
... diz, disseram, à hora de almoço, na televisão (...), que é "inspirada", a estação, no aqueduto...

sexta-feira, maio 07, 2010

Da-nação

Home...

O canal 1 da RTP acaba de passar a seguinte sequência de... "acontecimentos":
a) Jorge Gabriel "fala com" Bagão Felix (...) sobre o Papa...
b) Serenela Andrade em directo de uma loja do santuário de Fátima (a dizer que 2 € por uma merda qualquer com - sustenham o vómito - "terra de Fátima" é uma pechincha...)
c) "Apontamento musical" do Padre José Luís Borga seguido de nova entrevista de Jorge Gabriel (e de uma mulherzinha ridícula que eu me recuso a querer saber quem seja...)
Com este tempo já me calhava uma nova Páscoa mas isto não vai lá - um armagedãozinho, talvez... - nem com Cristos...
Television (RAP-da-elite) the drug of the nation
Aposto que há mais pluralismo, liberdade religiosa, separação entre o estado e a igreja (já para não falar em sanidade mental...) na televisão Iraniana...

todos os ateliers de arquitectura (tutti)

todos os atelier de arquitectura (tutti) - como naqueles filmes do Oliver Stone (tutti) que metem atentados a Pres. dos States... - todos os ateliers de arquitectura deveriam ficar localizados em prédios de gaveto com duas portas (contíguas) para ruas e moradas diferentes
uma porta seria a porta "disciplinar" por onde só entrariam (e sairiam - tudo o que entra...) as mais puras das ideias "disciplinares" (sobre a pureza do "conceito" e do "desenho"... - como coisa mental evidentemente, que entre mim e o enorme Leonardo apenas a melancolia do grande vazio...)
a outra porta, à falta de melhor "nome", seria a porta da "ética" da e na arquitectura
a porta de todas as boas intenções que tanto podem salvar como afogar (no tédio do JB...) o maior (o mais minimalista...) dos santos da nossa congregação mas sem a qual tudo será (sempre!) desprovido da maior das (disciplinares!?...) graças: o desejo de servir
no interior, duas escadas, conduziriam, claro, precisa e exactamente, ao mesmo sítio, sem que, lá por isso, qualquer uma das duas moradas, sonhasse, em prescindir do imprescindível serviço de estafeta (interno)
seria uma festa
uma esteticafesta!
agora é só procurar(em) no google maps
pela manhã, se estiverem a ficar exaustos, aviem uma caneca com uma panqueca, no Winnie's Le Bus
diz que são das melhores

quinta-feira, maio 06, 2010

prato do dia

capa!

... porque é que aquela inutilidade do "arquitectos" (e duram e duram, mesmo sem "pilhas", na única utilidade de okupar - cof, cof - a duração do seu... durar...) porque é que o "desmesurado" pasquim, em vez de (meaningless) espetar com os darlings dos Xanãazinhos na capa não aproveitou o papel (que é caro e polui...) para mostrar (e já agora - eu sei que é pedir de mais... - comentar...) a nova "igreja" para o Sr. Zen de Matosinhos...
acham-se, acaso (riso escarninho seguido de sorva), "cool" (snif), por darem uma (capa) de afadigados cosmopolitas (...) com a treta do museu empilhado em capa, perdão, pele, de gabardina alente-janada!?...
façam-me o favor de acabar (de uma vez por todas) com essa... ___
eu se quiser saber notícias vossas, que não quero, logo consulto o(s) VOSSOS site(s)...

Aloha - um certo dinamismo (e fluídez)

ontem, finalmente (ODP é um blogue com muitos assuntos e muitas postas muito pendentes...), lá consegui ver o arquitectarte com as residência em Oeiras dos CVDB
bem feito, no e-efeito, mas nada de especial (mente) novo (neo-modernismo em azulejos pós-Siza...)
agora do que eu gostei muito, bués, mesmos, foi daquela coisinha do "Aloha Surf Bar" (sic) prós "surfistas", dependurado do plano de praia de Vila do Conde, de um qualquer (típico) "jovem arquitecto"...
diz e diz (e repete...) o seu autor, que procurou "um certo dinamismo" (da forma, adivinhava-se...) com formas "dinâmicas" e "boleadas" (bué Zaha, man!), apanhadas, as formas, no movimento (dinâmico) do mar, do vento, das pessoas e dos patins em linha...

depois do Cadilhe e da perca do secilizado, isto promete...
ó se promete...

vai chamar mãe a outra

... o melhor, agora, é saltar, em directo, para a foto da manif. à porta dessa outra mãe, que é a Sainsbury Wing...

(se alguém quiser inbestigar e tirar - do google - a sorte grande, que m'avise... please...)

capitel capital













Gostei de ver-te assim, ó grande Partenon, vestido para a luta.

(... sim, eu sei, também li, que há quem prefira "fintar as autoridades" para, onanista, curtir um por-de-sol em Atenas, a sós, com - Freud!!!... - a grande Mãe, mas para esse(s) o Lou Reed é que tem um nome... e não é um nome nada bonito...)

Quem pensou que isto era sobre "as ordens", que guarde a viola...
... ou as panelas.

penitência

não discutiremos a arquitectura (portuguesa)
não discutiremos as representações (seria antipatriótico e malcriado da nossa parte), as embaixadas ao exterior
não discutiremos a escolha dos comissários nem, dos comissários, as escolhas
não discutiremos (por evidente "irrelevância"...) a "sobreposição" (como nos casais...) dos papéis...
não discutiremos a saborosa sapiência das (não menos patrióticas) pescadinhas de rabo na boca
ajoelhemos, nas lajes frias das brancas catedrais, e "oremos"...
a gosto...

Hanging out with in-crowd

quarta-feira, maio 05, 2010

still here














... era isto, ou (acreditem se quiserem) umas chapas muito mais deprimentes (esta pelo menos sempre tem a dignidade da digna passagem pelo tempo e pelas suas... "rugas"), umas fotos bem mais tristes, da "arquitectura" - "arquitectura", "desenho urbano", "enquadramento paisagístico", etc... - do "novo" centro de saúde...
... mas que raio de infelicidade (eu sei...) haveria de condenar a "arquitectura" da "arquitectura da saúde" em Portugal a este miserável des(a)tino...
... meu rico hospital velho, minha rica misericórdia... até tinha maternidade...

segunda-feira, maio 03, 2010

Clouds

3 Mil, 9 Centos e 60 e tal postas depois

é muito provável, quase certo, que não tenham dado por isso (espero que tenham mais que fazer que prestar atenção ao sitemeter do ODP...) mas a verdade (e isto já descontando um ou outro raro "apagão"...), a verdade "verdadinha", é que este blogue já passou das 4 mil...
dando de barato (e de "grates"), como tudo neste blogue, que 99% das ditas postas não passam de some childish whim, or momentary impulse (em português técnico: de uma valente merda!) ainda sobram umas 40 (malandras!) encimadas (e ensimesmadas e...) a cor-de-laranja - o que, convenhamos, à (otima) média de uma "boa ideia" por posta, seria motivo mais que suficiente para acabar no panteão ao lado da D. Amália... (ou no panteão dos bloguers entre o pacheco pereira e o santana lopes)
sobra de tudo o desfastio, o erro e a sua persistente repetição, o sentimento (wouldn't have it any other way...) do falhanço e da inutilidade
odesproposito
mais postas...
para quê mais uma posta (trocos) sobre o arquitectonês oficial, para quê perder tempo a desmontar da conversa mole (e pensamento débil) das novas gerações alfabéticas...
quando os irmãos, (os) sabi(d)os, vivem arre-metidos ao silêncio...
you're gonna misse me when I'm gone
um dia isto teria mesmo que acabar...
mas ainda não é hoje!

domingo, maio 02, 2010

2M

Com arquitecturas como esta, esta (e mais esta) a cidade não pode ser assim tão má (e miserável...) como a canta(ra)m...
Oh Manchester, so much to answer for...
Lighten Up Morrissey

(e que divertido agora, este jogo das bibliotecas em "rotunda"...)

sábado, maio 01, 2010

uma posta sobre

Canto Directo

... outra (com a comparação) entre a entrada no Institute for Scientific Information e a entrada no Siza do Tagus Park nos "outsides" da capital também não interessa a ninguém pois não...

Dixwell Revisited (e outras postas)

Dixwell Fire Station is such a fine "ugly and ordinary", slightly distorted (and slightly perverted - almost pre-Decon...) "box", without the "I am a (anti) Monument" on top of it...
Much the contrary of (I'll say it again) Vitra Zaha's Flop (people, and architects alike, seem to be so much more interested on the likes of "the first ladie of Decon" - Zaha, I think, goes to architecture as Lady Gaga goes to Pop...)
Anyway, I would love to see an "update" on Steven Izenour kind of (anti) iconic photo of Dixweel Fire Station with the neo-gothic (?) church (?) to the right and to the background of it...
Could, would, you?...