domingo, outubro 31, 2010

quatro movimentos

Béla Bartók - Music for Strings, Percussion and Celesta I, II, III e IV

a "analogia" entre a "peça" de cima e a Stretto House de Steven Holl é o tipo de conversa (converseta) que me tira do sério...

mais uma posta sobre concursos e a TAL

como é que é esta proposta ficou classificada em segundo lugar, logo atrás do mar de branco para salão de casamentos saloios é que é...

(ainda se tivesse apostado num casinhoto perdigoto em algomerado negro de cortiça...)

Halloween

Father Junipero

não fazia a mínima ideia (as coisas que uma pessoa que lê descobre...), não fazia a mínima ideia que a competition para o "Junipero Serra Shrine" tinha feito parte dos "meandros" * para a encomenda do projecto para a Catedral de Nossa Senhora (Our Lady) de L.A.
fiquei curioso em saber se algum dos outros quatro convidados chegou a desenvolver projecto para a Catedral...
fiquei curioso em saber mais alguma coisa sobre as outras três (...) propostas para o Shrine...
se alguém tiver algo a acrescentar...

* pela descrição do Moneo não é possível entender se a competição para o Shrine é anterior à apresentação de propostas para o projecto da Catedral ou se o mesmo ocorreu durante a elaboração das propostas para a Catedral

sábado, outubro 30, 2010

até as focas gostam

... da utiliteira utilidade de um certo tipo de homenagem em certas alturas, digamos, mais carregadas de tensão pré-eleitoral...

(agora, sim, vou finalmente "divisionar" - de, "as in", "Di-Vi-Di" - a rodela do livro...)

oh, e que pena (que eu tenho) que ninguém tenha agradecido ao Hermann Baur...

sexta-feira, outubro 29, 2010

/


terça-feira, outubro 26, 2010

the Mumps

escavacações

estava eu a ler o 21 remarks, a rever a (fabulosa) planta do Museu Romano de Mérida - aquela em que a nova estrutura (orientada segundo as calles modernas) se sobrepõe às orientações da "malha" romana - e pensei na semelhança (não, não é mais uma posta sobre...), pensei na concomitância com as escavações artificiais do Eisenman
um pensamento original!?
a escavacação do "tema" fica para os Críticos...

(só não gostei tanto que o Moneo não tenha mencionado, uma única vez, a "nova ordem romana" - o casamento perfeito entre o antigo tijolo e o "moderno" betão... - do Kahn...)

a "blogosfera de arquitectura" nunca existiu (mesmo)

os A.S* (parece que) têm uma casa na Exp. da TAL no CCB e o Pedro MC ainda não postou nada sobre isso...

segunda-feira, outubro 25, 2010

eu estava quase a-deprimido mas o-depois

esquina (bater as)

esta foto não a-mostra bem o que eu queria (o que eu queria a-mostrar fica um pouco mais para a direita...) mas esta (posta) é só (serve a presente posta) para partilhar com a humanidade (e mais além...) a minha nova paixão por uma (velha) esquina de Lisboa
a maneira como a diagonal (outra "excepcional diagonal"...) corta o volume (a massa) do "edifício-quarteirão" no "ajuste" à (outra diagonal) da rua, a maneira (quem terá sido o génio...) a maneira como o volume "dobra" a meio da pilastra...
para a próxima vou ter que te fotografar
(a...)

(também estou apaixonado por um outro viaduto de um "ramal de acesso" - promíscuo - a uma auto-pista mas não digo qual é porque não quero lá grafittis...)

21 Remarks

comecei a ler o Remaks on 21 Works de (e sobre) Rafael Moneo
e estou a gostar muito (muito)
é o oposto da verborreia da oficiosa "crítica", perdão "Crítica", da arquitectuga que fala e fala e fala...
é um livro, um belo testemunho/testamento, de uma mui digna (e ainda "activa") carreira na arquitectura, sem revisionismos, deslocadas vaidades ou hipócritas modéstias
um livro que "reposiciona" as obras no seu (delas) tempo, seja esse tempo, o passado o presente ou o futuro (da obras e da "disciplina")
um livro que procura, nas obras, a actualidade do pensamento que as mesmas provocaram e (possam ainda) provocar
leiam-no

Thornton Heath

na prática da arquitectura contemporânea os FAT são, parecem ser, dos poucos, que se dedicam a reflectir sobre as "lições" (o "simbolismo", o "ornamento aplicado", etc.) do(s) Venturi(s)
as "letras" sobre a entrada para esta Library recordam, inevitavelmente, as "letras" na platibanda do Castle Ashby que Venturi "linkou" no seu (deles...) Architecture as Signs and Systems
a "informalidade" do interior (do pouco que nos é mostrado) também remete (o calor das madeiras, etc.) para essa especial qualidade que o (casal...) americano foi buscar (entre outros) a Alvar Aalto
informalidade que se reflecte igualmente na "excepcional diagonal", no (falso) atalho estrutural (shortcut) entre o pilar e a viga do "pórtico" (cómica e deliciosamente absurdo como um daqueles "templos" do Chipperfield em cima de um "cubo de vidro" de Philip Johnson...)
por outro lado, o pormenor do "encaixe" do "apoio" da viga no pilar (do mesmo pórtico de entrada) não pode deixar de a-remeter para os (difíceis...) "encaixes" nos pórticos do Museu Kimbell do Kahn
o alinhamento da alheta com a "espessura" do "L" em LIBRARY é puro gozo (e muita qualidade de desenho...) "pop"
e sem o que seria uma agradável visita, por aqui, por enquanto, me fico

sábado, outubro 23, 2010

mais uma posta extremamente fácil e o cepo

passei, ribeirinho














passei (o) ribeirinho, por Lisboa e (a) Tal
o Champas center (tanta pompa com a inauguração...) ainda não se pode a-visitar
do pouco que se viu, aprova (continua a aprovar...)
reparo, apenas, para o corredor "vidrado" da "ponte" em "tube" - não havia necessidade... - de "ensaio"... (eu sei que aquilo é tudo um pouco late late Stirling mas eu gosto... e quando comparado com o que por aí vai...)
visto do rio (o que é que a RTP é a mais que o ODP!?...), comparado com o volume do CCB - com a escala dos cruzeiros turísticos... - a-percebe-se (ainda) melhor
da Tal, propriamente dita, bisitou-se, mas desta vez sem aprovar, as exposições do Museu de Electricidade
JLCG e meta-matateus dão as "boas vindas" a-projectados (como os deuses que são...) na parede da (obrigatória...) casinha em aglomerado negro de cortiça...
a-retirado o desdobrável do frigorifico "design" (casa, frigorifico, topas...) penetramos - chão de alcatifa de ráfia, bancadas em "estrelas" (bolimétricas) de cinco "pétalas" - penetramos (white, round...) na paz do branco...
o "conceito expositivo" (nem quero saber o nome dos autores...) é de uma infelicidade atroz
os projectos (Cova da Moura ou Casa de Luanda, tanto faz...) ocupam as ditas "pétalas" das bancadas planas dispostas como as mesas de um salão de casamentos (pimba)
as bancadas planas dificultam (e de que maneira...) a "leitura" (do conteúdo) dos painéis e/ou das maquetas (algumas, dentro de umas caixas pretas, são quase invisíveis...), convidando a "passar depressa"... (pena não poder circular por entre as mesas dos convidados com uma bebida na mão...)
com a Cova da Moura, então, não perdi muito tempo
se eu estivesse interessado em projectos de estudantes ia para professor... ou consultava aquelas revistinhas que publicam trabalhos de alunos...
pior, um pouco, a selecção dos trinta para a Casa de Luanda
à excepção de um, dois (vá lá - generosidade... - de uns três...) projectos que cumprem (os mínimos) com o que seria expectável, a maior parte das propostas (seleccionadas...) não parece sequer preocupada com o "contexto" do projecto em causa...
abundam as soluções "design", muito bonitinhas e "rigorosas" próprias de qualquer "vivend-oca" (...) "moderna" (em "L" em "corredor"...) da tugolândia
as fragilidade (consolas em taipa, etc.) do primeiro prémio assustam...
um simpático casal, ela a viver e a trabalhar em Moçambique, estavam estarrecidos...
como é que paredes de taipa com 30 (trinta) centímetros e coberturas em taipa (!?) irão aguentar (sobreviver...) à época das chuvas!?
como é que a água das chuvas irá ser escoada daqueles (muitos...) pátios...
descansemos... deve estar tudo "coberto"... o Siza, afinal, estava no júri...

o crítico (dos justos) a mais a sua senhora (a crítica) dormem o sono (dos justos) a salvo das picadas dos opinadores abelhudos














na parede, claro, o retrato (aqui sem esfregona) do grande escrutinador...

sexta-feira, outubro 22, 2010

"By the way, did you remember to feed the canary?"

ninguém esperava aqui (uma posta sobre) a notícia da prisão de um mafioso italiano no Bombarrall

não é que a notícia da prisão de um mafioso (italiano) em Portugal (se é para começar a prender mafiosos...), não seja, em si mesma, suficientemente perturbadora - um empresário estrangeiro instala-se em Portugal, dinamiza a economia local com tudo o que há de bom e do melhor... o mínimo que se pode, deve, esperar, é uma merdalha no 1o de Junho, uma comenda de comendador, um doutoramento "honoris causa", a presidência do clube de futebol local ou um lugar no "executivo"... - agora, para o que eu não estava, (e ainda) não estou, preparado, é para a prisão de um mafioso (of all places...) no Bombarrall, numa "villa" (apareceu de esguelha no monitor - só queria que vocês também vissem...) numa... "villa do sossego"...
quero dizer, o que é que aconteceu aos (magníficos) palácios (decrépitos) na Sicília, às "casas nobres" de Milão, às villas (precisamente) da Toscânia, às agências do banco do Vaticano em Roma!!!???...
logo agora que estamos em crise (desgraça das desgraças...) é que vamos começar a perder a compostura, o estilo, e a abandalhar na elegância...

quinta-feira, outubro 21, 2010

a-tualidades a-tualizadas

a TAL 10 achou que era informação a mais... e entre a posta de ontem e esta posta, de hoje, apagou, eliminou, quatro dos cinco bonecos...
sobrou o render (Jimmy renda-se) do primeiro lugar, coordenado pelo bejense Pedro Sousa
pode(m) continuar a espreitar o segundo classificado aqui (os outros não sei...)

quarta-feira, outubro 20, 2010

a-tualidades noticiosas

a TAL 10 a-mostra uns bonecos dos premiados para aquele concurso da casa de Luanda...
um pouquito mais de informação, uns desenhitos vá lá, também não faziam mal a ninguém...
pensará (acaso...), algum dos responsáveis pela coisa, que isto é maneira de divulgar arquitectura...

the hardest (botton) *

o botton (que eu, evidentemente, nunca li, nem vi, nem quero ler, nem quero ver, mais gordo) o botton é um parolo inglês muito admirado pelos parolos tugas (que admiram parolos ingleses)
o botton pensa que a república de weimar é um acampamento hippie em surrey ou uma revolta (vermelha) no 12º (décimo segundo) piso de uma torre de arquitectura brutalista na proleta she-ffield
comparado com o botton o carlos, o príncipe, é uma Peg (intelectual)
de Bartlett

* os comentadores da "blogofera de arquitectura" :) são tão tímidos, tão sérios, tão aborrecidos (chegam a parecer uns académicos do c***) :) que eu tive que fazer uma perninha na caixa de comentários do marado
na

23

- por cento
- graus

- centímetros

terça-feira, outubro 19, 2010

Way to Bartlett


















a darling Peg e a minha querida Alzira que me desculpem...

GA ~

gatona, gostosa, (a) imperial, asiática
e o Pedro MC (a) preocupado, (quase a-mofinado) com o pormenor do... "pelo"...
nada de grave... com a pequena grande ajuda dos amigos, dos "colaboradores", com as opiniões, certas, aquilo passa-lhe (vão ver...) que é um instante...
(tinha estado, noutra ocasião, para escrever, para opinar, sobre esta obra... começou, a "comichão", pelo irritante paleio do "gato" do Castanheira - antes o gato do Raul Lino... - no "belo" Phaidon da "Função"... mais tarde, ao folhear, no mesmo livro, o "catálogo" dos "auto-maneirismos", os tre-jeitos do Siza elevados a "Siza ao quadrado", o Siza que "transforma" as citações ("nomeadamente") de Kreuzberg e do banco (Borges e Irmão) de Vila de Conde, em matéria de autor... não pude deixar de pensar que gosto mais, da obra, quando o olhar é para "fora"... e em frente...)

e por falar em "Siza ao quadrado"... olhá-gata (que profissional...) do FG
filho do Siza, "afilhado" do kualhas... esta é a obra (ei-la) em que o regionalismo crítico colide, melhor, esta é a obra em que o whatever contemporâneo embate "contra" (!?) o regionalismo crítico
cá prá mim o direito ao disparate devia estar salvaguardado, consagrado, em toda e qualquer proposta de revisão da constituição...

tentei falar, no outro dia, sobre esta coisa da "facilidade" em postar "semelhanças"
ninguém me ligou (é no que dá ter razão antes do tempo...)

significativa (não?), neste nosso tempo (zeit, zeit, baby) das "contaminações" (cruzadas) e das "con-fusões" (a frio) dos "híbridos", a quase querela entre os proletas dos blogues e os barões da academia...
por uma vez, que seja, o separar das águas...

segunda-feira, outubro 18, 2010

posta pouco original sobre a banda sonora da "crise"

os músicos, alguns dos músicos que ainda interessam, lá vão procurando "reflectir" (sobre) a ("cantata" da) "crise"
depois do também já por aqui postado The Complete Banker dos The Divine Comedy, chegou, está a chegar, a nova rodela (a nova costela!?) de Elvis Costello
acho que só a capa já diz quase tudo...

é só uma, a minha, opinião...














quando os blogues eram modernos
mal-dizentes e mal vistos pela academia
condenados à união dos excluídos
em salões de independentes

domingo, outubro 17, 2010

Nuno (o) Grande (Escrutinador) III

Nuno (o) Grande (Escrutinador) II

Nuno (o) Grande (Escrutinador) I

eu, ODP, adoro a libertinagem dos blogues :)
a opinião de NG está prá "blogosfera de arquitectura" como a opinião de Sousa Tavares (filho) está pró "Espesso" e eu quero que os Sousas Tavares e as Claras Ferreiras Alves e essa pandilha toda do opinanço "abalizado" (e pago...) bá pelo cano
a blogo está cheia de treinadores de bancada / a academia e as revistas carregadinhas de intelectuais... pois...
ah, como é perfeito o mundo das dicotomias a preto e branco dos Grandes, como é cómodo esboçar um tratado das Tordesilhas da inteligência e do "mal-dizer" e depois escolher como nosso, para nós (quem parte e reparte...), o lado "certo"
o NG acha que muitas das postas que se escrevem por aí não dão "trabalho", que não exigem "investigação", leitura (nomeadamente de outros blogues), consulta de fontes, "viagens", etc.!?
leia melhor!
digna de um treinador de bancada é a opinião de NG sobre a actividade de tantos e tantos bloguers (e não apenas e/ou necessariamente os de arquitectura) que, pelo que diz (e escreve), desconhece
mas mais grave que escrever sobre aquilo que desconhece é querer fazer - quando fala sobre o rigoroso escrutínio de tanto do que se publica por aí (e não apenas em Portugal...) - é querer fazer os outros de parvos
no meu ODP, ao longo de quase 5 anos de postas, tenho vindo a prestar particular atenção às publicações de arquitectura: considerá-las um exemplo de "rigor" é, no mínimo, patético
dizer que os blogues acertam no prognóstico depois do jogo (está a falar do quê!?) é não dizer nada
o "problema" dos NG's é precisamente o inverso
ele(s) sabe(m) que pela blogo vão ficando umas verdades e é isso, (mal) habituados que estão aos salamaleques das academias, que os incomoda
a última frase do comentário é esclarecedora
o que interessa não é o que se escreve, mas "onde" se escreve
se desistires dessas tuas parvoíces Pedro, se pedires a bênção dos papas dos suportes "credíveis" (quais!?...) porque "escrutináveis" ainda te safas...
o aviso (uma espécie de sinistra e velada ameaça...) está feito

sexta-feira, outubro 15, 2010

Guindastes não! Tipicidade, sim! ("nessa altura o país já sabia"...)

Só em Agosto passado, mais de 40.000 tripulantes de navios de cruzeiros atracaram em lisboa. Quem desceu até à cidade foi então recebido por um cenário de contentores e guindastes, mas nessa altura o país já sabia: a porta de entrada na capital portuguesa para quem chega pelo mar e entra no Tejo está prestes a ser transformada e a tornar-se num palco de recepção a uma cidade que se apresenta na sua maior tipicidade e qualidade paisagísta.

São José Sousa; Terminal de Cruzeiros, Um edifício aberto à cidade e ao rio, Idem

(... a proposta dos arquitectos Aires Mateus, classificada em segundo lugar, parece ser das poucas, senão mesmo a única, que procura pensar a arquitectura para além - pobre "disciplina"... - para além da coisificação fetichista do "render"...)

out of time

quinta-feira, outubro 14, 2010

a "blogosfera de arquitectura" nunca existiu

começou a trienal (não começou?)

Lasciate ogni speranza, voi che entrate

no outro dia (na biblio lilás) gostei de ler um artigo num (qualquer) "suplemento cultural" (já não posso precisar qual) sobre uma exposição de Jorge Pinheiro ("Realmente Real", Galeria Fernando Santos) com obras "antigas" agora ("fisicamente") executadas
o artigo defendia - bem, diga-se - o seu ponto de vista sobre a "actualidade" e o valor das obras
na arquitectura, uma "disciplina" idealmente menos sujeita a modas, manias do "novo" e pressões do mercado (das galerias), são poucos os exemplos (que agora recordo) para a construção de projectos... antigos...
é mais "normal" assistir à construção de projectos, à conclusão de projectos, que por um motivo ou por outro se arrastaram no tempo (a conclusão recente de uma igreja de Le Corbusier é um bom exemplo) que à execução, propositada, de projectos que, "a seu tempo", não saíram, não "passaram", do "papel"
já aqui postei sobre o memorial do Kahn que está agora (muitos anos depois...) para construção e há também o "caso" da Wall House mas não estou, assim de repente, a ver muitas mais...
calculo que, para além de mais prosaicas "razões", isso possa ter a ver com o "credo" no "zeitgeist" que ainda domina muito da nossa maneira de pensar (?)
uma "reconstrução" assim a modos que "integral", por exemplo, continua a causar os maiores dos calafrios
tenho que procurar (nos JA's!?...) um artigo do Souto (confere) sobre uma obra do Moneo...

... pois não ides deparar-vos com um espectáculo em “reprise” porque, então, não vo-lo havia apresentado e porque não teve existência aquilo que agora o constitui.

até lá, entre-tenham-se...

horário nobre

no país real do país do magalhães, o "improdutivo" povo perde noites de sono e dias de trabalhos a tentar obter uma porcaria de uns cartões (para seu benefício? não, para pagar portagens...)
na assembleia, deputados trocam acusações que metem doenças (bipolares) e - é "irreal"... - jogos para "play-station"...
o (muito bem pago...) pivot anuncia, visivelmente excitado, com as orelhas a dar a dar, um novo aumento de imposto (para o "malte", para "perfumes de marca", não...) para o mítico leite com chocolate da UCAL... isto enquanto a "repórter" "entra" (pelas nossas casas a dentro) em mais um dispendioso directo (informação espectáculo é informação espectáculo...) de um supermercado, como se estivesse, como se fosse, uma "personagem" num dos (não menos míticos) vídeos dos Pulp...
os trabalhadores gregos com salários em atraso boicotam o acesso dos turistas ao Partenon (turistas japoneses - como na cantiga do Caetano... - surpreendidos, fazem os que os turistas japoneses fazem: tiram fotografias)
daqui a pouco a "Judite" entrevista o "Paulo"
Bento
e dura e dura e dura

quarta-feira, outubro 13, 2010

composição


falemos (outra vez) da trienal


















... da superioridade moral do membro privado:

A Trienal tem muito mais valor por nascer da sociedade civil, por não ser mais um braço do Estado.

João Pedro Costa

... volta (te) Freud, estás a-perdoado:

A partir de quinta-feira, 14 de Outubro, Lisboa vai erguer o ceptro da arquitectura.

São José Sousa

... perdemos por uma unha negra de uma arquitectura "branca" (e por uma espinha da cabeça de um chicharro do Bahrein):

(...) foi in extremis que Portugal não ganhou (em Veneza) o prémio de melhor representação nacional.

José Mateus

tuto "in": "arquitecturas" ("O jornal de negócios do mercado das cidades"...)

(leia-se projectar)












muitas vezes, quando não tenho nada para fazer (quando não tenho problemas de projecto para resolver), ou quando não me apetece projectar, o que tenho para fazer, gosto de desenhar, de memória, arquitecturas... "clássicas"...












outras vezes, em que também não tenho nada para fazer nem etc., gosto (EMON) de explorar (todas) as possibilidades de inventar "existências máximas para orçamentos mínimos"
esta foi "extraída" de uma brincadeira (leia-se projectar) para uma amiga e tem, para além dessa acrescida "responsabilidade", a curiosidade da apostar num pequeno pátio ali a nascente da pequena cozinha para... para whatever...
em banda, com um máximo de 6,5 por 14, não vão encontrar melhor...

terça-feira, outubro 12, 2010

Há mais arquitectura para além da arquitectura da República de Weimar (sim, também existe a arquitectura da Red Vienna)

indian resort e outras histórias

... ou quer o TMS convencer-me (ou outros, convencerem-me), que um edifício com esta "gravidade" ficava melhor (melhor "integrado" e melhor "contextualizado") numa qualquer "Carnaxide" da nossa desgraçada sub-urbanidade, que ali, à beira-rio!?...

... ou é necessário recordar que o princípio do fim de NY - das cidades - começa, a dar-se, com a abaladiça das grandes "marcas" para paraísos (perdidos) pelos terrenos (mais baratos...) dos verdejantes prados vizinhos...

foder ou não foder, eis o contexto

receei (receei - que raio de palavra...) receei que o xatoo estivesse a perder qualidades quando, na caixa de comentários desta posta do TMS perguntou se a "mancha de água" era o atracadouro dos "yatch's" (um xatoo ao seu melhor nível teria afirmado que a "mancha vermelha - a alastrar... - era uma "sample" de "sangue contaminado"...)
leio, agora, que estava apenas a comentar à defesa e a (a) guardar "os melhores argumentos" para posta própria
replicando o insuficiente argumentário de TMS (sorry T.), repete a ladaínha da falta de civilidade da implantação de um edifício privado em tão excepcional localização e a "atitude" "face" (a face...) ao contexto como sendo a de um hipotético desprezo pela (arquitectura da) cidade e pela "história de tudo o que o rodeia" (um argumento "estranho", muito muito pouco "revolucionário", que por certo não deixará de partilhar com a mais grunha e reaccionária direita da tugolândia e quem sabe - muito lá no seu âmago - com o próprio "sentir e sensibilidade artística" - uma marquise é uma marquise é uma marquise... - de Cavacus Xilva himself...)
sobre a instalação de unidades de saúde privadas (triste "sintoma" do estado a que chegou o estado do SNS xuxialista) muito haveria para dizer, mas por agora creio ser apenas oportuno recordar outras unidades de saúde (privadas) recentemente construídas em Lisboa, na Expo ou a voltas (paradas) pela "segunda circular"
de diferente, goste-se ou não, apresenta a fund. champ., um estatuto "cientifico", de "investigação", que a distingue e enaltece, um "estatuto" que na minha opinião "enquadra" - sem eventualmente plenamente "justificar"... - a "razão" sua localização
(e que cousa é essa de "justificações" em arquitectura - esta posta incluída - se não "trejeitos" artísticos para dis-torcer o bico da "nossa" linguagem em bicos - riscar - de linguagem "alheia"...)
em resumo, um equipamento de excepção com aquelas características, numa área urbana (ou quase...) degenerada (por oposto a "regenerada"...) junto a uma doca em Pedrouços não me incomoda minimamente (nem incomodaria muitos outros, estou convencido, não fosse o "sub-texto" - o "contexto"... - político da sua construção e divulgação...)
quanto à f*** mal dada... é caso para dizer que acontece até aos melhores... projectistas...
a ideia que a "forma" (Sibéria com ele...) do edifício é "anti-contextualista" (por não se "relacionar" com o quê em particular já agora...) parece "filha" da... natureza da mesma filha da putice de todos os obstáculos epistemológicos que fazem, com que querem fazer, da (forma da) arquitectura, tratados de "correcção" da melhor forma políticó-arquitectónica...
"correspondência" natural (grrr), "directa", entre a forma arquitectónica e a forma política pura e simplesmente não existe!
peço desculpa, pela linguagem, por tudo, ao TMS, ao xatoo, aos herdeiros (se os tiver) de Estaline, aos deserdados, todos, mas isso é apenas converseta (mole) de gente bem... intencionada... (e de conversetas de gente bem...)
a "arquitectura" como ensinam tantos autores e tantas obras não é "boa" ou "má" (leia-se, de "esquerda" ou de "direita"...) por ser "contextualista" ou "anti-contextualista"
por foder (ou não) com o "contexto"
(o arquitecto - não escrevo o nome que é para não o emparelhar com as palavras que vão ficando por esta posta... - o arquitecto do proj. em questão fez o que havia a fazer: partiu o "bolo", criou "corredores" e "corredores de vistas" entre o rio e a cidade, deixou um edifício "icónico" num sítio que, precisamente por ser de excepção, "pedia" um edifício "forte" e fortemente expressivo - escrevo ainda antes da esclarecedora visita... - muito como a Opera da outra baia... ou como o pav. de Portugal do Siza... estava até capaz de arriscar que as curvas da fund. champ. são como que a "pala" do Siza... disposta ao alto... e só não acrescento que são como "velas" porque agora no pós-não sei do quê "contemporâneo" não podemos ser... "simbólicos"...)
na sequência de limitadas leituras da noção de "regionalismo crítico", criou-se, deixou-se criar, a (falsa e perniciosa) ideia, que tudo o que é "starquitectura" (Kualhas, FOG, etc.) é anti-contextualista
de uma vez por todas... agora vai mesmo em maiúsculas: O GUG DE BILBÃO DO GRANDE, ENORME, FOG (GEHRY) É TÃO ANTI-CONTEXTO QUANTO O SÃO OS "REVOLUCIONÁRIOS" BAIRROS SOCIAIS (VANGUARDA HOLANDESA DOS ANOS 20...) DO SIZA...
e agora, vão
se
em paz

segunda-feira, outubro 11, 2010

falemos da trienal

antes e depois (que sobre as "casas" - HH, my ass - tb já 'tamos falados...)

domingo, outubro 10, 2010

Straight to the Top

aqui não deve chegar a crise...
a arquitectura é um pouco infeliz...
chapas retorcidas... depois do 11 de Setembro...
ou em calhando sou só eu...
já sabem o que é que eu penso da vida nas alturas...

Orçamento 0 - (tabu 1)

Uma arquitectura 0 (zero), de orçamento 0 (zero), como quem começa tudo de novo (esta agora saiu demasiado "moderna"...) outra vez...

Boa noite (Eis a votação do júri Sérvio reunido em Belgrado)

Sometimes I Wish I was a pretty Girl, compositor e interpetre: Robyn Hitchcock - 1 ponto
Essa Mulher, compositor e interpetre: Arnaldo Antunes - 2 pontos
Synchronicity, compositor e interpetre: Loundon Wainwright III - 3 pontos
(tudo faixas "2" dos respectivos discos...)
Ted, Woody and Junior (mais um tema sobre sabonetes...), compositor e interprete: Robyn Hitchcock - 4 pontos! (aplausos)
Gay Messiah, compositor e interprete: Rufus (Want Two...) Wainwright - 5 pontos!!! (lágimas e suspiros...)

e assim concluímos...

portogallo

ele sempre há blogues, bloguers (com os azeites...), muito mauzinhos...
afinal o JLCG sempre se veio de Beneza, "liberto", mas carregado, com um prémio...
um prémio Piranesi não sei do quê (pelo amor da virgem...) para aquela (admirável...) coisinha no Castelo S. Jorge...
quem no-lo informa é o site da trienal...
será que o dis-tinto júri também procedeu à visita das obras (?) a "concurso" (?) ou ficou-se pelas fotos dos costumes - que isso (de visitar as c-obras) é só para prémios e júris desqualificados...
prontos, pá... arrecada lá o troféu (de "consolação"...) e diz sempre que vais daqui...
ido de Portugal (very nice, molto agradabile, portugallo...) não há como falhar...

A República de Weimar (pudera!)














A república de Weimar (pudera!) está na moda. Para a esquerda ("chique a valer") "revolucionária" (de salão) foi a pior coisinha que podia ter acontecido a Alemanha...
Para mim (...) foi a república, o regime, que, sabendo dar continuidade à sólida cultura da sólida cultura alemã (isto agora levava-nos muito longe...), "produziu" a (sólida) arquitectura ("social-democrata"...) dos (entre outros) comunistas B. Taut e E. May...
(A arquitectura "social-democrata", na sua variação - sem avarias - "escandináv(i)a" (bar...), "produziu" - sempre entre outros... - o Asplund e o Aalto...)
Do outro lado (da cortina) a maravilhosa "ditadura do proletariado" também produziu... Produziu a decapitação (mais simbólica que literal, mas nunca abusando da arte da sorte...) das sublimes Vanguardas, produziu a pré-fabricação ao pior estilo (fordista) capitalista e (ah, sim...) produziu o monumental kitsch "(i)rreal-social" que partilhou (amiúde...) com outras ditaduras amigas ou (zangam-se as comadres...) "inimigas"... (da Praça de Londres - a arder... - à Av. Karl Marx é, de avião, um pulinho - O'Neill - de pul(g)a...)
Eu sei (eu sei...) que são postas como estas que, na sequência da tomada do poder pelas gloriosas massas trabalhadoras em justa jornada de luta "agendada" (isto das revoluções com hora marcada...) para o dia 24 de Novembro, irão assegurar o meu (fatal...) encarceramento (adulador!) na (nova) prisão de Stalingrad (ex-Pedrouços)...
E logo - cúmulo do azar... - numa cela sem vista para o rio...
Pois paciência... assim como assim sempre gostei de ver passar os comboios...

sábado, outubro 09, 2010

related links

cenas com ganas (o Pinho da EDP é que podia mandar notícias de Columbia...) e outras exibições...

orifícios caprichosos (mais uma posta ODP sobre)


(investigação de ponta) eu, por exemplo, sobre biogenética não posto



orifícios caprichosos (LOL)

... um espectáculo deprimente. Aquelas filas de janelas, dispostas como que num bloco prisional, apostas a uma parede monolítica e indiferente, são o retrato perfeito de um edifício que não quer saber da cidade nem das pessoas...

... que estas palavras (com o "discurso" dos "mamarrachos" procuro não perder tempo...) possam fazer recordar uma famosa polémica Vienense de há 100 anos atrás (ou, já agora, uma das críticas que também já ouvi fazer ao "bloco" azul no Gug. de Bilbão...) é que não deixa de ter a sua graça...

fabuloso # 3

o que me recorda a importância de deixar-me de postas (soubera eu como...) ambíguas e... irónicas...
o fabuloso, os fabulosos, Tiago, são menos panegíricos, adulações (ou palmadinhas nas costas) que perplexidades de um primeiro contacto (agora mais a sério...) com as (primeiras) "notícias" (os media mentem...) sobre a obra (temporariamente...) acabada (espero que o meu último comentário à posta do Pedro em resposta a um outro comentário do Francisco permita esclarecer a confusão...)
ODP é um blogue "não alinhado", mas olha que para "convergência de interesses" a (tua) escolha dos (teus) "companheiros" (de blogosfera...) Luís Rainha e Eduardo Pitta (esse FABULOSO crítico de arquitectura...) até nem é nada infeliz...
por último (mas muito mais importante...) de certeza que a violência da forma que o lápis do arquitecto lhe quis dar não é, naquele contexto - no "contexto" daquelas "relações" *... - uma excelente ideia de projecto...

* como quem pega naquela (falsa) linha curva (turva) do rio e a desata a (des) multiplicar...

(João, será que podes "desbloquear" o link para a tua posta sobre o então proj. para a fund. champ. no teu então hardblog...)

sexta-feira, outubro 08, 2010

XXL

Portugal, país pequeno pobre e periférico, sempre teve essa "dificuldade" com os tamanhos (XXL...) maiores... (Amoreiras, sede da CGD, o CCB, a nova igreja em Fátima, apenas para relembrar alguns dos "maiores" dos últimos anos...)
Poderá (deverá!?) a recepção crítica à nova Fund. Champ. escapar a essa condição/premissa...

Nicolau Nasoni *

... escapa-se então (das amarguras da teoria) uma tese, uma tese que defende(rá) que o (famoso) regionalismo crítico não é mais - no entre-cruzar de ex-pressões internacionais com ex-pressões locais ("os cruzamentos são muito importantes"...) - mais de mais daquilo que a arquitectura sempre foi...
(e será...)

* e quem diz Nicolau Nasoni diz Alcobaça, Batalha, Goa, Macau (que são tudo "sítios", certo!?...) arquitectura "chã", etc., etc., etc.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Allo Darlin'

frutos tropicais

Moderno Tropical ganhou um prémio atribuído por um Museu de Arquitectura...
Nós por cá (dentro...) não temos Museu nem Instituto (parece que vai haver uma "casa"...) mas já temos Trienal...
As coisas importantes primeiro...

ba(h) (o novo)

Através de informação jurídica disponibilizada, procurou-se clarificar se o exercício da profissão enquanto funcionário público ou contratado pela administração pública apresenta especificidades em face das obrigações legais que impedem sobre os arquitectos em geral.

ba (boletim arquitectos) 211/212

extra-ordinária frase... e chegaram a alguma conclusão!?...

segunda-feira, outubro 04, 2010

da qualidade do debate intelectual na arquitectura portuguesa

fabuloso # 2

Rated (X)

"a grand piece of prog rock in the post punk landscape of public spending cuts" like a (late) "space age" architecture for the early seventies film industry...
MAXXI isn’t amazing (what’s amazing architecture anyway...) it’s just dead boring
and I don’t mean that in a (good) "Learning From Las Vegas" kind a way...

Rated X

domingo, outubro 03, 2010

... 100


















Bruno Möhring
(o blogue é meu - comemoro o que eu quiser)

... agora imaginem que a arquitectura nos próximos 100 anos muda tanto (ou tão pouco) como aquilo que mudou (ou não) nos últimos 100... o quão ridiculos não serão os nossos desenhos, as nossas palavras, as nossas pequenas questiúnculas...

St. Teresa ao Altar N.º 3

cara ou coroa

primeiro foi o recruta do teixeira dos prantos na comovente comunicação de quarta-feira à noite à nação a confessar não saber onde mais "cortar", agora é o "gabinete de estudos" dos cachopos da "nova direita liberal" a "abrir o livro" das... sugestões...
democracia participativa, em directo, "na hora"!?...
apenas as duas faces da mesma incompetência...

geografia política

a China vai "ajudar" a Grécia
fico à espera (só não sei quando nem onde...) da "instalação", "política", "crítica", "multicultural", com a photo-chapada (fui eu que inventei...) das lanternas vermelhas na sagrada Acrópole...
como diria uma repórter (um pouco destrambelhada...) da SIC N em directo do backstage do estádio da lusa Atenas (como se os quatro de Dublin fossem o Papa ou - for goodness sake - o Abana...), momentos inesquecíveis, estes os que vivemos...

sábado, outubro 02, 2010

fabuloso

eu acho que é fabuloso

eu (ODP) não sei (ainda) se o edifício (que "navega" - ou não... - "contra o desconhecido"...) é ou não "fabuloso", o que eu sei é que numa disciplina tão marcada pelo "sistema" (mama mia) do "estrelato" o nome do arquitecto (que sempre é um arquitecto com um certo "nome"...) não chega (por não ser "local"...) a ser pronunciado...
oh, "words don't mean a thing"...

sexta-feira, outubro 01, 2010

S. Bernardo