quinta-feira, julho 31, 2008

Typophilia *

... a period when typophilia was rife and human and social issues were put aside for the sake of "pure" architecture...

* Do Rol de Taras Arquitectónicas e outras Javardices do Aldo van Eyck

Our House

Comments to Post # 2

Já era tempo de irem discutir as vossas nojentices anónimas para casa, em público não é conveniente. E depois podem sempre entalar-se no tribunalzinho. Entendido?
L.M.-comentador devidamente identificado.

A uma coisa destas não se responde, mas sempre gostaria de acrescentar que nos quase 3 anos e quase 3 MIL postas (sim, é verdade...) que (o diabo do blogue) "carrega", o odp procurou ser um espaço aberto (com comentários abertos...), um espaço de "debate" informal e "vernacular" (tal & qual como a vida lá fora...) sobre arquitectura... e tudo à volta.
Agradeço todos os comentários de qualquer pessoa ou instituição eventualmente ofendida na sua honra ou direito ao bom nome por este blogue.
odp não deixará nunca de considerar, se assim o vier a considerar como sendo de "boa justiça", a "eliminação" de "material" ofensivo no mais curto período de tempo possível.
Das "nojentices" não me "defendo" (nem tenho que me defender...), odp, ao contrário de tanto outros nobres "aristocratas" da blogosfera, é um blogue assumidamente "ordinário".
O diminutivo em "tribunalzinho", a "conveniência" (ah, a "conveniênciazinha"...) das "virtudes públicas (e dos vícios privados...)" e a mentira das "anónimas" (em "nojentices") vindas de um "comentador devidamente identificado" como "L.M." dizem tudo sobre ("respectivamente"...) o espírito democrático, a "virtude" e a decência da criatura...

De vez em quando (não passa um dia...) penso em acabar com isto... mas depois aparecem coisas destas, e lá tenho eu - contrariado... - que continuar...
Oh well...

Comments to Post # 1

Meu caro (na blogo é tudo tu cá tu lá...) Pedro Machado Costa

Concordo contigo.
Confunde-se a espuma dos dias (afinal de contas apenas mais um "bisonte" de arquitectura assinatura para a Capital...) com outras decisões (sobre o futuro da "cidade"...) que a todos importaria (e ao contrário do que o Ricardo Carvalho pensa, "competiria"...) discutir...
Mas, enfim, calculo que isto, que este arremedo de "debate", seja melhor que nada (melhor que o "silêncio" é de certeza...). Que possa ser (mais...) um primeiro passo para outros tipos de "envolvimento" (ou "engajamento"...) menos condicionado pelos equívocos da (baixa) política, de julgamentos in-populares e qualificações (vulgares) como "mamarrachos" (termo que não usei nem nunca usaria, até por que não gosto da palavra) e de outras "patologias" do discurso "jornalístico" que se limita a reproduzir o "status quo" dos valores de "classe" das classes dominantes...
... "que gente é esta que temos andado a eleger (ou não...) para as Câmaras?" e, já agora, que gente é esta que temos andado (ou não...) a eleger para a inutilidade daquela coisa que dá pelo nome de Ordem dos Arquitectos!?
Custava muito por a cabecinha de fora para criticar o "enviesado" da história e a-riscar a diferença entre o que é "o acto próprio da profissão" (o projecto) e a inqualificável cambalhota da decisão da CML!?...
Mas que grande baralhação...
Perdeu a câmara, a cidade, a arquitectura...
Pior era difícil...

Tabu na Hora

3 hipóteses:

que não se resigna
que não baixa os braços
que foi mordido no pé por um peixe-aranha

quarta-feira, julho 30, 2008

uma preocupação finalista

(...) é também frequente que em muitas obras encontremos uma preocupação finalista - o uso de um material, de uma geometria, de uma pré-fabricação, de uma integração no local, que vão sobrepor-se a negar outros pontos importantíssimos para todos os utentes... menos para o artista tomado pelo absoluto da sua ideia.

São "bocas" como esta que justificam a leitura do "A Arquitectura para Hoje" do Nuno Portas.
Basta pensar (foi o que primeiro me ocorreu) na geometria das "curvas" da Cantina do Cadilhe (o gajo vai ficar a pensar que eu "desenvolvi" uma fixação...) para ver como a crítica à arquitectura finalista, mantém (44 anos depois...), toda a actualidade.
No resto, há toda a vantagem em ler o livro como uma obra de ficção. Científica.

terça-feira, julho 29, 2008

Lubetkin’s republic

eh, eh, não há vermelhos como os bifes.
Não por acaso, etc.

Italianas

A Borsalino do Gardella... A Barceloneta do Coderch...
A Talponia do Gabetti & Isola... A Fuji do Tezuka...
A Barbara do Taínha...

segunda-feira, julho 28, 2008

este país

Ah, isto tudo devia ser arrasado! Este país é um cadáver.

Idem

domingo, julho 27, 2008

Os Carecas

Sintomático da falta de honestidade intelectual com que os umbigos estalinistas da praça pretendem condicionar (primeiro) e censurar (depois) o "debate", é o recurso a comparações sem sentido (hesitei muito aqui...) entre os "escândalos" do passado e
o(s) escândalo(s) do presente. O "franjinhas" escandalizou e é (quem o nega?) muito bom, logo... pois "logo" porra de coisa nenhuma!
A qualidade e a relevância cultural (e não apenas arquitectónica...) do "Franjinhas" na Lisboa (e no Portugal) de então em tudo o afastam e "distinguem" do "escândalo" - banal e corriqueiro... - da (eventual) construção de mais um bisonte de arquitectura assinatura na Lisboa de hoje...
Na raiz da ilusão que alimenta o topete e o desplante da "chocante" comparação, está(rá) (ainda...) a crença nas virtudes do "projecto moderno" do novo pelo novo e (shocking!) do choque pelo choque... como quem (ainda...) acredita que o "valor" pode ser aferido pelos "anti-corpos" (ou noutros casos, pelas "simpatias"...) que a coisa gera... Mas isto já é conversa a mais...
Confundir uma posta de um blogue menos conforme à norma e por assim dizer (pretensiosamente) "heterodoxo" com uma "tese" é que já é do domínio (caseiro e muito lá de casa...) da estupidez, mas não deixa, lá por isso, de ser menos revelador da deformação do espelho em que se espalham... e em que vaidosamente (confundindo o galho com o tronco...) se ad-mirram...
Façam-lhe uma visita... e deixem (em qualquer língua...) uma "massagem"...
Pode ser que cresça...

sexta-feira, julho 25, 2008

Delegações (d) e Competências

Estive a ler o "comentário" de Ricardo Carvalho (o "crítico") no Ípsilon do Público de hoje intitulado: "Ironia ou uma petição que se enganou no objecto?"
O "comentário" apresenta a defesa do Projecto de Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus para o Largo do Rato (1, 2, 3, 4 e 5) gabando as suas qualidades plásticas por comparação (assim é fácil...) com alguma da mais desqualificada arquitectura ("do pior do pós-modernismo"...) dos "edifícios vizinhos" (que infelizmente não identifica...), e, por outro lado, arriscando um juízo de valor (crítico) que faz equivaler a "radicalidade" do projecto da dupla a nada mais (nada menos...) que a própria Mãe d' Água, como se as duas estruturas, nos seus propósitos programáticos, tempos históricos e outras descartáveis "realidades" (entre as quais as "construtivas" e as "económicas"...) fossem comparáveis... ou equiparáveis.
Também por outro lado, e no mesmo artigo, o autor ensaia uma crítica "radical" a qualquer possibilidade de participação pública e "discussão" do "fenómeno" da arquitectura, papel, que na sua opinião, deverá ser rigorosamente reservado para os "expert-os" (eu não dizia...) dos arquitectos em democrática (?) e responsável (...) delegação de competências.
Pergunta Ricardo Carvalho: Não será ingénuo supor que estamos todos preparados para discutir, para além do "gosto" ou "não gosto" (eu teria escrito "para além da questão do gosto"), o conjunto de obras de arquitectura ou engenharia que todos os dias arrancam (sem aspas) e que não são garante de uma transformação (cá tá, JFC) positiva?
Responde (lança os foguetes, faz a festa e apanha as canas...) logo de seguida: Não é possível nem desejável. (!!!) É necessário delegar (toma!) e responsabilizar (embrulha!) quem tem essa tarefa.
Mas uma vez que o "leigo" o "vulgo", o "civil" não detém (como já vimos...) essas "capacidades" quem é que vai "responsabilizar" os arquitectos "delegados"?... Deixem-me seguir o meu raciocínio... Queres ver que só podem ser outros arquitectos (delegados à função da fiscalização da responsabilização... e assim sucessivamente... até à grande "fiscalização" - que medo... - do juízo final...)
Enfim... não vale a pena perder mais tempo com a defesa corporativa das starlets da arquitectuga lusitana...
A arquitectura, ficam a saber, é dos arquitectos e para os arquitectos... A gerência lamenta mesmo muito, mas isto são assuntos demasiado "técnicos", "específicos" e complicados para as vossas pobres cabecinhas de cidadãos empenhados em petições... e em blogues...
Aliás - não sejam "ingénuos"... - o melhor era acabar já, e de uma vez por todas (eleições para quê?...), com a democracia... Eles, o povão, percebem lá alguma coisa de coisa alguma... de coisas complicadas como as finanças e assim...
Onde é que eu de-lego?
Na Dinamarca?
Vai tu!

quinta-feira, julho 24, 2008

um homem desses

E Camilo era um homem desses, um vendaval, um ciclone do alfabeto, uma barafunda de pretextos para arrepiar os cabelos das famílias na sala de baile.

Camilo Génio e Figura, Augustina Bessa-Luís

(my name is...)

Pensei em calçar o capacete, despir o colete fluorescente e apresentar-me a toda a gente com o vigoroso shake hands de Bob o construtor.

Plastic Terror

A única coisa que me incomoda nas capas das duas revistas norte-americanas é a falta de qualidade dos desenhos.
É assim que vocês querem vencer a "guerra ao terror"!?

quarta-feira, julho 23, 2008

Pense Nicho

Caros Ivo Poças Martins e Pedro Barata Castro

Aqui posto as minhas contribuições para intervir nos nichos do terreiro do paço em lisboa.

Contribução # 1

Uma bonita "vitrina" em vidro anti-reflexos (património oblige) e caixilharia em alumínio lacado a imitar aço escovado (versão "bom gosto" - à arquitecto...) ou naquela cor que imita o "dourado" das agências mortuárias (versão MGD...) para afixação/divulgação do famoso exame do "15" a "Inglês Técnico" do Engenheiro José Sócrates.
Como o Costa tá na CML e a CML apoia a vossa iniciativa não deve ser difícil...
Querem as pessoas no Terreiro do Paço... não há como falhar...
Eu (prometo que) Vou! (Ó se não vou...) Só para ver (ao vivo...) essa relíquia...

Contribuição # 2

Portada regulável em alumínio lacado na cor verde-garrafa para singelamente proteger ("okupação" não é construção!) o TAL do "vazio"...

Contribuição # 3

Instalação de aparelhos diversos de aires condicionados (brancos).

Espero que gostem...

Manifesto Retro Futurista

... as belas mulheres pelas quais se morre e o desprezo pelas ideias.

(recuperado de um comentário a esta posta)

terça-feira, julho 22, 2008

Tá Rolando um Love

Nas palavras de Peninha:

Webzine

O Sputnik passou-se p'ra blogue.
Força nisso, cambada!

A Cabeçorra Teimosa do Espermatozoide Triunfador

Comparadas com a hip-pop-crisia do "mister" Bjarke Ingels as ironias ingénuas do "simbolismo mal aplicado" dos pós-modernistas não passam de uma brincadeira... de bebés!
Vejamos. Na mesma linha da Casa "dá" Música do seu i-mentor Kualhas, um edifício "falhado" para a Suécia (mas não tinha sido para o "waterfront" de Compenhaga!?...) vai a virar, via abstração pictograma(tica) bidimensional, edifício p'ro... Povinho; O "retrato" de família real dinamarquesa vira espelho p'ra vaidade de um Califa das arábias; Para a Dinamarca, aplica a um edifício escadeado e a-recuado (bem mais vulgar do que aquilo que aparenta "querer ser"...), o "golpe de publicidade" dos "apartamentos de montanha". Os pacóvios da parvónia, sempre disponíveis para a habitual esfrega pegajosa aos possidónios dos costumes, nem a-repararam nas semelhanças com o "baptismo" dos edifícios nas nossas cidades... Nas empenas (pois...) o novíssimo "mister" seri-gaita seri-grafa os Himalaias (montanhas... tás a ver!?...), e para a caverna (hiper-ventilada!?...) do miolo "redescobre" a monumentalidade de uma "catedral do (ou para o) automóvel"... Face às preocupações "verdes" - sempre tão jovens e prementes... - desta boa gente, a necessidade de abençoar o poluente Deus automóvel do pitrólio mal se a-percebe... Já quanto à "monumentalidade", e se o "mister" tivesse lido alguma coisa sobre o Corbu (antes ou depois de ter folheado o XXX-L...), sempre se poderiam ter tentado evitar os equívocos (re-vejam por exemplo a proposta do franco-suíco para o "Palácio" das Nações...) das comparações com as "Catedrais"...
Enfim... Se isto é que são as "novas gerações" (e as "novas expressões"...) vou ali até ao Reino da Dinamarca... e volto já...

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domingo, julho 20, 2008

Just Thinking...

Face às exigências da "Lei", seria previsível e racional, a adopção de sistemas de pré-fabricação (ligeira) de módulos devidamente adaptados... e isto, claro, se a "industria" (mesmo a industria da construção...) pudesse embarcar em fantasias e outros "sonhos" da razão legislativa...

e se elas eram bonitas...

o IAPXX voltou... sem imagens...

Fantasmas # 2

Estudei os "verdes anos" da arquitectura moderna portuguesa e fui, de algum modo, eu que dei esse título a essa geração.

Ana Tostões, arq./a 59/60

Sim... Ana... é claro que foste tu... os "verdes anos" são teus... teus...

Fantasmas # 1

No Japão (bárbaros, sub-desenvolvidos!) não há "normas técnicas" para a "mobilidade condicionada"!?...
E na Áustria, senhores, na Áustria (...) como é que o deficiente vai à sanita?...
Em Portugal, inveja do mundo civilizado (logo a seguir a Angola, Líbia e Venezuela...), esses miseráveis "duplexes" (muito "Olivais", logo por acaso...) do "Beam" não passavam pelo rigoroso escrutínio e crivo da Lei...

Museu da Vila Velha

Não chego a compreender o Museu da Vila Velha em Vila Real do António Belém Lima. Existem contradições entre as fotografias e os desenhos ("nomeadamente" nos alçados) e as plantas não têm (bela merda...) legendas. O "texto crítico" (da "praxe") em jeito de "introdução" é da "ordem da poética" ("Casa de Goethe" e o c...) e também não explica nada...
Penso que percebo a localização das áreas técnicas, as principais áreas de exposição, as "circulações" e o "auditório" no Piso 1, mas não chego para perceber o piso da "entrada principal" (pela rampa ou pela escada!?...)
Não gostei do "buraco" no tecto por cima da entrada... vai chover por ali abaixo e vai molhar aquela merda toda... mas sem o dito "buraco" o "túnel" da entrada seria uma porra completamente sinistra...
Quando passar por lá...

As Narrativas

O centro histórico de Moura requeria uma aproximação de densidade máxima (Ai sim!?... E então por que é que não "cresceste" para tapar a empena da vizinha!?... Olha que dava uns "duplexes" porreiros... pá!). As estreitas ruas (as ruas estreitas) e a intensa relação (a relação intensa) com o céu desenharam (?) o perímetro do edifício como uma natural existência (uma existência "natural"...). O comércio foi confinado ao piso térreo estabelecendo a relação com o dia-a-dia (O "dia-a-dia" não sobe ao primeiro andar!?... Este homem é um poeta!...). As habitações foram protegidas (do quê, provavelmente, nunca o saberemos...) no piso superior. As aberturas e a sua abstracta presença (eu não dizia, é poesia...) conduziram a fachada (?) a uma mesma narrativa (agora com essa da narrativa é que tu me lixaste...).
Comércio e habitação partilham o discurso (metáfora em continuidade). Uma fronteira permeável é assumida pela densidade das paredes que separam a rua dos espaços interiores e um espaço protegido é criado. Profundos e dramatizados vãos (vãos profundos e dramatizados) estabelecem a fachada enquanto entidade reconhecível (leia-se "ícone" foto-grafável pronto a exportar para as revistas que não m'alargam a braguilha e para as conferências na estranja...).

Edifício de habitação e Comercio, Moura, Aires Mateus, Revista arq./a n.º 59/60

Perdidos & Achados

A Escola Superior de Musica de Lisboa (ESML) é um repositório (das Piscinas de Campo Maior, ao Pavilhão da Expo, sem esquecer a "primeira" Escola de Benfica...), um repositório, um baralhar e voltar a dar, da arquitectura de JLCG.
Incapaz (a obra e ou o autor...) de relacionar-se com a vizinha Escola do Adães Bermudes ou, já agora (outra vez), com a extraordiária "Escola-Plano" do Hestnes Ferreira, a ESML não passa de outra oportunidade perdida...
O resto são mariquices e sensibilidades... mas essas interessam-me menos.

Livro (da Introdução ao Prefácio de)


















Foto

Toda a arquitectura, toda a arquitectura que merece o nome de arquitectura, é (simultânea e concomitantemente...) "genérica" e "site-specific". A arquitectura é do seu tempo e do seu espaço, e, como toda a arte, transcende o seu tempo e o seu espaço. Melhor, a arquitectura faz seu, o tempo e o espaço. A arquitectura é a consciência do espaço. A arquitectura, como toda a arte, é da condição da alteridade. A arquitectura está fora-de-si.

sábado, julho 19, 2008

Telamones *
















* ou o homem-pilar.
Para a Beluga (tudo).

Se não gostar destes "toscos", espreite o pormenor na fachada do Palazzo Valmarana em Vicenza do Palladio. É do mais divertido e anti-clássico que há! Tem uma reprodução do pormenor a que me refiro no Complexity and Contradiction... e na sua caixa do correio...

sexta-feira, julho 18, 2008

Damas

Antes Dama Bete que Davidica.

Retratos da Cidade em Portugal



primeira reviradela

... passei pelo "moral kiosk" para ganhar tempo (não, não se trata de nenhuma experiência piloto no âmbito do projecto para o "banco de horas") e saí de lá com a edição dupla da arq./a de Julho/Agosto debaixo do braço.
Conta com a "Herança" do seminário sobre o Le Corbusier (William J. R. Curtis, Stanislau von Moos, Toussaint, etc.) e com uma dúzia de projectos...
Ainda só dei a primeira reviradela mas já esbarrei com uma "gralha" na "notícia" sobre o "projecto residencial" dos OMA (lava mais branco) para... Singapura!
Mas também (pensando melhor...), o que é que isso interessa... o Kualhas é "genérico" e a turma da contemporânea-idade não quer nada com a cultura "site-specific" do ultra-passadíssimo (passé!...) "regionalismo crítico"...

O Processo Participativo III

(toda a minha gente a-manda palpites...)

post obtuso (descontinuado)

A "Previsión" do Moneo: Um (outro) edifício (um edifício outro) com entrada pelo gaveto "obtuso", com uma escada "modesta" mas certeira, muito bem a-resolvida e devidamente arrumada do lado direito...

No resto (JFC), a "Incubadora" continua a ser Venturi até ao tutano...

Demasiado intelectual para o vulgar e demasido vulgar para o intelectual... corre (por conta própria...) o perigoso risco de não agradar a (quase) ninguém...

Faz-me impressão e baralho, o vulgar e o intelectual...

Oh, Oh!

Ah, os 80's...

quinta-feira, julho 17, 2008

Impulsionado Trancoso (Catapultando Vila Verde de Ficalho)

A partir desta análise, filtrando e conjugando estes contextos, procuramos conceber um espaço capaz de agregar respostas de valor global (impulsionando Trancoso para um contexto contemporâneo europeu) e local (respondendo a necessidades físicas existentes).

João Albuquerque e Howard Jiho Kim, Revista Arquitectura e Vida 95

E eu para aqui a pensar que Trancoso já era... "europa"...
As plantas publicadas na revista (aliás com cada vez menos "desenhos" e com cada vez mais fotos de grande formato...) quase que nem à lupa... Tanto quanto deu para a-perceber, a escada e o elevador de acesso ao piso (superior) da cafetaria estão (de ponta...) as duas no mesmo lado, e não existe nenhuma saída de emergência... ou será que é suposto "escorregar" pelo betão?...
(a ser verdade, a estar correcta, a minha "cegueira", a falha não abona, mas não abona mesmo nada, a favor de quem se propõe a co-responder às "necessidades físicas existentes"...)
A tecnologia pode ser do mais avançado e do mais "digital" que há... mas a lógica (pura e dura) deixa muito (e muitas outras coisas...) por... "considerar"...
Estes - do mal o menos... - a-parece que não "padecem" de "défice" de... contemporaneidade...
É o e-feito Trancoso, estúpido!
É... deve ser...

Com menos "arquitectura de ponta", caganças tecno-lógicas (será do ecstasy?) e outras "digitálias" (agora é que a maria...), enfim, com menos arrogância... e as parcerias em "tandem" dos "jovens" arquitectos interplanetários ainda acabavam por aprender qualquer coisinha com a "Estación (de) autobuses (de) Huelva" dos Cruz y Ortiz...

Incubadora (agora a obra)

Estive a reler a (minha) posta sobre o Projecto (agora obra...) da Incubadora...
É claro (rien de rien) que mudava umas tantas, mas (também) não está assim tão mal...
A tripa ("torcida") da escada da entrada não convence... na contra-mão... a atrapalhar o trânsito (odeio "concentrações motards"!) e com aqueles terríveis degraus "tortos" que tanto encantam alguns arquitectos... (e só faltava mesmo, para compor o ramalhete, um pacote de "timorenses" do Siza, a encabelar o "conjunto"...)
Só um ponto para acrescentar que depois do significativo "achamento" da injustamente desconhecida obra arquitectónica do engenheiro José Sócrates, e, principalmente, depois do exemplo maior da obra-prima de Valhelhas, a conclusão da Incubadora de Empresas de Vila Verde, adquire toda uma outra relevância... (vá lá...) esteticó-política...
Por esse motivo, e por aqueles outros que adiantei ao tempo da posta supra-linkada (e supra-relida), odp afasta-se das frustes tentativas de filiação da obra em qualquer estética hipoteticamente "ultra-passada" (Sant'Ana 2008) da "Baixa-da-Banheira"... Por mais de uma vez odp manifestou as mais sérias reservas ao reducionismo castrador do Zeitgeist.
Antes preferimos analisar a obra no contexto mais produtivo e fecundo da refundação crítica de uma linha Socrática, já definitivamente pós-Valhelhas e pós-Tratado, que bate fundo no mais fundo da alma (e da raça) da maioria silenciosa do bom povo português...
Um marco outro na carreira dos seus autores.

As fotos (dos costumes...) é que evitam (mais uma vez...) o "confronto" com a significativa (ou a significar...) envolvente... É pena...

O Processo Participativo II

O "Presidente da Junta" solicitou, a alteração do projecto, e um novo espaço de "estadia", tanto quanto possível... "aprazível".
Fui-me logo aos suecos... E não é que ficou melhor...

quarta-feira, julho 16, 2008

A Interpretação dos Sonhos Legais

Pede-me, gentilmente, o Pedro Homem de Gouveia, que comente no seu blog sobre as "acessibilidades", uma determinada posta com "esclarecimento sobre o ponto 3.3.7 das normas técnicas do DL 163/2006."
Meu caro Pedro... Mas será assim tão difícil escrever umas "normas técnicas" em português "corrente" para consulta do "vulgo" que dispensem a posterior "interpretação" pelos... "expert-os"?
"Literatura comentada"... "Tratados de Lisboa"...
Poupem-me...

DEM (O)

... a construção de novas estradas com evidência científica. (!!!)
A CNPD "coloca reservas" quanto à localização... dos veículos...
Auto-amanhãs! Homo (novo) Automobilus!
O fascismo na forma legal.

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Onde é que eu já vi isto...

They say it will destroy the Black Sea coast's last remaining virgin stretches of beach and will have a devastating effect on the rich biodiversity of an area which has environmental protection status under the EU's Natura 2000 programme, which aims to protect endangered species and habitats.

(...)

"We're not against mass tourism but it should be planned in a proper way, with areas set aside for wildlife to breed. But the problem is so much of the coastal areas have been developed, there's now hardly any space left, which means the ecosystem's resilience is greatly weakened, so any new site does not have the moral right to call itself 'eco'."

(...)

Locals are often restricted from accessing beaches whose entrances are flanked by security guards.

Link

Aristidia Red

terça-feira, julho 15, 2008

Flexophiles (nem a despropósito...)

Extreme flexibility of this kind would have led to false neutrality, like a glove that suits no hand because it fits all. This is a worrying reality that many flexophiles will prefer to disagree with! But a troublesome one none the less.

The Medicine of Reciprocity Tentatively Ilustrated, Aldo van Eyck, Works ("Monografia do Mês" n' odp), Vincent Ligtelijn (Ed.)
Eternas saudades (RIP) da arquitectura holandesa...

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segunda-feira, julho 14, 2008

a pesada herança

O espaço (expositivo) para o novo Museu do Cochos, que (precipitamente?...) critiquei aqui, é herdeiro do espaço "universal" Miesiano. Herdeiro do "paradigma" da "Galeria National" de Berlim... mas igualmente herdeiro da paródia pop (pós-archigram - santinho!) do Pompidou.
Colin St John Wilson arrumou com a primeira. Alan Colquhoun tão cedo quanto o ano (mítico) de 77 (...) "desmanchou" a persistente falácia (JM...) do "mito fundador" da "flexibilidade" na segunda.
Não acham que (já) chega?...

comportamentisticamente

Comprei o "a arquitectura para hoje" do Nuno Portas para ler nas férias, mas felizmente (sei-o agora...) não lhe peguei. O livro a-manda umas "bocas" porreiras (pá!), daquelas bocas que nós gostamos de ouvir ao Nuno Portas, mas está escrito de uma maneira que eu (não) vós conto...
No seu pior e mais insuportável a-chega-a-lembrar o justamente famoso vídeo do não menos famoso estudante José Manuel...

Vai um cheirinho meio escolhido e meio ao calhas?...

Um dos aspectos mais importantes deste novo tipo de investigação é o de permitir a observação e a experimentação das soluções arquitectónicas e a introdução dos resultados (feedback) nas novas soluções assim comportamentisticamente mais certas, e o progresso do vocabulário, um facto novo.

Ah, sim... já me esquecia... o livro é de 1964.
Estão a ver a "escola"?...

domingo, julho 13, 2008

Mother Earth

Jimi Hendrix não tocava guitarra. Jimi Hendrix era a guitarra.
Neil Young, de quem Jimi Hendrix dizia ser o melhor guitarrista do mundo, não toca guitarra nem é a guitarra. Neil Young é a electricidade.
Eléctrico, não como os putos imberbes das "bandas de gravata" (aos pulinhos e aos gritinhos...), mas eléctrico como uma trovoada (já viram alguma?...) na planície...
Durante os "estrondosos" 20 (25!?...) minutos de "No Hidden Path" (uma das melhor faixa do ultimo Chrome Dreams II a afirmar-se como "o" melhor "momento" do concerto) e, em particular durante o encore único para A Day in The Life (sim, perderam isso...), o chão tremeu...
Por uma fracção de segundo, temi (e desejei...) as forças da natureza.

(Aposto que anda por aí muito "guitarrista" da tugolândia com pretensões a estrela do rock-en-role que nem sequer pós lá os pés... Pudera...)

Raiva e Glória












Neil Young
Esta noite
em Lisboa

Só para os que estiveram lá...
Só para os que amam o grande homem...
I know that some of you don't understand...

sábado, julho 12, 2008

"U"

... e ainda bem! :)
abençoados clientes! :)
o pátio "e" o "U" (as duas coisas...) era demais...
o "U" já é o pátio...
dá para "esticar" os "braços" (ou as "pernas"...) ao "U"?...
o poente é insidioso... e maligno... :)

sexta-feira, julho 11, 2008

Photoshop

quinta-feira, julho 10, 2008

o Allgarve (é quando um homem quiser)

Weimar Revenge!

O Processo Participativo










Deus está nos detalhes, Jesus Cristo está na Cruz, e a Virgem Maria anda na vida dela... a "levitar"... e a aparecer e a desaparecer... (a "intermitente"...)
... podias (se calhar devias...) ter feito uma birra (umbigo no chão, esbracejar os membros...), obrigar os "homes" a regressar à obra, mandar partir as gengivas do betão (e os dentes à reacção), exigir cabeças... fazer cumprir o projecto... mas sem eles que a fazem o que é que TU fazias?...
Podia ficar melhor?... Pior não está!...

quarta-feira, julho 09, 2008

Virge! (Nossa Senhora de Caravaggio...)










(raio de coisa mais... ranhosa!)

Novas Instalações










Isto não aparece aqui por nenhuma razão, nem sentimento (nem porra de coisa nenhuma), em particular. Tem a "graça" ou o (pouco) mérito que possa (vir a) ter... O escadote, a porta (ainda) deitada e o resto do lixo não são arte moderna (mas daquela arte mesmo muito moderna...) que costuma representar a nação nas Bienais de London (London...), Berlim, Beneza, Ri de Jane...

Clear












Enganei a Amazon (ninguém engana a Amazon!) e para castigo estive por "diversos" meses à espera da aterragem...
Chegou por este dias. Vive (injustamente, mas a vida é mesmo assim...) entalado entre a "parede" do TFTPT e a sombra da obra-prima da pop conceptual dos "doze sonhos", mas é tão bom ou melhor que qualquer um dos outros três do primeiro quarteto.
Termina com o "jingle do disco". Irresistível!

os livros (nas prateleiras)

peguei (e trinquei...) dois livros da biblioteca municipal
quase que não dava, que não reconhecia, o (meu) "desenho"
não têm escarrapachadas nas formas:
olhem para mim! (não olhem para os livros...)
já passaram mais de meia-dúzia
(e continuam a cumprir - sem alardes de maior,
que não esta posta, algo vaidosa... - a sua função)
não vão nada mal...

terça-feira, julho 08, 2008

Águas das Malvas

E o cuzinho lavado com águas das malvas?

Muitos parabéns, atrasados, mas lá por isso não menos sinceros, ao Francisco do Vale pelo terceiro aniversário do seu Arquitectura Hoje.

... Querem Vender a Nação

O Lourenço do Complex que como é certo e direito tem tanto de esquerda como o engenheiro tem de engenheiro das alminhas novas do homem novo socialista, descobriu (cá p'ra mim já são consequências da "agenda" da Cavaca social...) que o capital não tem pátria nem cidade...
Capital (adaptado do grande Zeca...) a quanto obrigas...

Shadowplay

(...) strange the way a shadow can fall across the wall
And make the diference in what you see
Ah...

Headshots, Nine Objects of Desire, Suzanne Vega

Manuscritos do Mar Morto


















Afinfa-lhes, JFC

domingo, julho 06, 2008

Erika *














* ou a Arquitectura para as Massas

"Kitsch" is a word to be used with caution, devalued as it has become as an all-purpose pejorative for bad-taste. In its classic definition by Gillo Dorfles, kitsch identified a specific phenomenon: the appropriation of a familiar thing that is then altered in scale, made in a diferent material, and assigned a wholly different and incongruous funtion, rendering the hybrid grotesque.

Makers of Modern Architecture, Martin Filler

Maria: Aproveitei a semana para (entre outras coisas...) aviar o Martin Filler. Chateia (uma "bekas") que o título não corresponda bem ao conteúdo (teria sido preferível qualquer coisa como "Stories on Modern Architecture"...), mas o homem é um "senhor" :) E que deliciosas alfinetadas! :)

JFC (odp a ganhar tempo...): em estado ("sólido"...) de ler o "estasnislaus", ou partistes para o coma (sem vírgula) alcoólico? :)