sexta-feira, abril 30, 2010

Ó Capitão

Vamos em frente
Olho por olho
Dente por dente

Mão Morta, esta noite (em grande, muito grande), no Coliseu
Espero que tenham estado todos lá...

quarta-feira, abril 28, 2010

a-ha (-)

Hunting High and Low

Uma posta sem "panache" sobre a economia portuguesa (partindo do princípio que ainda existe uma economia portuguesa...)
Heróis do mar por heróis do mar...

Grandes Títulos do Nosso Tempo

"Tróia morre à fome à espera dos ricos"

É reler o Jangada de Pedra, meus amigos... é reler o Jangada de Pedra...

Carlos Não

mas que mal é que eu fiz (...) para ter que levar com esta... coisa...
comparado com isto e a "obra" de uma, digamos, Joana, ainda passa por ser um "boião de cultura" cheio (inho) de (sei lá...) "coerência conceptual" digna de um, do melhor, neo-Dada...
olha pázinho... aqui por (aqui) abaixo, no deserto da margem sul, na beira, na borda, de algumas estradas, os telefones de emergência (daqueles cor-de-laranja...) estão (vai para um tempão...) embrulhados (e "presos à cintura") em plástico preto...
recordam (triste comparação) os prisioneiros de Abu Grahid e Guantanamo
passa por cá e (saudades, F.) "bate umas chapas"
vais ver que (no mínimo!) ainda acabas (laureado) em Veneza
o desentupidor (que estupor) de canos está para o vacuísmo como o urinol está para o Duchamp?
oh, Some people never had experience with...

tijolos

algum interessado/a em (mais um...) d'antes & d'agora entre
(outra vez...) a Sacred Heart do Plecnik em (que praga...) Praga
e a Ijburg deste (bolimétrico) MK?

segunda mão

intervalo no futebol (Gaudi / Sant'Elia)
muito trabalho na(s) obra(s) e ainda (tempo extra) uma borla para a família com uma coisa meio triste...
eu até não me importo nada (ai os "actos próprios da profissão"...) de fazer "levantamentos" (fora do ginásio) e de tirar medidas (às obras) * mas tratar de bonecadas relacionadas com papeladas e outras burro-crácias (para uma casa de uma familiar recentemente falecida da qual - da familiar e da casa - guardo gratas recordações...) é que é um pouco mais doloroso
a casa é um palimpsesto
pelo meio das linhas (do desenho, no computador) acabo por perder tempo a inventar-lhe saídas e... sobre-vivências
enfim... estamos nisto...
qualquer dia logo mostro outro esqueleto
dos meus

segunda-feira, abril 26, 2010

Late Entry to the Dance and Music Center in The Hague















Link (via sub-REAL)

domingo, abril 25, 2010

agora já só fica a faltar ouvir a música




da natureza maligna do homem (xoné) do capital

I Know It's Over a rodar nos microfones (big brother) da média superfície!?
What's next? Suffer Little Children nos recuerdos, souvenirs, da Euro Disney!?
Porque isso da liberdade é tudo muito bonito e patati patata mas há coisas, coisas verdadeiramente importantes, que são, ou deveriam ser... proibidas...

ART ARK

Recitation:
Once upon a time…
Sometime ago back on the east coast
In New York City, to be exact…
A bunch of artists and painters and
sculptors and musicians and
poets and writers and dancers
and architects
Started feeling real superior
to their ego-counter-parts
Out on the West Coast…so,
They all got together and decided
They would show those snotty surfer upstarts
A thing or two about the Big Apple
And…they hired themselves a truck
It was a big, spanking new white-shiny
Chrome-plated cab-over
Peterbilt…
With mudflaps, stereo, tv, AM & FM radio,
Leather seats and a naugahide sleeper…
All fresh
With new American Flag decals and "ART ARK"
Printed on the side of the door
With solid 24 karat gold leaf type…
And they filled up this truck
With the most significant piles
And influential heaps of Art Work
To ever be assembled in Modern Times,
And it sent it West…to chide
Cajole, humble and humiliate... the Golden Bear.
And this is the true story of that truck…
A Truckload of Art
From New York City
Came rollin down the road
Yeah the driver was singing
And the sunset was pretty
But the truck turned over
And she rolled off the road
Yeah a Truckload of Art
is burning near the highway
Precious objects are scattered
All over the ground
And it's a terrible sight
If a person were to see it
But there weren't nobody around
(Yodel)
Yeah the driver went sailing
High in the sky
anding in the gold lap of the Lord
Who smiled and then said
"Son, you're better off dead
Than haulin a truckload
full of hot avant-garde
(chorus)
Yes... an important artwork
Was thrown burning to the ground
Tragically... landing in the weeds
And the smoke could be seen
Ahhh for miles all around
Yeah but nobody... knows what it means
Yes… a Truckload of Art
Is burning near the highway
And it's a tough job for the highway patrol
Ahhh they'll soon see the smoke
An come runnin to poke
Then dig a deep ditch
And throw the arts in a hole
(Yodel)
Yeah a Truckload of Art
Is burning near the highway
And it's raging far-out of control
And what the critics have cheered
Is now shattered and queered
And their noble reviews
Have been stewed on the road
(chorus)

Truckload Of Art, Lubbock (on everything), Terry Allen

(agora também com violinos...)

sábado, abril 24, 2010

do estrepitoso cumprimento dos objectivos

















do plano

Podem dizer que é "country", "country" ("destilado") do bom, como em (por exemplo) Guy Clark (que também arranha umas belas canções sobre comboios... - mas deste não se alembraram lá os do All Music...), mas acho que o melhor (outer fringes of country music...) é baptiza-la mesmo de... americana... :)
Um disco que, imagino, arrisco, Bob Dylan ou Johnny Cash não se importariam de "assinar".
Se vierem a ouvi-lo e não gostarem (muito, nada, tudo, por aí além...) então pensem ainda no que é que alguém com a dose (maciça) de talento do Tom Waits ainda andava a "apalpar" por alturas de 1979...
Não pensavam que tinha sido por acaso que o (sempre atento e enciclopédico) David Byrne o tinha ido buscar para a, o, soundtrack do seu True Stories...

ressecante

isto por aqui está ressecante...

da Brasília que não há - por ocasião do seu (dela) 50º aniversário














Link - Fondation Le Corbusier

(a "relação" entre esta posta e a anterior fica por conta dos doentes...)

Que Importa?

... submarinos (psicadélicos) e outros infiltrados, gigantescos polvos (tenta-te colar) tentaculares, chernes, robalos, carapaus (alimados) de corrida (nas estradas dos autódromos, todas!), perigosíssimos tubarões (piranha) metidos a Martelo (se fosse só na Figueira...), salmão (podre) muito muito fumado, múmias (salgadas, en-latadas, en-ra... - que importa...) de carpas (e percas e perdas...) embalsamadas, ademais (excelentíssimas senhoras e senhores, todos!) peixes de águas profundas...
"isto" não é um país, é um zoo (marinho), clandestino, sem licença de utilização (mas com licença - "legau"! - para exploração de recinto improvisado...)
"isto" não é um país, é o pesadelo (eco-lógico) de uma experiência transgénica de aqua-cultura mal sucedida
ó Georges, o que é feito do meu país de raçudos, peitudos e teimosos marinheiros poveiros (estão - como na epígrafe... - a ver passar a caravana...), o que é feito das heroínas no areal...
ó Zeca o que é que eles fizeram da tua canção...
logo, mais tarde, ao dobrar do calendário, há fogo (de "artifício"... - e como vai longe e apagado isso da "chama"...)
se uns lançam os foguetes
os outros apanham com as canas
(nos cornos!)
não se esqueçam de descer do cabide nem de passar a ferro o vosso melhor sorriso

sexta-feira, abril 23, 2010

Idiot Country *












* mais uma posta sobre o anónimato e a "geometria variável" da autoria na década de 90

Começa assim: My name is not important...

quinta-feira, abril 22, 2010

Niépce














Niépce (digno de um Reininho) ou inépcia?
A arquitectura, perdão, a construção
é (melhor definição de sempre)
um negócio sujo (mas alguém tem que...)
É claro que ainda falta um losango e...
Daqui a cerca de duzentos anos voltamos a falar...

(s) em préstimo *

A exposição, precoce, ao humor britânico, não é, de todo, uma... "actividade" isenta de (perigosas...) consequências... Também por isso se recomenda (sem limites...)
ODP recorda, de pequenito, um episódio da série "Sim, Sr. Ministro" (ou da série "Sim, Sr. Primeiro Ministro"), uma "cena" (literalmente) genial, em que os geniais argumentista faziam corresponder, a um cenário "novo" - leia-se "moderno" (cores "alegres", "plantas", etc.) - um discurso (político) "velho" e a um cenário "velho" (lareira, livros, apainelado do carvalho...) um discurso (político) novo...
Ora, também na arquitectura, também da (nossa velha arte da) arquitectura (encharcadinha, como sempre, em ideologia...) poderíamos dizer, escrever, qualquer coisa de muito a-parecido...
Discurso velho, repetido, repisado (Le Corbusier a re-ler Adolf Loos e a "re-inventar" saídas para a "crise da cultura" do "fim de século" Vienense...), arquitectura Nova. Paleio "novo", enfeitado de modismo académicos da última geração e replicado em língua estrangeira (que é para parecer mais fino e inteligente...), arquitectura Velha.
Pior que velha, arquitectura precocemente envelhecida, gasta, sem capacidade sequer para re-criar a alegria e o entusiasmo do desenho, que lhe deu origem...
What's New Pussycat?
Não há como enganar...

* e também gostei muito do Hejduk fálico, póstumo, em em em em préstimo...

quarta-feira, abril 21, 2010

Geração de 90

quarantenne

México

Old Mexico, The Go-Betweens
Mexico, Morrissey
Mexico, Dennis Wilson

terça-feira, abril 20, 2010

Moda ODP Primavera / Verão 2010

Aleksei (eu)

... e se eu (agora) vos contasse que tenho vai para uns tempos (largos...) um problema para resolver que é em tudo o mesmo problema que o desenhador (no sentido, sempre, nobre do termo), que o desenhador da guarda da escada e do corrimão do Narkomzem (Aleksei, Alexey, Shchusev) também (por certo) teve que resolver vocês não acreditavam pois não...

O Aleksei resolveu aquilo, bem, com uma "horizontais"... mas que não me calham nada cá a meu contento...

pontapés na bloga

... acabei de apagar mais uma posta (extremamente engraçada, bah...) com o Mourinho, o Sant'Elia, o Guardiola e o Gaudi...
não sei (adenda) quero dizer... achei que havia ali um "paralelismo" (palerma), uma espécie de "justiça no resultado", no confronto entre o furioso futebol futurista dos italianos e o delicado futebol de "bola-no-pé" do modernismo catalão...

segunda-feira, abril 19, 2010

choques (e pavores)

ora aqui está uma posta (mais ou menos...) como a que eu gostaria de ter lido no Catedrais
deixemos a (banhada) da Catholic corporeality Vs Islamic geometricism de lado e passemos (directamente) às hostilidades: não será TAMBÉM, a produção de Marcos & Marjan, parte (e parte significativa...), do lixo que transborda dos caixotes de Dezeen e quejandos?

domingo, abril 18, 2010

Niépce















Tenham uma boa semana

a cavalo

... esta é só para avisar e aconselhar o Álvaro Domingues, o autor daquele livro de sucesso (anunciado na TV...) sobre as bordas das estradas * a passar, a voltar, a regressar, ao seu cavalo hippie...
... é que só mudam as drogas...

* (um livro em forma de blogue, mas que é menos que alguns blogues, com a diferença que custa, na Fnac - passe a publicidade, que não me pagam para isso... - 17.00 €...)

espelho meu

... passei boa parte da tarde (de domingo...) a voltar as voltas às páginas do livro (da Phaidon...) do Siza e descobri ("achei"...) que o Siza também desenha degraus com 0.175 M de espelho...
... foi na de Mallorca (muito melhor que a do Pego...), que faz (menos bem, mas nada mal...) as vezes da Ugalde...

... ODP, a desenhar degraus com 0.175 M de espelho (sempre que pode...) desde (pelo menos...) 1992...

Abril (Águas Mil)

Para além do discurso "piedoso" das boas consciências ecológicas que dominou (n)a blogsfera tuga por ocasião da última tragédia (natural) da Madeira justifica-se a leitura desta pequena posta: Então para os leitores desse blog fica o desafio: pensem na chuva, desenhem com a chuva, falem da chuva.

Falcum...

sábado, abril 17, 2010

Pesadelo em Peluche

Ser Checo (ou Basco)

Engraçado... como uma obra de um arquitecto americano (canadiano, na origem) "inspired by" um belo par de bailarinos de uma "comédia clássica" da "idade de ouro" de Hollywood pode fazer mais pela "identidade cultural" de uma cidade (capital) de um (novo) país que o obelisco (ou qualquer outro dos muitos deliciosos pormenores da obra no Castelo) do Plečnik...
podem dizer que é uma espécie de "regionalismo crítico"... só que completamente ao contrário...

Edward Said said: Golpilhares e (a mesma luta!) Massamá (boa!) também são Portugal

Já alguém pensou porque é que o JA dedicado ao "ser português" está carregadinho de insularidades, orientalismos e outros luso-descendentes com um pé em cada lado da fronteira...

(O Pedro Ravara podia fazer serviço público, poupar-me a demoradas e quase por certo infrutíferas pesquisas, e comentar aqui no ODP as obras dos outros magníficos sete publicados na L'Architecture d'Aujoud'Hui de Setembro de 1983...)

uma tourada

lindo (lindo) vai ser ver o amansado (o que a "maioria relativa" faz a uma pessoa...) o amansado "animal feroz" da (nova) "esquerda moderna" ao lado do sobrinho da tia mansa da (nova) "esquerda nova" (da tia) a aplaudir o alegre aficionado da (velha, velha...) "esquerda da esquerda"
moços, todos, de (en) forcados
dentro ou fora, da arena, não duravam (15 minutos) para gozar a fama da lide
entrem as chocas, ou abram a janela, das oportunidades

+ uma posta ODP sobre tauromaquia e outros pares deles (na testa)


















as "cores" (a "luz" não anda longe...), as "cores" não são bem estas, mas o scanner (seu brincalhão...) parece que tem vontade própria e (já não é a primeira vez...) gosta de pregar partidas...
vocês sabem como eu gosto do Siza mas isto é o "artigo genuíno" (o popular...) e não é qualquer Siza que lhe chega (em comoção, em e-moção...) aos calcanhares
vocês não conhecem porque não fica no fundo dos fundos fundilhos (ai as protuberâncias...) de um pro-fundo vale Suíço cheio de pro-fundas e densas e "telúricas" (e tectónicas, já me esquecia das tectónicas...) arquitecturas...
a despp. já alguém percebeu porque é que naquele proj. naquela obra do Siza para Gondomar (Gondomar!, Gondomar!) que é um pavilhão desportivo com bancadas em "pétalas" - de betão - dentro de um coliseu romano (o ideal para começar o terceiro milénio em beleza...) com palas brasileiras (ou serão... "angolanas"...) em tromba (rija) de elefante (qual Aveiro...), já alguém percebeu, enfim, porque é que o Mestre não se serviu dos espaços (perdidos...) dos espaços (de "servir"...) dos cantos (perdidos...) "entre bancadas" para arrumar umas (outras) escadas de subir às ditas bancadas...
quem sabe o Castanheira... o Castanheira... ou o Higino...

sexta-feira, abril 16, 2010

o feitiço do tempo

e por falar em casas de plástico...
confesso que demorei a apreciar a genialidade da Maison de Verre
em minha defesa apenas a esperança que a admiração por estas coisas da arquitectura seja sempre um pouco mais que as imediatas "evidências" que resultam (ou que possam resultar) do "contacto" com os primeiros desenhos, fotos e/ou... visitas...
porque um belo dia de nevoeiro (em Paris) podemos acordar e dar por nós na luz difusa (dos braços) de outra?
quem é que falava mesmo em marmotas...

A Casa de Plástico

Para o TAN, que gosta de Casas de Plástico

minúsculas

falta-me o talento e o saber do Almocreve para "captar" o "enredo" em toda a sua pornográfica... projecção (e falta-me a paciência para ir armazenando os - geniais... - parágrafos que quase me atropelam durante a condução...)
enquanto os ex-pertos (todos!) proclamam a mais que certa argentinização da economia da nação o PR "acampa" pela "checa" e é humilhado, e nós com ele, pelo tal (pelo outro - afinal havia outro...) Klaus...
esta é uma curta dedicada à minúscula maria, por estes dias deliciada com o insólito da "situação" e com (e cito) a "minúscula" Islândia

Desenho Cotado (na bolsa)

O vão fechou (para fim-de-semana) a 1.15 M.

quarta-feira, abril 14, 2010

esfora

10, 100 (mil!?...), o notabilíssimo artigo de José Forjaz no JA 237 por exemplo, quantas pessoas o irão ler?
fora a cultura portuguesa "lá fora" mais que um circo de vaidades para promoção de vaidades afinal bem (cá de dentro...) "internas" e o artigo de José Forjaz, ou do todo, pelo menos, algumas partes, merecia outro tipo de divulgação por livros como (por exemplo) este

As Tabuínhas do António # 2














Não faço o registo destas coisas com o cuidado devido (a quem!?) mas também é coisa para estar (a obra...) a fazer quase 10 anos...

- Olha mamã, agora sem pregos...

+ uma posta sobre John Coltrane no ODP

John Coltrane

Lady Day And John Coltrane
John Coltrane Stereo Blues

no resto, e ouvindo a primeira faixa do disco 2 do The Complete Live at Raji's, percebemos perfeitamente a "extinção" dos The Dream Syndicate
rock a mais (ecos aveludados de Reed, Young, Verlaine...) em tempo de minimalismos e ascenção (rise and rise) do hip-hop
rock a mais, fora de tempo (pouco depois o "grunge" voltaria a rodar e a trocar os pratos...)
too much, too late?
como se houvesse tal coisa como "rock a mais"...

terça-feira, abril 13, 2010

Mais duas Pinturas de Gilbert and George




Anos 90

sobre o domínio da "duvidosa prerrogativa" e a crítica da crítica à arquitectura reguila












... uma oportunidade de tomada de posição política sobre a ideia de "projecto"; e, dentro da ideia de "projecto", sobre a ideia de "autoria" enquanto duvidosa prerrogativa de decisão sobre a forma.
Trata-se, portanto, de um tipo de operatividade que advém dos mais profícuos fenómenos da arquitectura da década de 1990.

Arquitectos Anónimos, Variações em Torno da Autoria; José Capela, JA 237

Segundo esclarecem, podem todavia considerar-se que estes projectos resultam de um "verdadeiro espírito de equipa" e não de uma abordagem individualizada numa perspectiva de autor.

João Archer & Manuel Nunes de Almeida, Os Arquitectos do Segundo Modernismo; Ana Vaz Milheiros, JA 237

Autor (author), Team Spirit
I am a passenger

múmia salgada

... pela capa do JA diria que "ser português" é ser tontinho, fazer figuras tristes armadas ao "artístico", embrulhado em ligaduras, especado à beira-mar...

Ah - que lento... - já "apanhei"...
a fotografia do tontinho deve ter sido "inspirada" na figura do PVG * a passear numa praia do índico com as calças arregaçadas pelas canelas...

* anti-fascista amigo dos pides, do Obama e do Lenine MTV...

ao redor das Torres do Aleixo

não desgostei de ler o artigo de Alexandre Alves Costa, Tipologia e Luta de Classes: A Propósito da Demolição das Torres do Aleixo no Porto, ao redor (precisamente...) das Torres do Aleixo
teria no entanto preferido maior precisão na datação do projecto e obra
dizer que os primeiros desenhos datam de 1968 e que a construção ficou concluída em 1976, deixa um longo intervalo de indefinições e dúvidas...
o "poço" ou saguão central, por exemplo, poderia também ser relacionado com o seu contemporâneo Walden 7 (de 1974) ou com alguns átrios de hotel da mesma... "época"...
também gostaria de ter lido mais sobre a organização interna dos "fogos" e sobre o seu agrupamento
(embora não seja muito difícil de concluir pela foto da vista do rio e pelo que é mencionado no texto, um "norte", na planta disponibilizada, também tinha dado o seu jeito...)
creio que é precisamente na questão da "orientação" e "agrupamento" que a "comparação" com as (mini) torres de Nuno Teotónio Pereira nos Olivais podem fazer algum sentido... (o resto já acho "abuso"...)
em vez do up-to-date para os HLM dos darlings (também tu, AAC...) Lacaton e Vassal também teria preferido um "link" (mental, que fosse) para os geniais flats (apartamentos) @ Hansaviertel do Alvar aalto...
numa coisa estou de acordo... aquilo habitado pela classe média (alta, muito alta...) era um mimo digno de todos os desvelos patrimoniais e outras orgulhosas classificações...
mas não é, não será sempre, assim?...
(e a blogosfera de arquitectura da inbicta não posta nada, nada, nada!?...)

aos papeis

o tempo mudou (está de cortar os pulsos...) e trocou-me as voltas... "mais postas sobre losangos", dos locais, dos portugueses, em field trip(a) digestiva (do almoço) terão que ficar (ou, de todo - mas que falta de agenda bloguística...) para mais tarde...
ficam os (rally) papers (nojentos) reais ou virtuais
o NYT traz um artigo de truz sobre os SANAA ainda em... porvir (or not...)
vai uma aposta em como daqui a mais 80 anos (quem cá estiver que a pague...), em como daqui a mais 80 anos serão menos o que se irão dedicar ao estudo da "ouvre" da dupla nipónica (Sanaa, who?) que os que irão continuar a admirar o edifício Art Deco (que o autor do artigo nem sequer achou por bem "identificar"...) de Henry Sauvage?
no Architectural Record um artigo, que eu ainda não li e que por isso mesmo recomendo sem problemas de consciência, sobre a intervenção em três obras de Breuer (ajoelhar) Neutra (rezar) e Schindler (___)
sobra o J (ponto) A (mas o meu oftalmologista não quer que eu dê cabo da vista a esmiuçar o corte longitudinal pela das 11 mil delas...) e sobra a inveja por o MGD já ter lido o livro do (fidalgo - puf!) homónimo (mas depois logo tas conto...) que eu também quero ler...
agora, apenas e só por mesquinha e vingativa vingança, vou rever os meus velhos (tremer) slides com as outras vistas da volumetria (que bela, vista de baixo, ou de longe... de nascente...) da fidalguia obra-prima...

segunda-feira, abril 12, 2010

o J (ponto) A não tem hiperlink (yo!)

cruzei-me com o carteiro no meio da rua quando ia para beber um carioca (fraquinho, fraquinho...) e "recepcionei" o embrulho com o JA
já li umas tantas (quem sabe mais tarde...) mas esta é apenas para dizer que se quiserem continuar a "linkar" o ODP o façam com o mínimo de inteligibilidade e respeito senão pelo "ponto e linha" pelo menos pelo mudar de linha...
é que eu posso escrever mal mas lido conforme "editado" no JA nem eu m'entendo...

domingo, abril 11, 2010

cont.

claro que um Siza que tivesse permanecido Aaltiano e por assim dizer (as palavras têm cá uma carga...) humanista, não teria desenhado aqueles cinco degraus à entrada (ou à saída) com aquela... displicência...
claro que um Siza... Aaltiano não teria deixado ao quase exclusivo das geometrias (veja-se aquele "bico" entre dois dos quartos...) o que aos corpos (e ao espírito...) também quer pertencer
e claro que o (jovem...) Siza da Casa de Chá, não teria desperdiçado, não teria deixado passar em "branco", a diferença no "pé-direito"... não sem antes ter tentado umas frestas para deixar entrar a luz, como, da Casa de Chá, nos ensinou a ver o Portas...

o condão

Tenho a certeza que o Carlos Castanheira para além de bom arquitecto é uma excelente pessoa e uma daquelas pessoas (excelentes) que sabe, enfim, algumas coisitas sobre a obra e o "método" do Siza, mas acontece que eu não tenho muita paciência para as leituras sempre poéticas, pessoais e "próximas" que o Carlos Castanheira faz das obras do Siza.
O que escreve sobre a Casa do Pego no grosso volume da Phaidon não só não é excepção como teve mesmo o condão de me irritar.
Será, afinal, estará, afinal, a Casa do Pego assim tão distante na origem (Aaltiana, ao que parece...) da Casa de Chá da Boa Nova!?...

apesar

Dir-se-ia (agora sim), pela leitura das postas e outros textos sagrados das Catedrais, que os Sanaa ganharam o Pritzker apesar da obra

Losangos de Gerrit Th. Rietveld










Link, Link, Link e Link

Hexaganos é que é mais à pazada...

NO AGE


Age (less)


sábado, abril 10, 2010

Zeal (excesso de)

sábado 7. AM
diário, riscar, semanário, do capitão AM a bordo da nave (dos loucos do) ODP
muito trabalho, muito ca(n)sado (com o trabalho)
deitar cedo (e tarde erguer...), dormir (profundamente), passar pelo sono profundo e sonhar (resolução gráfica de luxo) tremendamente...
acordei a pensar num pormenor do lambril (e em outros 500 pequenos e grandes imbróglios ainda por resolver a meu contento...)
esta semana perdi toda a vergonha a desenhei um vão (só para verem como é que isto vai...) em forma de losango...
bem, na verdade não é bem é um vão... é mais um "buraco" num sombreador tipo gueixa, perdão, reixa, como aqueles da tradição das nossas portas varandas e "casas de fresco", para enquadrar (os arquitectos gostam muito de enquadrar...) uns, bem... enquadramentos e ainda para deixar "passar umas vistas" nas mais (im) previstas direcções...
estou a tentar desenhar de memória (difusa) e a copiar outras coisas que (re) conheço dos livros
o habitual
a treliça da Brand (se calhar devia copiar antes o interior do Faculty Club...) do, bem... do (du, du) do costume, o embrulho da Zimmermann dos MLTW/Turnbull, outras, de infância, que agora não importa (nada) estar para aqui a identificar...
um escândalo, como uma platibanda, enfeitada
até fiz, construí, uma maqueta
leituras em pousio
gravações (dá cá o meu...) também a aguardar
o meu amigo H. recomendou o Dot. com ("a história de Pedro, jovem engenheiro de 27 anos desterrado numa pequena aldeia do norte de Portugal..."), somei-lhe o Grizzly Man (mais pela Banda Sonora do Richard Thompson que nunca cheguei a ouvir que por outra coisa qualquer...)
e ainda há a Emma e mais não sei quê...
He's pleased with himself, so pleased with himself, ah, ah
ah, para a semana é que vai ser...

quarta-feira, abril 07, 2010

Adenda: Proposta para a próxima posta de "arquitectura portuguesa" a publicar no Dezeen


o casório

por todos os motivos...

entrevista (recente) a RV e DSB
é apanhar as pontinhas...

terça-feira, abril 06, 2010

Rumor de Kimonos

O Pedro MC do Catedrais escreve um raio de umas postas tamanho XXL que (em muito) dificultam a (concentração das ideias e a estruturação da) réplica. Esta não é excepção. O melhor de postas com estas, com aquelas, características (para além da chapada de luva branca no Figueira - depois admiram-se que ninguém queira pagar para ler jornais...), o melhor, ia dizendo, é a possibilidade de "perpetuar" o debate (a confusão...) sobre o exercício de uma das mais velhas profissões...
Do resto, discordo em quase tudo...
Diria, com Kahn, que a arquitectura começa com o quarto, com a entrada da luz, no quarto. Que a Arquitectura não é mais que o nome que damos à tomada de consciência ("intuição sensível e intelectual") da emoção (à falta de melhor palavra...) da emoção que essa "Luz" pode provocar e fazer acontecer, em nós.
Não se trata de querer (polemicamente) desvalorizar as "arquitecturas de papel" mas é para mim totalmente incompreensível a paixão do Pedro por uma obra/projecto que se crítica com esta violência (a paixão pela destruição e por outras ruínas são romantismos serôdios...), a adoração por uma obra que se preferia "ver" (!?) NÃO construída...
Dos arquitectos e arquitecturas que mais me encanta(ra)m quero (desejo), mesmo quando se possam tratar de obras "menores", as obras.
Não renego nenhuma obra do "meu" Venturi e chego mesmo a sofrer (horrores) com a ausência, "mutilação" e/ou a incompletude das (pobrezinhas) que de uma maneira ou de outra foram ficando pelo caminho... (do mesmo jeito e com o mesmo entusiasmo com que "rejubilo" com a boa sorte das vencedoras e das sobreviventes...)
Não há nada na porcaria de um rascunho, de uma "linha" não sei quê, no estudo de uma planta ou de um corte da (tua) Kitagaita que supere a experiência (fenomenológica, se quiseres...) da obra.
Não existe, por mais extraordinário que seja, nenhum extraordinário esquisso do Gehry, que dispense (como na "leitura" dos folhetos medicamentosos...) o consumo da "droga" (leia-se, o quase milagre da existência, física, do Gug de Bilbao...) da mesma maneira que o rumor de kimonos não substitui a presença (...) das gueixas.
Não era nada disto que eu gostaria de ter dito ao Pedro (até porque antes uma gueixa à mão, que uma mão cheia de nada...) mas, olhem, foi o melhor que se arranjou...

segunda-feira, abril 05, 2010

A Arquitectura Zen em Matosinhos

domingo, abril 04, 2010

Cover

See that my Grave is kept Clean

Tenham uma boa semana

quinta-feira, abril 01, 2010

Boat to Bolivia













Uma posta-link para a F. (a única leitora do ODP que não terá partido para o Allgarve... para o Allgarve, ou para a neve...)

Teatro da Páscoa

um engarrafamento de loiras (nas loiras)
uma franga assada (na guia)