uma não posta

Reino do Bahrein e outras não notícias

eixo, fora do (não, não se ensina disto nas...)

calculo que fosse (não sei se algum dos muitos biógrafos e estudiosos do Mestre aprofundou a questão...) calculo que fosse em obras como o edifício Montecatini que (o) Mies pudesse estar a pensar quando - em meados da década de trinta... - antes da abaladiça prós States, (ainda...) acreditava na possibilidade de uma arquitectura fascista "moderna", à lá Italiana...
o Ponti, infelizmente, não é bem visto (nem bem visto...) como um arquitecto de "pleno direito", pelo que a informação (detalhada...) sobre a sua obra (de "arquitectura total") não abunda
é no entanto difícil deixar de pensar no "palazzo" como um dos trabalhos mais qualificados não apenas do Ponti (compare-se, já no pós-guerra, com o Equitable Building em Portland do Belluschi...), mas de toda a construção em altura dos 30's (da mesma maneira que a Torre Pirelli de Milão nada fica a dever - muito pelo contrário... - à oustrageous torre Pam Am de NY ou à Tower of Change em Montreal...)
pela minha parte, do pouco que posso dizer que conheço, digo que gosto muito (no primeiro Montecatini), do desenho da estereotomia de pedra dos alçados... (a minha boa amiga é que me podia esclarecer se o Moneo não copiou já esse desenho não sei onde...)

carrossel

... matrecos-praia-duiker-pizza-cerveja-buraka-(musica-prá-carrinho-de-choque-#-1)-carrossel-(música-prá-carrinho-de-choque-#-2)

belo país (este...)

regresso ao regresso a Sizalinda para comentar um aspecto deste texto
afirma o comissário Delfim que recusaram a ideia (a imagem?) da arquitectura (portuguesa como sendo a arquitectura) de um "país belo" com uma arquitectura de "elite" para uma "aristocracia" (ou alta burguesia) "rural"
pergunto eu: a casa de JLCG fotografada pelos Guerra - ou mesmo a "casa nas dunas"... - o que são!?
afirma igualmente que queriam "coisas mais ligadas à vivência dos seus habitantes"
nesse caso porque não trocar as fotografias da Bouça que já toda a minha gente viu, por uma análise dos interiores ("efectivamente"...) habitados? porque não trocar a "imagem de marca" (Sizalinda...) pelo registo das aposições "eliminadas" no processo de conclusão e "reconstrução" da obra?
porque não trocar mais uma foto "sensível" de um vão da dita barraca de praia com poética paisagem ao fundo pela real habitabilidade daqueles compartimentos?...

morremos mais

o sucesso dos Beatles deveu-se (esqueçam as canções perfeitas...) a uma espécie de... "conspiração"...
Theodor Adorno, a mãe de todos os teóricos do rock, foi mais perigoso que o pelvis do Rei Elvis (infelizmente não conheço nenhum bom single do primeiro...)
os mega-concertos ao ar livre são usados para refrear o crescente descontentamento das populações (até o Abrunhosa sabe mais que isto...) e arruma-se o "caso" com o (um!) "exemplo" de um concerto de Leonard Cohen (ignorando, do genial artista, o teor de tantas e tantas "letras" - the poor stay poor, the rich get rich... - e até a versão para The Partisan...)
o blogue é um bom blogue, o assunto é serio mas... o ridículo mata mais que o capitalismo
do coração, pelo menos

The One (bar do céu)

(Freemason vocal club remix)
(Ellectrika's Starlight Remix)
(Stonecutters Mix I)
[Vj Marcos Franco 2008 & Freemasons Vocal Club Mix Video]
(Itchii's Chunky Mix)
(Matty Boy's Almighty Love Mix)
(Stonecutters Mix II)
Patrice extended mix
Andy Bernhard REMIX
The one (bitrocka remix)

re-search # 2

Franz Holzhammer

re-search # 1

Pela releitura (em diagonal) da monografia de PBJ sobre Hugo Häring, fiquei a saber que Winfried Nerdinger terá mencionado a "similarity" entre o Hufeisensiedlung de Bruno Taut e o "crescente" de Gmindersdorf em Reutlingen de Theordor Fischer.
Plausível, considerando quer a análise das obras (em "concreto"...) quer o facto de Häring ter sido aluno e "assistant" (por quatro anos) de Fischer.
Não menos plausível me parece a semelhança agora (em pesquisas...) "achada" entre o Hufeisensiedlung e o desenho que dá capa ao de cima...
Para meio pesquisador...

777

We are all going down, (but not) together.

grande coisa

deviam tentar a rua direita depois da meia-noite...

posta meridional

fui à vila (era assim que se dizia quando eu era pequenito...) com a intenção de bater mais umas da última obra-prima da incomparável (não existem, realmente, casas como estas...) da incomparável arquitectuga mas os "homes" estavam a fazer horas extraordinárias e resolvi adiar para melhor dia
como estava perto aproveitei para fotografar o prédio mais alto (ou um dos prédios mais altos) da minha terra
gosto muito, cada vez mais, dele
se se portarem bem e pedirem com jeitinho pode ser que ainda mostre mais alguma coisa
(ah, sim... e não vale a pena procurar pelo IAPXX...)

especial...

... Dan Flavin (para que a minha boa amiga não fique a pensar que eu também não sou um grande intelectual...)

Plasticities

This isn't your song
This isn't your music
How can there be wrong
When by committee they choose it all?
They choose it all

Chin Chin
Chin Chin

You're gonna grow old
You're gonna grow cold
Bearing signs on the avenues
For your own personal Waterloo
You're bearing signs on the avenue
For your own personal Waterloo now

We'll fight we'll fight
We'll fight for your music halls
And dying cities

They'll fight they'll fight
For your neural walls
And plasticities
And precious territory
And precious territory
And precious territory

This isn't our song
This isn't even a musical
I think life is too long
To be a whale in a cubicle
Nails under your cuticle

Chin Chin
Chin Chin

You're gonna grow old
You're gonna to grow so cold
Before this song can deliver you
You're bearing signs on the avenue
You're bearing signs
For your own personal Waterloo now

We'll fight we'll fight
We'll fight for your music halls
And dying cities

They'll fight they'll fight
For your neural walls
And plasticities
And precious territory
And precious territory
And precious territory

Plasticities, Armchair Apocrypha, Andrew Bird

Finlandês (curso básico de)

não é tanto o encerramento das escolas primárias que me preocupa...
preocupa-me a falta de racionalidade de todo o processo e a nossa (muito portuguesa...) incapacidade para gerir, a curto e a médio prazo (é uma "realidade" com mais de 20 anos...) o "reordenamento" da "rede escolar" em função de critérios técnicos (e não "políticos"...) associados à transformação (demográfica, etc.) do território e da paisagem física e humana do Portugal... democrático...
preocupa-me a falta de debate (sério...) sobre a "inevitabilidade" de tal processo e preocupa-me a falta de apresentação de propostas (sérias...) para outros eventuais... caminhos... (para outros eventuais modelos de "desenvolvimento regional", etc.)
andar (sucessivamente...) a gastar, perdão, a investir, dinheiro em edifícios escolares para encerrar (ou sabe Deus o quê - mas esse, que não o de Deus... - é outro problema...) é que é capaz de não fazer muito sentido...
andar, a menos de um mês do início do ano escolar a brincar (aos políticos e às políticas...) com as escolas que "abrem" e/ou "fecham" é que não faz sentido nenhum...

o potencial

fálico, ficara, con-tudo, claramente, por explorar

vira no alto-relevo do dinossauro em terracota à direita e

Talvez um dos (dois) “apostadores de arquitectura” (da blogosfera…) que resistem (…) ou, quem sabe, o amigo do “Arquitectura em Berlim”, possa esclarecer se a galeria "classificada" a páginas tantas do livro do Zevi com a obra completa do Mendelsohn é a mesma galeria que acima s’amostra ou se a da (minha) foto não é mais do que da mesma, (mais…) um fake…
Seria, como é que se diz… o que se chama de ter olho prá isto…

directamente do cretáceo (superior)

de outra maneira, provavelmente, nem arrepararia, mas haveria de querer o sempre linkado destino (o gajo é linkado!), concomitantemente ajuntar, na pessoa do ODP, a re-leitura do Architecture's Desire - onde se leva (nas fuças) com um desenho de Aldo Rossi com caranguejos, dinossauros (chaleiras...) e (ah, sim...) a escola de Fagnano Olona... - e a leitura do e-pistolar despropósito de Rogério de Azevedo onde (entre outros instrutivos apartes...) se poderá (depois) ler: Que série de embaraços V. Ex.ª poria a Cuvier, quando êle se defrontou com o fóssil do primeiro animal que reconstituiu, se V. Ex.ª alegrasse com a sua gentil presença o tempo em que ele viveu e trabalhou!...
Ora, este parágrafo, tanto quanto me é dado a conhecer, revela (de) uma original analogia entre a ciência da paleontologia e (como dizer...) a coisa da arquitectura reconstituída...
e Vossas Excelências (...) o que tendes, da arte, por (p) arte, a dizer...

chegou

ontem
mt obg
um ab

Dream Attic

quem também tem disco novo agendado para o final do mês é o (sempre bom - o homem não sabe fazer maus discos...) Richard Thompson
ouvi um tema dos novos, ao vivo, no tube mas (paciência...) devem ter "apagado"
até lá, entre-tenham-se...

Fim-de-semana do bate-chapas no Polis da Fava-rica

Manifesto anti-Vidal (não, não basta frequentar o Chiado nem escrever chachadas pseudo-revolucionárias para ser um intelectual de esquerda...)

Carlos Vidal é um revolucionário de salão de ópera (do sabonete - se fosse, ao menos, tísico ou tuberculoso, como uma personagem do ganda Dostas, sempre podia encaixar no papel de anarquista de serviço ao serviço do BE...)
Carlos Vidal anda de braço dado com os "lugares comuns" da "cultura" do bloco central e (a mesma coisa, por outras palavras) aos abraços (diz-me quem abraças...) aos abraços com os amigos do Cavaco
Carlos Vidal é um pedante name dropping que substitui a inteligência da argumentação (própria) pela invocação de nomes sonantes (com que supõe intimidar quer a torcida quer os... "adversários"...)
Carlos Vidal é contraditório (Carlos Vidal não é sequer muito inteligente...) quando critica uns por não venderem e elogia outros por não quererem vender (nem de vender - pois... mas normalmente até nem vivem propriamente nada "mal"... - nem de vender, quererem saber, o que vendem...)
Carlos Vidal faz exactamente a mesma coisa que critica em JPP ao escrever (só porque leu - anda sempre com o credo na boca... - o H. Foster...) ao escrever o que escreveu sobre o GIGANTE Gehry
Carlos Vidal apresenta doutoramento em ignorância quando afirma que (e cito) um artista nunca pensa no "público" (mas também não vou ser eu que aqui e agora me vou armar em "grande" Carlos Vidal e recomendar-lhe a leitura de mais um título... ou dois...)
Carlos Vidal vive na bolha do (maldito) romantismo (serôdio) das neo-vanguardas onde os artistas não (se) vendem (não...) e o estado arrecada tudo (eles arrecadam tudo...) nas "reservas" (como nas caves do vinho e no futebol que "detesta"...) nas reservas dos (cada vez maiores...) museus (públicos) geridos (perdão, "curados"...) por outros Carlos ainda mais Carlos que o próprio... (aos fins-de-semana o Carlos muda-se para o planeta da galerias e dos críticos onde outros Carlos compram as "pinturas" de ainda outros Carlos para as suas - dos Carlos - colecções particulares...)
Carlos...
"ó" Carlos...

espirros

acabou a pandemia da gripe das galinhas sem cabeça começou a pandemia da "superbactéria" "beta"...
a (gritar como um super herói num desenho animado...) a "SUPERBACTÉRIA!!!" foi "identificada" em "pacientes" (o que é se podia esperar de uma superbactéria beta...) em "pacientes "de "operações plásticas" (low cost...) efectuadas no Paquistão (operação plástica = Paquistão, tá a ver...) e na Índia...
a primeira - recordados... - ia dizimar a humanidade, depois, ainda mais grave, de obrigar um quarto dos portugueses (queriam...) a ficar em casa...
num futuro próximo, sem data marcada...
sim, eles chegam lá...

duas do ainda último de JMB - Resistir é Vencer

Onofre

dedicada a todos os "artistas" tipo... Bienal...

e

O Papão do Anão

por recordação do testemunho do fotógrafo Fernado Lemos (um artista desconhecido dos artistas dos "jornalistas" estrangeiros residentes em Portugal...) no documentário sobre Jorge de Sena

(não é) ser anão... é gostar de ser pequeno...

beterrabas

e outras... "culturas"...

arredondamentos

camarada
a revolução (adiada para setembro) está a banhos...
sem aprofundar a "consciência de classe" do arquitecto (proletário) não vamos lá...
temos um cartão da ordem, pagamos cotas, trabalhamos (com ou sem vencimento - que se veja...) no gabinete de fulano (famoso n.º 1) ou beltrano (famoso n.º 2), brilhamos nos jantares de colegas... subimos na vida...
de vez em quando projectamos uma casa (prá tia ou pró primo) à "arquitecto", com janelas slimslide para as "vistas privilegiadas", arredondamos a conta e sonhamos com a fama...
sobre os "direitos e condições de trabalho" dos arquitectos da função pública haveria que falar sobre a extinção das carreiras (já "arquitectos" não somos...), sobre a "implementação" do desastroso e injusto SIADAP, etc.

15 de Agosto

Pranzo di Ferragosto

3 livros

li e reli (não sei quantas vezes...) o Design and Crime do Hal Foster e continuo na minha: o homem não tem olho para a arquitectura... e sem olho para a arquitectura, qualquer análise mais... arquitectónica, vai pelo cano...
quando, quase a terminar, afirma que a "espectacularidade", que o "espanto turístico" da arquitectura do Gehry "evoca" uma "individualidade" que é mais "exclusiva que democrática" apetece confrontá-lo...
sim, sim... é a espectacularidade da arquitectura do Gehry, é a espectacularidade da arquitectura "sublime" do sec. XVIII, é a espectacularidade da arquitectura da idade da "contra-reforma", é a espectacularidade da arquitectura das catedrais góticas, é a espectacularidade da arquitectura da antiguidade clássica...
tudo - segundo Debord... - transformado em (in) "puro" capital...

gostei muito menos do Architecture's Desire, reading the late avant-garde, de K. Michael Hays (que estou para reler...)
o autor propõe-se "ler" a ("discursividade" da) arquitectura (de vanguarda...) da década de 70, mais concretamente o período compreendido entre 66 e 83, nas obras (nos "textos"...) de Rossi, Eisenman, Hejduk e Bernard Tschumi...
desagrada-me a própria noção de uma "arquitectura de vanguarda" entendida como quem escreve o guião (e "elege" os heróis...) de uma época, mas pior que isso, absurdo até, julgo o quase apagamento a que é votada a obra ("teórica") de Robert Venturi, que, salvo melhor opinião, escreveu, com Denise Scott Brown e Steven Izenour no caso do "segundo" Learning From Las Vegas, os dois melhores e mais influentes livros de arquitectura do... "período"...
são... "estilos"...
constou-me até que agora há quem ensine teoria de arquitectura sem "ensinar", sem dar a ler, o Venturi...

Unpacking My Library: Architects and Their Books, é um livro (muito, muito, muito) mais "ligeiro"...
engraçado como metade dos entrevistados inclui o Complexity and Contradiction (de longe o livro mais mencionado...) entre o "Top Ten" dos seus livros de "referência"
engraçado, ainda mais engraçado - e curioso, muito curioso... - como nenhum dos mesmos dez, seleccionou o (ainda mais importante, digo eu...) Las Vegas...

and now, back to the books...

Últimas, reportagem 402, fotografia 76

Green phobia? Father warned him to "keep off the grass"

velhas de 80 e 90 anos

... claro que para a "malta" que confunde coisas como esta (mas como esta infelizmente parece que há poucas...) com mais um episódio (da luta de classes) da série A Família Bellamy não há nada a fazer...

5 dias (noutro blogue)

... demasiado comunista para uns, demasiado "social-democrata"
(leia-se insuficientemente comunista) para outros, demasiado coerente e competente e realista, para confundir exemplares fantasias revolucionárias com ideais revoluções de fantasia, condenou-se ao (auto) "apagamento" das hagiográficas historiografias (santo Corbu, santo Mies, santo Gropius) da (santa) arquitectura "moderna"...
5 dias (noutro blogue)?... subir às obras?...
tímidas reflexões de um tímido sobre a arquitectura de Bruno Taut na República de Weimar...

duas ou três coisas que como é sabido não existem

no meio da desgraça, da tragédia, dos incêndios fiquei a saber da existência de umas "comissões" parlamentares para o ambiente e a agricultura e o ordenamento do território

ópera do sabonete

Regresso a Sizalinda

arquipausa

... até podia tentar uma posta, assim a modos que mal a-comparada, entre o volume dos auditórios da faculdade de matemática do Gio Ponti e o volume dos auditórios da universidade de tecnologia do Alvar Aalto, quem sabe mesmo des-a-riscar (me) a uma posta mais ambiciosa sobre auditórios (em "cunha") em geral... mas o que me está mesmo agora aqui a mais a preocupar é que não consigo (é a primeira vez que isto me acontece...) não consigo a-relembrar (me) do autor (nem da obra, nem do livro?...) de uma maqueta (?) que me está prá aqui a sobrevoar...

solidariedade com as gaivotas do centro comercial Vasco da Gama

estive a regar o telhado
já voltei

Scarpa (oggi)

Scarpa (oggi) é recordado (quando é...) pelo desenho (Scarpa está no detalhe...) da sua ("hiper-expressiva"...) pormenorização...
Scarpa é, como o seu "mestre" FLW, um produto do século XIX e da (sua, do século) gesamtkunstwerk
Scarpa é "anterior" a Loos e, enquanto tal, "pré-moderno"
mas Scarpa é também, pela quase eclética variedade e qualidade do seu desenho, (mais) um (daqueles...) "pré pós-modernos" (se é que tal coisa existe...) do pós-guerra e da segunda metade do século ("passado"...) que inbestiga caminhos alternativos à ortodoxia "ortogonal" do "tipo" (do "tipo" moderno - estávamos, estavam, os italianos, então ainda muito longe do "tipo" pós-moderno do Rossi & Co.) do "tipo" de há uns tempos para cá outra vez muito em... "vogue"...
revejam-se:
o painel pivotante do Showroom da Olivetti percursor (decon para que te quero...) da "Storefront" do S. Holl (zinho...)
o clássico vão deitado (é que se estava bem...) no chão (bom prá coluna) da uni-ver-sidade da cidade (a ver) de Veneza, percursor do Stirling (e do Krier!?...) da clássica fachada inclinada do projecto para o centro cívico de Derby ou do Moore da Praça de Itália...
o "rim" da Casa Benedetti-Bonaiuto percursor do "rim" dos Cruz-Ortiz em Sevilha (e a casa Veritti percursora da Casa de Vila Viçosa dos Teotónio e Portas...)
um projecto como a obra do Banco Popular de Verona por exemplo, no seu desenho e construção "tardo-moderna" de perfis metálicos (no seu "posto") "ex-postos", fachadas bolimétricas e escadas helicoidais em bermelho batom (bué "contemporâneas, pázinhos...) poderia acabar no Dezeen (ou outro qualquer do mesmo género...) como... "trend definer"...
pela minha parte prefiro sonhar com passeios por pátios de leões... o da Fundação Querini-Stampalia... ou o do Alhambra...
Scarpa (como a Amália - que estou a ouvir...) hoje?
no jardim, regado com chuva...

lavagem automática

uma câmara molhada
uma câmara seca
e um tapete
felpudo

foruns de cabazadas

inter 0 - lúdio 2

também gostei (também estou a gostar) do (assim chamado) terceiro dos Portishead
mau feitio para quê!?...
vou fazer como o Oliveira (?) ao João Pinto e ao Paulinho Santos e arrumá-lo ao lado dos dos LCD...

gostei muito, no lado mais "abrasivo" do disco, das guitarras New Order sobre cama (sonora) dos Silver Apples na (precisamente...) We Carry On...

inter 0 - lúdio 1

outra coisa boa de 2010, na sequência da edição comemorativa do 30.º aniversário do clássico One Step Beyond (e na sequência do criticamente aclamado - mas ainda desconhecido... - original de 2009, The Liberty of Norton Folgate) outra coisa boa, dizia, é a reedição da obra completa dos Madness
The Rise and Fall estreou-se assim na minha (pequena) discografia, resgatado que está das masmorras dos preços ridiculamente elevados onde ainda se encontram o Starsailor de Tim Buckley e/ou o Easy Pieces do Lloyd Cole...
Lloyd Cole, a despropósito, tem disco novo na calha e pela (arquitectónica) capa (mas já se sabe como isto das capas engana...) promete...

bruxelas

acabei de ver um daqueles doc. de domingo à noite na RTP 2 sobre umas lancheiras de plástico que se usam pela bélgica (parece que os desgraçados comem sandes como quem respira...)
as ditas lancheiras tem a forma de uma "caixa" e foi por aí - pelo nem sempre interessante tema da "caixa"... - que o doc. avançou
lá para o fim passaram a "entrevista" a um miúdo de um infantário (ou primária!?) que não podia comer uma sopa (só come uma refeição quente quem paga...) porque era muito cara...
se é isto a europa...

esgar m-l

To be caught smiling is to acknowledge life
A brave but useless show of compassion
For that is forbidden in this drab and colourless world

- Wasteland
- (You Caught Me) Smilin'

magníficos dias

West Coast!? tal como o Allgarve (do outro alarve), já era...
o líder da tribo, dos beduínos (camelos!) da "margem sul", passou por Sines (saravá, meu irmão) para o "warm-up" dos Tinariwen e anunciou (a todos - bondoso filho do deuses...), a boa nova...
de ora em diante, somos da democrática europa, a fachada:
atlântica

domingo à tarde

se a intenção do (menos "batido") Rossi de Rauchstrasse foi copiar as varandas "arrecuadas" do Taut do Siedlung (um dos que ficou por ver...) de Schillerparkl, os meus parabéns...
copiar é bom... pena que a qualidade do desenho tenha ficado a milhas do original...

Lições de Urbanismo # 1 # 2 (e # 3)

os restaurantes da ribeira, com chapéus de sol vulgares e (ais...) "comerciais", encostados aos muros e às casas, cheias (as esplanadas) de sombra e (clientes...) pessoas...
o restaurante (especial e propositadamente) desenhado para o outro lado da "praça", "isolado" no (categoria moderna...) "espaço", "aberto & transparente" para o rio e "fechado & opaco" para o (degradado...) casario da inbicta, com "sombreadores" (na esplanada) de pano (de linho virgem...) sobre "ripado" de madeira, "elegantes & bonitos" (q.b.), a menos de meio gás...
e não era sequer pelos preços...

&

a fila (aqui é que eu alinhava de bom grado numas escadas rolantes gratuitas...), a fila para o funicular vs a piscina de plástico, barata, colorida, do hipermercado, a pouco mais de meio da subida (ufa...) da escada (ria...) dos guindais
não fossem as senhoras sentadas, à sombra, nos degraus de granito - e não fosse eu, tímido, ter bergonha, de fotografar as pessoas no seu justo direito à "calma" e (retratos do descanso...) ao sossego... - e esta posta de domingo à tarde ainda se safava...

(sim, eu sei... um arquitecto, um arquitecto daqueles mesmo a sério, fazia uma posta toda có-có sobre - cof, cof - a lição de urbanismo da intervenção na Praça dos Aliados, mas ODP não é bem um, nem um bom blogue, de arquitectura...)

Elogio e Louvor de Ana Deus

Taxi, Trabalhadores do Comércio, BAN (agora também a "cantar" em... inglês...) e (o amor é cego e surdo mas não é parvo...) GNR...
Garrafão ("está tudo grosso"!!!???...) de Joana Vasconcelos para paisagem boto(x)cada, photoshopada...
isto - que xaropada... - já só lá vai à chap(el)ada...
... mas porque é que não enterram de vez as bandinhas de juventude e não seguem com as vossas vidas...
Valha-nos (excelente) Ana Deus

(D. Chica é melhor que a mandona...)

Fillmore Jive

+ uma posta ODP sobre ir de férias e dormir
muito

Fantastic Four

Einstein, Freud, Schönberg e... Mendelsohn!!!??? ou E, F, S e... Loos!?...
Ó meu amigo (Zevi), uma coisa destas logo a abrir...

state of the art...

Allen Memorial Art Museum

Museum of Fine Arts, Boston

gostei mesmo deste disco

e todas as coisas, boas, que sobre ele se digam
parecem-me mais que merecidas...
esta, portanto, é para os amigos
e sem sub-texto

little people

do arquitecto Bruno Taut, disseram os rigorosamente ex-clarecidos ex-pertos dos "críticos" seus "contemporâneos" que era (e ele ralado - só em Berlim foram 10.000 apartamentos...) que era um arquitecto da "little people's happiness"...
do Kurt Weill (já é preconceito...) que era (Verdi dos pobres...) um poor man's Verdi...
do Venturi (who else...) que a sua arquitectura era feia e ordinária... ao gosto (uh, populista...) do... "homem da rua"... (e do "homem branco" da "maioria silenciosa" e essas coisas - más, muito más... - todas...)
do ODP, ao longo do tempo também (espero que tenham gostado deste também...) também escreveram cobras e lagartos: TOC, Cepo do c***, o infame (e inesquecível...) pré-rafaelita (como em Rap-da-Elite...)
não é (por) tanto da ofensa fácil (e anónima) que eu me queixo, mas da sua, da ofensa, falta de criatividade...
é que assim sempre fica mais difícil de desenvolver uma teoria...

bom dia (tristesse)

spacer62

da dinamização do dinâmico diamante

classificação da bifana

um ligeiro, do mini-mistério da cultura, à porta das loiras

TOC

... é que estou que não posso (...) para saber como é que vai acabar
(não, o pós-modernismo nunca existiu...) a Abelha Maia...

... perdão, adenda, o cadavre exquis da Abelha Maia...

do (des) interesse pelas coisas "interessantes"...

a pergunta, essa, continua a ser a mesma...
"For all its dramatic balconies, is Crawford Manor interesting?"