sábado, março 31, 2007

Filhos do Isolamento

Blind Date (ralação na relação)

Alguém percebeu alguma coisa do regulamento do Concurso "Vamos fazer Cidade", "organizado pelo jornal Expresso em colaboração com a Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007"?
O objectivo parece ser o de criar parelhas surpresa (surprise, surprise...) entre os jovens e púberes arquitectos sub 35 de um lado e os conscienciosos cidadãos leitores do jornal do outro (uma espécie de A Bela - da arquitectura - e O Mestre - da cidadania), com vista ao desenvolvimento de harmoniosos "projectos em parceria" (!). De um lado e do outro, aguarda-se o envio de propostas para cinco locais/cidades escolhidos pela "Redacção do Expresso". A relação dos locais escolhidos com a tema da Trienal ("Vazios Urbanos"), é tudo menos evidente, mas, e pela conversa (é só garganta...), "relações" para quê?
O prémio para o estimulante conbibio (da parelha) é o "alojamento de fim-de-semana com acompanhante na pousada de Santa Maria do Bouro" e mais uns brindes (catálogo e entradas e tal) grátis.
Eu acho que esta coisa do concurso dificilmente podia ser mais equivoca e infeliz na pretensão "to protect and defend" a prática do ofício e de desmontar a ideia feita da arquitectura como o regular exercício de "boas ideias" e de "desenhos bonitos" (de pouco valor...), feitos enquanto o diabo esfrega o olho... não é senhor arquitecto? Mas a ver vamos...
Resultados da "iniciativa", em Junho, dito o "mês das cidades"...
Agora... Vamos fazer-nos à Cidade? Vamos!

Malandrice

"(...) é um edifício com uma arquitectura muito enxuta, limpa, sem "rodriguinhos" e sem malandrices"

Alcinho Soutinho, sobre o Nautilus Parque em Matosinhos, no Expresso Imobiliário

A obra do arquitecto Alcino Soutinho - e talvez por isso também tenha ficado do lado de fora do retrato - também é bem porreira para baralhar as dicotomias "either or" (Venturi) dos críticos dos eighties...

Escrítica de Arquitectura (lá se fazem cá se pagam)

Vale muito a pena ler com toda a atenção o texto de Nicolai Ouroussoff publicado no The New York Times para tentar perceber (melhor) a distância que separa a "escrítica" (MEC) de arquitectura que se faz lá por fora (e logo, faz favor... ao Deus do FOG), das habituais palmadinhas nas costas dos "textos críticos" à importante obra dos importantes (in the house) cá da casa.

(via postHABITAT)
(ver No Land Grab)

sexta-feira, março 30, 2007

Retratos (cromos dos anos 80)

Afinal também se escreve sobre arquitectura no Ípsilon.
A despropósito do encerramento da exposição de Serralves "Anos 80 - Uma topologia", Jorge figueira ensaia um resumo (de carreira) da arquitectura da década, com a chamada (à fotografia de grupo) de muitos dos mais esperados (e repetidos) cromos da caderneta dos oitentas. Há o terror total do pós-modernismo de Tomás Taveira (com direito a foto de corpo - de página - inteira da "salsa das amoreiras", lá, lá, lá...), mas não há Luís Cunha (para ninguém...). Há a "resistência" (como à data escrevia no Jornal Expresso Paulo Varela Gomes) de Siza Vieira e restantes "companheiros de rua" da "Escola do Porto", mas não há sinal do modernismo heterodoxo de Vítor Figueiredo. Há o contemporâneo Graça Dias em herança asiática de M-Mestre M. Vicente e o delfim Souto de Moura (ambos em inicio de carreira), mas não há Hestnes Ferreira no auge da sua exemplar e incontornável "Obra" (com maiúscula), representado (em oficial representação da "Arquitectura Portuguesa") no Top 5 do ofício, na exposição das "Tendências"...
Enfim... algumas presenças e ausências sem significado (estou em crer), coisas criticas das modas da critica (que não é de modas...), mas que ajudam a legitimar e a perpetuar a argumentação "central" que Jorge Figueira "replica", a argumentação das "muito batidas" (GNR) diferenças entre o Norte e o Sul, e entre os Modernos e os Pós-Modernos, muleta da escrita ainda muito útil (e nada pós-moderna...) ao discurso Chiclete "mastiga e deita fora" (Taxi) das capelinhas e das academias, que por esta altura - com a passagem do tempo e com o exemplo das mais variadas obras e autores (Carrilho da Graça, Belém Lima, etc.) - esperava ultra-passada.
Que os oitenta estão por aí (por entre os 15 mil...) não restam dúvidas.
As perguntas (ainda) são as mesmas... a paisagem é que mudou.
Ah! Os Pós Modernos...

Pritzgliano (The Last Frontier...)

No "suplemento" P2 do novo Público a arquitectura aparenta escrever-se em tom (menor...) de "fenómeno cultural curioso", em "espaços (tipo) reportagem" onde a atribuição do prémio Pritzker de 2007 ao arquitecto Richard Rogers merece okupar as mesmas duas páginas que a imediata reportagem sobre o vinho kosher da cidade italiana de Pitigliano...
Sobre o Centro Pompidou escreve Ana Vaz Milheiros: "Trata-se de vencer a última fronteira da arquitectura moderna - a expressão abstracta que impede uma relação próxima com o público - e encontrar um tema outra vez "falante" (fim de citação), mas eu estou cada vez menos certo do tão falado (e "fadado"?) "mutismo" da "arquitectura moderna"...
A reportagem é aviada, perdão, ilustrada, com fotografias do Centro Pompidou em Paris, do Lloyd's Bank em Londres e da National Assembly em Cardiff, confundida (é f...) com o Terminal de Barrajas de Madrid.
Saudades do "espaço arquitectura" no extinto Y? Piti... Pitigliano...

quarta-feira, março 28, 2007

O Projecto

O projecto vai bem, obrigado.
Já visitei o local, e obtive a aprovação dos clientes, com uns desenhos toscos, feitos (que falta de método...) nos guardanapos de papel do café.
Estou a tentar copiar ao Távora, o betão da varanda balançada do Pavilhão de Ténis em Matosinhos e as janelas Bauhaus à moda do Porto dos quartos da residência de Refoios do Lima.

0 - 1

Simão a alimentar jogo pelo seu flanco, tabela com Nuno Gomes que assiste Tiago (recuado) para um golo (chapéu...) de belo efeito.

Identity Sound Crisis


Mortal

Senhor(es), eu vi... um tapete de plástico, daqueles verdes, dos trezentos...

Internet Is For Porn


















Recebido por e-mail.

terça-feira, março 27, 2007

Sitting is a Verb (?)

Whatever activity the inhabitant wants to engage in - taking a bath, sleeping, cooking - he must always think about it and perform some action, such as creating the bathroom by folding open a wall, making up the sofa, bed or folding the table. (...) Just as Rietveld's Red Blue chair is a manifesto of active sitting ("sitting is a verb" is a famous remark of him) so the Rietveld Schroder House is a manifesto of enlightened and active living.


Ao contrário do Rietveld da casa Rietveld Schroder de 1924, eu prefiro uma arquitectura "passiva", uma arquitectura do "esquecimento"... que não me obrigue (por preguiça...) a pensar nos degraus que tenho para subir, na "natureza" do espaço que "abandono" ou no "nome" (e na "qualificação" - como sendo isto ou aquilo...) do espaço ao qual "acedo", uma arquitectura que ofereça aos seus habitantes, uma vivência do espaço arquitectónico "ignorante" dos seus (e)feitos, ignorante da perspectiva subtilmente dirigida para uma lareira fora de qualquer "eixo" e apenas muito subtilmente "enquadrada", pelo "deambular" (demasiadas aspas...) da "promenade"...
Mas isto (do "informalismo"...), já não é Rietveld (a "promenade" é do LC), é (todo o) Alvar Aalto... e não é para todos... é só para quem sabe... e pode.

No "resto" são as duas belíssimas, que é (?) o que interessa...

Garzón

Cambada de hipócritas.
Palmadinha no fofo do Cravinho para Londres e depois encenam esta fantochada com a estrela Garzón, para apaziguar as boas consciências democráticas e entreter os telespectadores do "centrão".

+ (do mesmo) aqui.

segunda-feira, março 26, 2007

Lewerentz












Arquivar "under" grandes mestres da arquitectura funerária do século XX, arquitectos nórdicos e capas do mais incorrecto.

O avó cavernoso *

O avô cavernoso
Instituiu a chuva
Ratificou a demora
Persignou-se
Ninguém o chora agora
Perfumou-se
Vinte mil léguas de virgens vieram
Inutéis e despidas
Flores de malva
E a boina bem segura
Sobre a calva

Ao avô cavernoso quem viu a tonsura?
E a tenda dos milagres e a privada?
Na tenda que foi nítida conjura
As flores de malva murcham devagar
Devagar
Até que se ouvem gritos, matinadas

* eu vou ser como a toupeira, José Afonso

Reason to Believe *

Seen a man standin' over a dead dog lyin' by the highway in a ditch
He's lookin' down kinda puzzled pokin' that dog with a stick
Got his car door flung open he's standin' out on highway 31
Like if he stood there long enough that dog'd get up and run
Struck me kinda funny seem kinda funny sir to me
Still at the end of every hard earned day people find some reason to believe


Now Mary Lou loved Johnny with a love mean and true
She said "Baby I'll work for you every day and bring my money home to you"
One day he up and left her and ever since that
She waits down at the end of that dirt road for young Johnny to come back
Struck me kinda funny seemed kind of funny sir to me
How at the end of every hard earned day people find some reason to believe


Take a baby to the river Kyle William they called him
Wash the baby in the water take away little Kyle's sin
In a whitewash shotgun shack an old man passes away take his body to the graveyard and over him they pray Lord won't you tell us tell us what does it mean
Still at the end of every hard earned day people find some reason to believe


Congregation gathers down by the riverside
Preacher stands with his Bible groom stands waitin' for his bride
Congregation gone and the sun sets behind a weepin' willow tree
Groom stands alone and watches the river rush on so effortlessly
Wonderin' where can his baby be still at the end of every hard earned day people find some reason to believe


* Nebrasca, Bruce Springsteen

O Pavilhão de Hanover em Coimbra




Prémio Secil Arquitectura 2006

Slideshow (FG + SG)

Via MOB, e em cont...

domingo, março 25, 2007

Desenvolvimento Sustentável?

PIN sim, SAP não!
Concomitâncias...

O Alfaiate de Mies van der Rohe

"Há que dize-lo com frontalidade": O JA 225 é uma merda.
Não fossem as palermices do Souto com o alfaiate do Mies
e candidatava-se à reciclagem.

sexta-feira, março 23, 2007

As Pombinhas da Catrina...

O Governo assinou, na passada semana, um contrato de empréstimo de 200 milhões de euros com o Banco Europeu de Investimentos (BEI), uma verba que será gerida pelo Instituto Nacional de Habitação (INH), sendo depois remetida às Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU) Porto Vivo e Lisboa Ocidental.

As SRU também não saem bem na fotografia. "Até agora não fizeram quase nada, tendo-se limitado a apresentar estudos e trabalhos de campo" (...)

Público, 23 de Março

quinta-feira, março 22, 2007

Generic People, Specific City
















Não vi, mas recomendo.
Se estiverem por perto...

Nota: o "eu" do henrikschulte está "under construction"...

Lições de Vida

O Real

You have the right to remain silent

Everything you say can and will be used against you.

Especialistas Internacionais

O Estilo Internacional (Sigamos o Cherne)

Depois do estilo internacional do movimento moderno e do estilo internacional do (re-)vira (do fandango, do faduncho...?)
pós-moderno, chegou a vez do estilo internacional do... whatever contemporâneo.
Da mesma maneira que o primeiro prostou fenetres e pilotis ao altar das virgens brancas, e que o segundo usou e abusou da(s) coluna(s) e dos (nada históricos) frontões mais a torto desejo que a direito preceito, os ditames do estilístico dogma contemporâneo para a primavera (verão...), sem-espinhas com-pele(m) e quase obrigam:
- ao boleamento inter-calado das arestas (ora agora boleias tu, ora agora boleio eu...)
- ao "territorial" e horizontal estiramento da paralelepipédica arquitectura-conceito da "estrutura em banda"...
- ao "dobrar" da "banda" dobrada...
- à remar(remar!)-cação... Dos Vincos!
Exemplo (entre muitos... que a "moda" está para lavar e durar) o
ó-tell-terapia (tell, tell...) que o Carlos Santana (um abraço) divulga no Novas Expressões do n.º 80 da Arquitectura e Vida.
A "novidade" no efeito final da "nova expressão", aproxima-se, mais curva menos curva (mas com muito mais "ganga"...) do back to modernismo ("ondulante"...) da arquitectura "Cadillac" de meados dos cinquenta (do anterior...) em bersão pós-Mendelsohn.
É da moda... em modo piloto-automático e "eterno retorno" é que a coisa (que piada) funcemina.

terça-feira, março 20, 2007

My Generation

Odp ouviu (está a ouvir, e espera continuar a ouvir - mentira - até às "tantas"...) o novo Sound of Silver dos LCD Soundsystem e está em condições de garantir que James Murphy não é o futuro do Rock (James Murphy, não é sequer necessáriamente "rock"), James Murphy, é o presente... o que, e pensando (pouco), é bem capaz de ser muito melhor e bem mais importante do que ser o futuro (que raio de "mania" esta do futuro...) do não sei o quê... Isto dito, é necessário repeti-lo (?), o novo Sound of Silver é também o passado de uma catrefada de coisas. Começa logo, à primeira faixa, pelo "híbrido" perfeito, entre o Brian Eno de Before and After Science e os Kraftwerk de The Man Machine, e vai por aí fora até aos próprios LCD da anterior e primeva, primevas (?) - são duas - rodelas... Mas quem é que se está a queixar?
Ah, e a "tranquilidade" e a lucidez (sem egotistas e desmedidas ambições, nem prematuras confissões de derrota...) da entrevista do relutante ídolo "moderno", no Ípsilon do Público da passada sexta-feira, reconforta-me na "minha" (nossa) geração.

Bordoadas sem Atoardas

Continua a a ser pouco menos do que um "dever" (por evidente prazer...) a visita, ou melhor, a leitura, de todas e cada uma das postas do Almocreve... das verdades.
A posta palmada nos miúdos é - como diria o (Dr.) Juiz de direito - nada mais nada menos do que a educativa obrigação paternal de qualquer blog (vai chamar pai a outro...) "pai de muitos"!

Sex With Your Parents (Motherfucker) *

I was thinking of things that I hate to do
Sex with your parents
Things you do to me or I do to you, baby
Sex with your parents, something -

- Fatter and uglier than Rush Rambo
Somethin' more disgusting than Robert Dole
Somethin' pink that climbs out of a hole and there it was
Sex with your parents

I was getting so sick of this rightwing Republican shit
These ugly old men scared of young tit and dick
So I tried to think of something that made me sick
And there it was
Sex with your parents

Now these old fucks can steal all they want
And they can go and pass laws saying
you can't say what you want
And you can't look at this
And you can't look at that
And you can't smoke this
And you can't snort that
And me, baby, I got statistics, I got stats
These people have been to bed with their parents

Now I know you're shocked
but hang and have a brew
If you think about it for a minute
you know that it's true
They're ashamed and repelled
they don't know what to do
They've had sex with their parents
When they looked into their lovers' eyes they saw
Mom
In the name of family values we must ask
whose family
In the name of family values we must ask
Senator -

It's been reported that you have had
illegal congress with your mother
Sex with your parents
Ah, Senator
An illegal congress by proxy is a pigeon by any other name
Sex with your parents

Senators, you polish a turd
Here in the big city we got a word
For those who would bed their beloved big bird
And make a mockery of our freedoms
Ah, without even using a condom
Without even saying, "No"
By God we have a name for people like that
It's, hey, motherfucker

* Set The Twilight Reeling, Lou Reed

ERCS (No Ano da Pardacenta Graça Socrática de 2007)

Apesar de todos os esforços da Direcção do JA e da Ordem dos Arquitectos, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social não autoriza a figura de uma direcção constituída por duas pessoas. A partir do JA 225 consta, por isso, apenas um nome da direcção (e outro na direcção adjunta) no entanto esta continua a ser uma equipa, em dupla, tal como aconteceu ao longo dos últimos quatro números.

José Adrião + Ricardo Carvalho JA (Jornal dos Arquitectos) 225

Em Portugal, no ano da pardacenta graça Socrática de 2007, uma "entidade reguladora" (ai que medo) baptizada de ERCS, dedica-se a fiscalizar e a proibir a (perigosíssima) direcção "bicéfala" de uma (inócua) publicação trimestral propriedade de uma ordem profissional.
Em Portugal, no ano da pardacenta graça Socrática de 2007, uma ordem profissional acata ("apesar de todos os esforços"...) este impedimento. (Quais seriam as "consequências" da... "desautorização"?)
Em Portugal, no ano da pardacenta graça Socrática de 2007, a necessidade de reservar o último parágrafo (o "apêndice") do editorial de uma publicação trimestral... (etc.), à informação da fictícia "despromoção" de José Adrião a "Sub-Director".
Em Portugal...

Patético, não. Trágico.

Vo(l)ta Salazar!

segunda-feira, março 19, 2007

Qualificações *

Tivemos Cavaco, que não é, coitado, um grande espírito. Tivemos Guterres, que fugiu do "pântano". Tivemos Barroso, que tratou de si. Tivemos Santana, que nem dele sabia tomar conta. E hoje temos Sócrates, um aparatchik, autoritário e pardo. (...)
Surpreendentemente, esta sociedade obcecada com a segurança e a "excelência" não exige qualquer espécie de qualificação política ao primeiro-ministro.

* Vasco Pulido Valente, Público, 18 de Março

Contemporary Art

Não Há Almoços Gratis

Ruminantes de Luxo

Ainda segundo o Público de sábado, o Governo vai pagar 866 mil euros a "uma entidade externa", por (mais) um estudo sobre a regionalização. Se esta corja não sabe, ou finge não saber, como arrumar a casa e (des)governar a nação, para o que é que nós lhe andamos a pagar o pasto?
A abertura das propostas é amanhã.

domingo, março 18, 2007

Os difícies anos 60...

sábado, março 17, 2007

50 Anos de RTP

Sábado, 17 de março de 2007

20:00 Telejornal
20:57 50 Anos, 50 Notícias
21:00 A Voz do Cidadão
21:15 Grande Entrevista com Tony Carreira
22:00 Preço Certo - Especial 1000 Emissões
00:15 Emanuel no Coliseu

+ da Polónia

Choque Linguístico

Al-gharb... Algarve... Allgarve

sexta-feira, março 16, 2007

Warsaw












Concurso Internacional para o Museu de Arte Moderna de Varsóvia.
Via "Coisas da Vida" de Laurinda Alves (imaginem...) no P2 do Público de hoje.
Na imagem a proposta (não premiada) de Tamizo Architects Group do país organizador... ao que parece, um favorito de muitos, e o meu favorito também. O interior - que pena - é que não convence, mas o "acerto" de escala na relação com os outros "elementos" urbanos, com o sistema de ruas e praças e com os edifícios vizinhos, está (e a "julgar" pelas imagens...) muito bem conseguido.
Também ao que parece (é a notícia da Laurinda), Camilo Rebelo (co-autor com Pedro Tiago Pimentel do projecto vencedor para o Museu de Foz Côa) e Susana Martins, arrecadaram, como nos antigos campeonatos de patinagem artística (que saudades...) do ainda mais antigo "bloco de leste" (nenhumas...), uma menção honrosa com um equívoco (digo eu) projecto "verde", de "anti-arquitectura" (?), mas eu deixo as postas com a patriótica novidade para os blogues das medalhas.

A Besta Estalinista da Censura, remoques nos retoques

O Umbigo é um castrado da palavra.
Ameaçou com a "moderação" aos comentário, e cumpriu.
No seu impetuoso zelo censório, o Umbigo, escureceu com a nuvem da primavera, tresleu Vénus pela casca dura da concha e, não só retrocedeu à eliminação da fotografia, de comentários necessários à iluminação e ao esclarecimento da paciente entretenha (haja paciência...), como, dotado dos recursos informáticos necessários à infâmia, logo arranjou a maneira de remeter o acto - como quem atira a pedra e esconde a mão - para a invisibilidade do histórico.
É de Umbigo!
Chega a ser hilariante, imaginar o ufano Umbigo, demente e tremente, a apagar, a apagar, a apagar... e a surfar o prazer de sorver a purificada atmosfera do Brave New World... do passado!
Enfim... nada a ad-mirar, em quem maior amor aparenta devotar à umbilical (e pós-jurássica) Fidel-idade animal, que à diversidade das humanas (ó mana) opiniões... ad-versas.
Mas pela minha parte chega. Estou do Barriga, cheio!
Melhor assim... é entre iguais que os animais da quinta engordam.
Link para a Besta? Cruzes, credo...
Bobby, Tareco. Busca, busca...

quinta-feira, março 15, 2007

separados à nascença

+ duas dos Gatos Fedorentos

Do último fim-de-semana
Cooperação Estratégica
Avaliação da Função Pública
Para memória futura.

O Completista


quarta-feira, março 14, 2007

Híbrido (Rock Star Architect)


Ui

Fiat Lux!

Outra pérola... o texto do Comissário (do socialismo) Cientifico da Trienal, João Belo Rodeia, intitulado Trienal de arquitectura "Fiat Lux" (foda-se... assim mesmo, em Latim e tudo!) publicado no "Arquitectos Informação" de Março.

A Trienal de Arquitectura de Lisboa anuncia-se como um dos mais importantes acontecimentos sócio-culturais (Ah, pois o "Lux"...) de 2007 em Portugal e ambiciona-se como um evento paradigmático (um para-dig-mático fica sempre "bem") da Arquitectura (maíuscula no original) no nosso País e (só-r-rir...) fora de fronteiras. Há muito que o prestígio nacional e internacional (internacional ainda vá que não vá...) da Arquitectura Portuguesa e dos seus protagonistas exigiam (exigiam...?) esta afirmação pública (de força...?) que é, de igual modo, o reconhecimento de que a Arquitectura é um dos principais recursos do nosso País (não rir, chorar...) e um dos principais protagonistas da cultura portuguesa no mundo (a seguir ao Figo, ao Cristiano Ronaldo e ao Special One...).
Esta primeira edição da Trienal tem origem na Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, observando uma das principais atribuições estatutárias da Ordem: defender e promover a arquitectura (coitadinha da pobrezinha... incapaz de se defender e promover sozinha...). Porém se é verdade que esta origem denuncia o natural peso disciplinar e vocação profissional da Trienal (nã...), pretende-se contudo a sinergia com outras áreas disciplinares e a plena participação (?) de outras entidades públicas (ninguém "reclama"...) e privadas, da sociedade civil e da cidadania (... Lux). Aliás, as inúmeras parcerias e apoios desta primeira edição até ao momento testemunham isto mesmo e evidenciam não apenas o sucesso antecipado neste âmbito específico, mas também a desejável (?) possibilidade de emancipar a Trienal da tutela exclusiva da OA em edições futuras. (Mau... não me digam que vão "alienar" - em bolsa? - a "marca" com "sucesso antecipado" da Trienal? Atão mas a Tri-anual realização não resultava de "uma das principais atribuições estatutárias da Ordem" em "defesa e promoção" da frágil donzela!!!? Adiante...)
Resulta assim óbvia (desculpe!!!?) a escolha do Pavilhão de Portugal, da autoria do mais consagrado arquitecto português - Álvaro Siza - (era o que eu dizia...), para sede desta primeira trienal. (A relação do pavilhão com o tema da Trienal - os vazios urbano - é, mais uma vez, óbvia... ou não estivesse o pavilhão da pala abatida... ao vazio... às moscas...). É o momento certo para protagonizá-lo e consagrá-lo como lugar da Arquitectura (sempre com maíuscula) por excelência (estava à espera da Trienal - o "pavilhão" - para obter a "consagração" como "lugar da arquitectura", perdão, Arquitectura...), enquanto sede (desejada) (parêntesis no original) permanente (então já não é para "emancipar"!?) da Trienal de Arquitectura de Lisboa.
Por fim (vamos a meio...), falta dizer o mais importante. Pela primeira vez, Portugal e a sua capital constarão do mapa global dos grandes eventos (onde é que está o PowerPoint?) de arquitectura internacionais (esqueçam a Joyeuse Entrée de 1619 no Terreiro do Paço...), o que já por si (precisamente...) vale o que vale. Porém, a ambição dos objectivos, programação e respectivos conteúdos (leia-se, nós) desta Trienal revelam-na (enorme...), desde logo, entre pares, pois, ao contrário de muitos destes ("Beneza", bah!), não estamos (qual "Void", qual carapuça) em presença de uma mera mostra sob um qualquer (descoberto e "vazio") tecto temático. Falamos (que fartura, hein...!?) ... falamos agora de uma rede de acontecimentos - exposições, seminário, conferências, debates, animação e (coisa nunca vista...) cultura urbana - de Arquitectura, agregando a cidade e a paisagem, que, sob o tema (afinal...!?) (dos) "Vazios Urbanos", envolvem tanto a divulgação quanto a reflexão, tanto a constatação quanto a prospecção e tanto a globalidade quanto a localidade (Boa, pá!). É uma rede de aprendizagem de diferentes saberes e legados (ainda estamos a falar do mesmo, ou estas frases já estavam escritas para outra coisa qualquer...!?), circunscrevendo (estavam!) propostas e orientações ("orientações"!!!?) para o futuro das (nossas) cidades e territórios. É uma rede polinucleada (esta é ainda melhor que a paradigmática) não apenas na cidade de Lisboa (pois, atira-lhes com a descentralização e com a "desnucleorização"...), mas também em inúmeras extensões, incluindo as duas maiores áreas metropolitanas do país, Porto e Lisboa (que não podiam faltar...). E é uma rede que se abre, assim, à adesão plena dos cidadãos (agradecidos...), aproximando-os (come together...) destas "problemáticas" (aspas minhas) e proporcionando-lhes distintos campos de fruição e participação. (LOL... é mais grave do que eu pensava... o gajo está mesmo convencido destas tretas...)
Sem receio da contingência periférica (coragem!), a Trienal de Lisboa nasce com muita ambição. A de celebrar a Arquitectura, na certeza de que esta é fundamental (e ele a dar-lhe...) à vivência plena da cidadania. E a protagonizar a Arquitectura como recurso e resposta, fazendo de cada edição um momento ímpar no mundo da cultura e civilização contemporâneas. (... fazendo de cada edição UM MOMENTO ÍMPAR NO MUNDO DA CULTURA E CIVILIZAÇÃO CONTENPORÂNEAS.)

Fiat Lux!

Sem comentários...

terça-feira, março 13, 2007

I Believe, I Believe, I Believe *

Definitivamente a "crença" entrou no discurso dos Média

Depois da crença do Cavaco chegou a vez da "PJ do Porto acredita(r) que a criança será entregue amanhã aos pais" ("rodapé" do telejornal da RTP 1).
Esta coisa do PR e da PJ acreditarem...
... ai que grande alegria!

* As I Sit To Play The Organ At The Notre Dame Cathedral, Hello Young Lovers, Sparks

Os amanhãs que cantam

Bocejos, piadas, e outros pensamentos...
Os Sizas de amanhã... já cá cantam?
O que é que queriam (o Homem não tem culpa de ser o melhor...), prémios consolação para a "juventude"?

segunda-feira, março 12, 2007

Falar para Fora

O Template

Valha-me Deus... mas de onde é que terão saído estes "tics" a seguir aos "comments" em forma (será?) de lápis?
O "design" deste blog vai de mal a pior.

domingo, março 11, 2007

11 de Março em Madrid

The Triffids

O "conceptualismo" de Born Sandy Devotional, o disco dos The Triffids de 1986 cai sempre bem no "seio" da crítica, mas eu confesso que prefiro a irrepreensível construção pop (quase um Best Of...) de Calenture do ano seguinte. A edição de 2007 da Domino Recording é servida em sobrecapa de cartão a embrulhar um segundo disco com as "Rehearsal Demo" da maior parte das faixas do disco original e mais uns extras, que ao contrário do que acontece quase sempre neste tipo de edições comemorativas revistas e aumentadas, não servem para encher chouriços nem para registar para a posteridade todas aquelas melodias que o artista um dia assobiou na casa de banho... Não é ser picuinhas... as diferenças entre os dois excelentes discos são muito poucas, mas como o dinheiro não chega para tudo e há que começar por qualquer lado, aqui fica registada a minha opinião. A quem aprouver...

sábado, março 10, 2007

A Bandeira Europeia de Rem Koolhaas







E.N. # 2







... à descoberta de um mundo perfeito

Depois de postas sobre a Torre do Foster e o Museu do Jean Nouvel, o que é que vós está a subir à cabeça... Exacto: O projecto do atelier Contacto Atlântico para a "reconversão urbanística" da doca de Pedrouços promovida pela Administração do Porto de Lisboa.

Dois Museus de Jean Nouvel (e mais algumas coisas...)

Posso estar enganado, mas tenho cá para mim, que por comparação com outras estrelas menores do firmamento disciplinar (o céu dos arquitectos), a obra de Jean Nouvel não goza dos especiais favores da crítica ou da "imprensa da especialidade" do nosso país.
Talvez, é um "palpite", por ser mais complexa e menos "evidente" (e como tal menos reproduzível...) que os esculturais meteoritos do Kualhas, que os superficiais (super-faciais) feitos efeitos e feitios dos H&M, ou que a matéria "sensível" do Zumthor; ou ainda (outro palpite...) por requerer outro nível de sofisticação tecnológica, que em Portugal estará ao alcance do saber e da bolsa de muitos poucos.
Vem isto tudo a despropósito da "coincidência" da publicação na Actual do Expresso de hoje do imperdível artigo de José Luís Porfírio sobre o "museu pós-moderno" Quai Branly de Paris (curiosamente - outra coincidência - na semana em que morreu Jean Baudrillard...) e da notícia sobre o promissor (vou investigar...) projecto para o "franchising" do Louvre "nas areias de Abu Dhabi".
A "estratégia" de projecto parece ser a mesma para os dois projectos. Um conjunto fragmentado de espaços "contentores" destinados (?) aos objectos a expor, estruturados "em rede" (à imagem e semelhança de uma cidade...) por um qualquer elemento linear ("galeria" em Quai Branly) ou central (cúpula em Abu Dhabi) "aglutinador" e identificador do conjunto enquanto unidade significante autónoma.
"Saquei" esta imagem da Net. Está "super" ó Nouvel! E a relação com a água... ainda melhor que no KKL...

What!?

I "o facto de (Sócrates & Cavaco) estarem a fazer exactamente o contrário daquilo que parecem ser as suas conveniências políticas particulares e imediatas" (tem pai que é cego pá, mas vai enfiar o dedo no olho a outro!)
II "a ministra da Educação acumulou, nestes dois anos, um precioso capital de simpatia..." What (sotaque tropical) !?
Dois saborosos nacos de prosa de Fernando Madrinha.
Quanto é que ele recebe para escrever estas coisas?
É pouco.

Cavaco Renovável

"Negrito" da curta do Expresso para "A semana que vem".

Calma, rapazes... a renovação é só para 2011!

Shit Happens...

"às vezes estas coisas acontecem"

PR

Bed Time Stories

A outra questão é pensar a imensa fraude que é o poder autárquico criado pela Constituição de 1976: o panorama global vai desde o puro e simples peculato até à empresa municipal criada exclusivamente para assaltos à mão jurídica ao bolso dos contribuintes.
Aos menos nestes casos a lei é religiosamente cumprida: o que é que impede um município de criar uma empresa municipal com três administradores e dois assalariados para publicar o jornal do concelho? O que é que impede a EPUL de contratar uma imobiliária para alienar as suas construções?
Do ponto de vista legal, levando em conta os amplos poderes que detém o gestor de uma empresa municipal, até se pode concluir que estes senhores, de uma maneira geral, observam uma certa contenção. Há casos em que se limitam a receber remunerações e ajudas de custo por funções inexistentes sem se apropriarem de nada.
Contra tudo isto não há Tribunal de Contas que nos valha. Mesmo que o Ministério Público não arquivasse os processos e o sistema judicial tivesse uma função dissuasória, o poder local, com esta estrutura constitucional, seria sempre um cadáver apodrecido a poluir o sistema político português.

Infelizmente, por ser verdade e por nada mais, não posso senão concordar com o conteúdo do artigo de opinião de Saldanha Sanches no caderno de Economia do Expresso de hoje.
Sobre as empresas municipais também já escrevi umas coisas, e ainda (muito) recentemente voltei a chamar a atenção para esse glorioso "achievement" dos nossos empreendedores (e de que maneira...) "gestores" locais nas "empresas" de capitais (como as tostas...) "mistos".
Só que isto de estar sempre a bater no ceguinho ou a dar pontapés em quem já está (de rastos...) pelo chão, para além de ser um desportivo exercício físico especialmente simpático aos portugueses de boa cepa e de botas cardadas... também cansa.
Se o poder autárquico é "um cadáver apodrecido" (que não procria...) estendido ao comprido no tapete da sala de estar e a "atrapalhar" os passinhos de dança do rotativo bailarico democrático... passemos à autópsia!
Morreu de morte (macaca) matada? Foi suicídio, assassinato? É que como na leitura dos livros policiais, apetece perguntar quem lucra com o passamento do Sr. defunto. Serão os mesmo que Saldanha Sanches tão veementemente e justamente crítica?
Não me recordo de ter lido o livro mas acho que já vi este filme...

Killing Joke


Membros Consultivos dão Luz Verde à Erecção

Segundo o Público (Imobiliário) de ontem a Torre de Norman Foster recebeu "luz verde do IPPAR". Contudo para os membros do conselho consultivo do IPPAR, convinha "justificar a sua implantação em todos os aspectos, e particularmente no contexto da morfologia de Lisboa".
Os "membros consultivos" e a justificação "em todos (?) os aspectos" vou deixar passar em claro, agora quanto a dita implantação de uma torre com 28 andares no aterro de Santos qual Campanile da Piazza San Marco em Veneza, ora então não é que se está mesmo a ver... é que tem tudo a ver com a morfologia da cidade de Lisboa.

Espécies Protegidas

250 aerios...

... Lourenço? Eu ainda sou do tempo em que as entradas nas conferências das Trienais de Arquitectura em Portugal eram à borliú...

Um Big O

Um Big O não existe.
Um Big O é um Blog virtual, um parasita, um Vírus.
Um Big O vive na selva da blogocoisa e alimenta-se das postas do barriga.
Um Big O cresce no umbigo, como o cotão.
Um Big O procura Uma Big O para relação séria e desmultiplicação viral.

sexta-feira, março 09, 2007

Pormenor do Receptáculo Postal # 2, 3, 4 e 5


360 Portugal

Le baptistère Saint-Jean (Poitiers)

Gordon Wu Hall

Para Uma Crítica da Economia Política do Signo


Um Big O # 2














Duck Is Back!

The Old Way Out is now the new way in

Um Big O # 1

Os meninos à volta da fogueira

Vão aprender coisas de sonho e de verdade

mais do mesmo

quinta-feira, março 08, 2007

mais do mesmo

Fenêtre en longueur

O segredo está na verga.

quarta-feira, março 07, 2007

Giant Soft Fan

O Estado Soviético

Actualidades (pontapé no cu)

Caro José

Apesar de não ter ouvido as declarações da senhora, e de muitas vezes não me identificar com as expressões e as "formas-de-luta" do nosso sindicalismo, não posso deixar de manifestar o meu desacordo com o conteúdo e em particular com o "tom" desta sua posta.

Por onde começar...

O problema não está na avaliação, que ao contrário do que é papagueado pela central de informação do governo (e pela comunicação social a soldo...) nem sequer é nenhuma novidade. Sempre fui avaliado no exercício das minhas funções públicas.

Penso que o principal problema está nesta ilusão de "reformar" o sector público à semelhança dos "privados", como se pudessem ser realidades equiparáveis.

Estas medidas de largar borda fora os elementos (politicamente, tecnicamente, etc.) indesejáveis, ditos "incompetentes" (mas não sejamos ingénuos...), apenas visa condicionar, e manter sobre a ameaça do despedimento quem quer que ouse levantar cabelo e afrontar o "monstro" dos interesses instalados, para logo em seguida poder "troca-los" (aos "cromos") por elementos muito mais simpáticos e colaborantes com os interesses dos donos do poleiro...

Ir buscar à iniciativa privada os bons exemplos e as melhores práticas de gestão, a bem da rigorosa gestão da coisa pública (de todos nós) da nação, pois sim senhor, de acordo.

Agora ameaçar a justificadíssima contestação social às políticas socialistas (?) do engenheiro (?) com o olho da rua, ou, em homenagem ao seu blog, com um valente pontapé no cu, é que não.

O parágrafo final é particularmente infeliz.

terça-feira, março 06, 2007

A Grande Piramide de Gizé...


















... é:

a) Um híbrido ("arquitectura-paisagem") geo lógico da batota
b) O paradigma do Minimalismo Funcional da escola do Cairo
c) Uma nave espacial
d) Outra coisa qualquer
e) O somatório (de geometria variável) das respostas anteriores

Raul Meireles

Mais cordatos que os "textos críticos" de arquitectura, só as entrevistas dos "jornalistas desportivos".

arqblog

Antidepressivo

Novas Vozes Femininas

Enquanto não chega o anunciado (para 2007) novo disco de Suzanne Vega, e eu não me decido quanto ao que fazer com a "inside information" sobre a discografia de Cat Power, dedico o espaço em quota para as novas vozes femininas norte-americanas (e ainda havia que escrever sobre a Fiona Apple...) ao último de Nina Nastasia: On Leaving.

Com esta morrinha tolda juízo e este tristonho tempo de quaresma...

mini

Depois do Minimalismo na Forma Mais Natural, do Minimalismo Emocional e do Minimalismo Dinâmico... chegou a vez do Minimalismo Funcional. Sobre o mesmo tema e do mesmo autor (veio na rede...) reler também os Novos Caminhos do Minimalismo.

segunda-feira, março 05, 2007

essa é que é essa

(...) Assim, aos ateliers de jovens arquitectos, só nos resta a opção de concorrermos no estrageiro. Um projecto com 100 mil metros quadrados, como o do Tribunal de Grande Instância de Paris, em Paris, em Portugal, nunca seria submetido a concurso público aberto.

arqmob, entrevistado por Carlos Sant'Ana nas Novas Expressões da Arquitectura e Vida N.º 79

domingo, março 04, 2007

O Preenchimento das Lacunas

Ai com que então o Void não constitui uma lacuna a preencher?
Ó Foucault, vai contar essa aos da Trienal!

E a despropósito de Trienal, porque é que uma posta (?) com uma catrefada de comentários que tinha aparecido lá pelo blog (?) desapareceu de circulação?

sábado, março 03, 2007

Children of the Dark *

Não via a luz do sol. Trabalhava mais de 16 horas por dia, incluindo fins-de-semana numa adrenalina constante. Diariamente mantinha contacto directo com Reiner de Graff, o sócio de Koolhaas. Ele só aparecia de vez em quando. Mas a sua exigência era também diária. Estava sempre acordado até às quatro da manhã à espera que lhe enviássemos por fax cada avança no projecto e a seguir mandava a sua opinião. E quando nos fazia uma pergunta estava à espera de uma resposta na ponta da língua. "Tu trabalhas para mim e supostamente tens de saber o que estou a perguntar", dizia.

Marta Bastos, arquitecta, Única, Expresso

* Industry, Richard Thompson + Danny Thompson

Supercritical


Notícias de Ljubljana

Hidden Agenda

Missing Link

Telenovelas

Acabou a OPA na PT
Começou a OPA no PP

sexta-feira, março 02, 2007

Assédio Musical

A Ilusão das Plantas

"de cima não se vê melhor"

Branco dos Olhos, Onde o tempo faz a curva / Disco Pirata, Rádio Macau

quinta-feira, março 01, 2007

Tractatus Eco Logico

1. A arquitectura é como a horta

(sem estrume, a adubar, não há nada para ninguém)

... uma espécie de macacos

Aqui na minha parvónia há um sujeito que eu admirava. Quase todos os dias, enquanto eu engordo ao computador, o vejo, vestido a rigor e tudo, a fazer a sua caminhada "tipo" jogging.
Um destes finais de tarde ainda escuros, por volta da hora do jantar, passou à frente do meu carro, a comer uma banana.
Boa, pensei, magnésio à sobremesa.
Ao passar pelo caixote do lixo, o dito sujeito pegou com delicadeza na casca da banana que acabava de comer, e com uma precisão milimétrica (e com uma ainda maior delicadeza), atirou-a para o chão. Não em qualquer lado, ou onde a casca da banana pudesse causar outros prejuízos reparem, mas ao pé do caixote do lixo... Um gesto de respeito e consideração pelos seus concidadãos trabalhadores da recolha do lixo, talvez.
Enfiou as mãos nos bolsos das calças do "fato-de-treino" e seguiu o seu caminho.
Fé na espécie humana? Afinal não passamos de uma variante pouco evoluída de macacos que comem bananas...