domingo, dezembro 31, 2006

Calendário


















Portugal 2007

Nota: Boleado no Original

Reveillon

Vais para a execução?
Leva o Telelé!

A Servidão

Para os que (ainda) se preocupam com esta coisa da localização do novo aeroporto, com o desenho das infra-estruturas aeroportuárias nacionais e, por assim dizer, com a gestão urbanística da pátria... aconselho a leitura no Público (Local) de hoje, da notícia sobre a aprovação esta semana em Conselho de Ministros, das alterações à servidão aeronáutica da pista de Alverca.

Nas palavras da Presidente da Câmara de VFX: "esta revisão vem dar satisfação praticamente plena ao que o município defendia", porque vai permitir solucionar os problemas de centenas de residentes em AUGI (áreas urbanas de génese ilegal, para os que não sabem) da região e abrir possibilidades de desenvolvimento de cerca de 20 projectos e moradias e de alguns loteamentos.

Ah, bom, se é para a solucionar as AUGI...

Disco do Ano


















Hello Young Lovers, Sparks

O início (que dá o tom para o vem a seguir) e o final (que o encerra...) podem ser um pouco mais exigentes e difíceis de ouvir (e de aceitar...), mas o corpo central do disco (da "obra"!), a começar na segunda faixa, o single Perfume, e a acabar na nona e penúltima faixa There's No Such Thing As Aliens, constitui um dos mais coesos blocos de (boa) música que já me foi dado a ouvir, e somente equiparável a alguns dos maiores sucessos (artísticos) da música popular, como o "lado A" (em vinil...) do Remain In Light dos Talkings Heads ou a sequência que vai do Heart And Soul ao Decades no Closer dos Joy Division. Nem mais... That Good!
Permitam-me ainda assim que chame a vossa atenção para o imorredoiro clímax da politicamente sexuada (Baby, Baby) Can I Invade Your Country, a melhor canção de 2006.
O disco é do principio do ano, e não consta dos melhores de nenhuma lista que eu tenha visto, mas por esta altura (por esta idade) já estou habituado à solidão destas minhas preferências ultra minoritárias.
Dá sequência ao trabalho do anterior e igualmente magnífico Lil' Beethoven de 2003 (querem melhor que I Married Myself, ou que The Legend Of Lil Bethoven da Deluxe Edition?) e ao trabalho de uma obra com bem mais de trinta anos e que passa por clássicos "menores" (na colecção Island Masters) como Kimono My House de 1974 onde se alberga a "quase" famosa This Town Ain't Be Enough For Both Of Us.
... em busca do tempo perdido?

sábado, dezembro 30, 2006

The Knife

Silent Shout

Há quanto tempo não ouvia um bom tema de música electrónica?

Não perder os vídeos, e muito em particular a animação "multi-técnicas" de Like a Pen.

9

Siza e Moneo (...) arrasam no número 9. O projecto da fundação Iberê Camargo em Porto Alegre é tão bom que me dá vontade de chorar de alegria. As pupilas não têm descanso a olhar para as plantas, os cortes, as maquetas e os esquissos, ao contrário do que acontece com a biblioteca de Viana do castelo, onde as ditas pupilas super estimuladas demoram, mas com que lânguido prazer, a repousar na plenitude e maturidade de uma obra exemplar na perfeição da sua tranquilidade. Panticosa, divertimento ou bravata de um velho, é uma ofensa à falta de talento de alguns. Eu se pudesse desistia!
E o Moneo, que têm a arquitectura mais bem educada, mas sem merdas, que eu conheço. Quero dizer, sem ponta de arrogância ou de sarcasmo. E nunca com desprezo, ou no seu oposto, com paternalismo, mesmo quando envereda por uma tradução mais literal de certas tradições (rever o projecto para Beirute). E tudo sem esforço. Como os melhores jogadores de futebol. Que inveja!

Correspondência inédita... 24 de Novembro de 2004

Smith and Jones

Christmas 1986,
Christmas 1986, another bit,
Christmas 1986, and theres more

O Sentido de Oportunidade da Pena de Morte

Mas será que esta gente não aprende nada com a história.
(Mas será que esta gente conhece a história...?)
Não sabem que no médio oriente, a condenação à morte de "tipos problemáticos" às mãos (à garganta) de um qualquer poder fantoche de uma potência imperial ocupante, só pode acabar em (mais) confusão?
O fantasma do pecado original do assassínio de Saddam, vai ficar a pairar, a assombrar, sobre a fantasia "Western" de um Iraque democrático.
Esqueçam a pena de morte, os analistas, analisam, e já se fala nas vantagens, para GWB, da oportuna execução...

Canal Hollywood

10:30 - 12:16 Abnegação
12:16 - 12:30 Os peitos da minha professora de inglês

sexta-feira, dezembro 29, 2006

O Precedente

Os cinco externalizados pareceres são doutos, e a matéria (jurídica) é areia a mais para a minha camioneta, mas a "dissipada" inconstitucionalidade e a provada e comprovada constitucionalidade da Nova Lei das Finanças Locais, com o sempre vago argumento do "precedente", não chega para me convencer. Recorda-me aqueles licenciamentos manhosos assim a dar para o duvidoso... Um pedido para uma construção com três pisos numa rua em que as casas tem todas (menos uma...) um ou dois pisos... Há, pois (há), um precedente...
E que os jornais do dia (o Público, pelo menos) publiquem a notícia com a decisão que o TC, é(ra) suposto não ter (ainda) tomado, também não deixa de ter a sua graça...

That Striped Sunlight Sound

Aleluia!

Ele voltou!
(sem comentários... e sem "contexto", há coisas que se perdem...)

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Van Morisson (At The Movies)

Van Morrison vai lançar uma colecção de canções de bandas sonoras que terá como título «At The Movies».
A excelência da sua discografia dá para tudo... dava para muitos filmes e para muitos discos "at the movies", mas pela lista, e assim de repente, já detectei a "falha" da imperdível T.B. Sheets do Blowin' Your Mind! de 1967 (mas os 9 minutos e 44 segundos também não devem ter ajudado muito...) presente à BSO (OST) do "esquecido" Bringing Out the Dead.
Não chega a ser uma crítica... a selecção das músicas é (repito-me) excelente, e para quem não conheça, a audição do novo disco é uma boa maneira de se aprochegarem a uma obra que merece ser mais (re-)conhecida.

Nobre Silvestre

Arrazoado Recomendatório

Meu caro pcs,
Recordas-te, no telefonema natalício, da passagem sobre a “inteligibilidade” das (minhas) postas, e sobre a importância (em jeito de recompensa pelo trabalho que isto sempre dá...) de tornar as postas com os nossos projectos o mais “completas” possíveis, de maneira a possibilitar a desejada crítica... Recordas-te ? Pois, para esse peditório, digo-te para passares por esta posta do GAD.
O projecto é prometedor, e a posta, do mais recomendável.
Se odp, fosse um daqueles blogues de arquitectura, que, “vá lá” (quer levar um estalo?), e quanto muito, “abordasse” um restrito e respeitável “leque de interesses” e de “problemáticas”, poderia ser, gostaria que fosse, mais ou menos assim. Infelizmente, odp é o blog de um gajo que teve o azar de ser arquitecto, e que escreve postas sobre o que lhe passa pela plebeia gana... Como isto se está a aproximar perigosamente, de uma daquelas postas justificativas e descritivas (como as memórias) das nossas “obscuras” intenções, que não tenho prazer em ler nos blogues dos outros, o arrazoado recomendatório, fica por aqui.
Um abraço.

Bibliotecas (Arquitectura Ibérica # 17)













... para aqui entretido com o número # 17, da revista Arquitectura Ibérica da editora Caleidoscópio (as páginas estão fraquinhas...), sobre bibliotecas, com muitos e bons exemplares das ditas.
JLCG em Tavira, ARX em Ílhavo, etc.
Fiquei a gostar menos da biblioteca de Sintra de Alexandre Marques Pereira, da qual me encantavam algumas das fotografias que já conhecia, ao analisar (pela”leitura” das plantas e dos cortes) algumas das soluções espaciais propostas, e muito em particular os inúmeros e longos corredores de circulação; e também fiquei a gostar menos da “sereníssima” biblioteca de Viana do Castelo de Siza Vieira, que tanto me entusiasmara aquando da publicação do projecto na Prototypo # 7 (?), e que agora achei “entalada”, sem espaço para respirar, e com um alçado a poente, que assim, e nessa “condição”, não se deixa entender e pouco sentido faz... teria beneficiado de um maior “isolamento”, e de uma praça a poente, como o Pavilhão de Portugal da Expo de Lisboa, o que, e dado o caso da implantação ter sido “acordada” entre os amigos, não têm desculpa. Em tudo o mais, é a mestria do costume, a altura exacta na engenharia dos pórticos que enquadram a paisagem sobre o rio e sobre a outra margem (também como no Pavilhão de Portugal...), o domínio sobre o espaço, a luz, os materiais... Adiante.
A publicação “exaustiva” das diferentes fases porque terá passado o projecto da biblioteca Jaume Fuster em Barcelona de Josep Llinàs ainda não tive tempo para analisar com maior pormenor... mas para edifício público, (a)parece incapaz de “subjugar” o peso das banais construções residências de “mercado”, que a “abraçam” e quase sufocam... Para confirmar, ou, preferencialmente, não.
Uma boa surpresa (para mim), a biblioteca central de Sant Boi de Llobregat (olá Siza...) de Toño Foraster e Victoria Garriga do atelier AV62 (Link a não perder), que soube tirar o melhor partido da localização no sopé de uma gentil colina e contrabalançar a quase imaterial arquitectura com uns “presencistas” painéis de fachada em alumínio (?) alegremente coloridos... e outra coisa não seria de esperar na cidade de Gaudi. Arquitectura da moda, daquela que se usa, mas da boa! Sem espinhas e sem fava!
Para o fim, deixei a referência à biblioteca de Vila Real de António Belém Lima, o autor do notável conservatório da mesma cidade (uma das minhas obras preferidas da arquitectura portuguesa dos últimos tempos), desde há muito, um caso sério da nossa arquitectura, e uma obra que tem andando afastada da atenção que merece, graças (?) à produção quase exclusivamente “regional”. (Longe de Lisboa, longe do coração...) À consideração dos programa-dores (de cotovelo) do CCB. Apenas um pequeno (grande) reparo para o desaproveitamento da “praça-baixa”, que poderia, para maior comodidade e conforto do republicano “espírito” comunitário, agarrar a entrada principal no edifício. Para quê percorrer (e subir...) o longo corredor exterior inclinado (forrado a painéis de madeira) para, logo que “apanhado” no interior, ter que voltar a descer (as crianças...), ou a subir (os adultos) umas escadas? For Art Sake...?
A revista mostra mais bibliotecas que não me interessam por aí além... e para estar para aqui a escrever e a ter o trabalho (mesas redondas...) de “dizer mal” (nunca!), mais vale ficar quieto.
... para aqui entretido com o número # 17 (...)
Obviamente, recomendo-a!

Desenho: Estudo para Biblioteca, AM, 1994

e-bulição Revolucionária (@ t-osga)

O boletim (informativo...) da Ordem dos Arquitectos para o mês de Dezembro, chegou (mais uma vez...) no dia 27...
Entre os numerosos encartes do mensal, especial menção para um papelito (...) com publicidade ao catálogo da exposição do GB no CCB, e às revistas L’Architecture d’Aujoud’hui números 185 e 366. (Vendem os três por cinquenta mocas... das novas.)
O texto é digno de ser lido:
Há trinta anos a revista L’Architecture d’Aujourd’hui veio a Portugal diagnosticar um país em plena ebulição revolucionária. (...)
“O nosso futuro”, escrevia Bernard Huet, “passa doravante pela experiência portuguesa”.
Os projectos e testemunhos então publicados revelam uma intensidade de produção e reflexão arquitectónica hoje inimaginável.” (...)
Trinta anos depois, é também a oportunidade para mostrar um pouco da arquitectura portuguesa. (...)

Primeiro vieram com a comparação entre o clássico “Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal” e o (seu herdeiro...) IAPXX, agora, resolveram atacar com a comparação entre o histórico número 185 de 1976 (coordenado por Raul Hestnes Ferreira) e a irrelevante sequela (e isto já se sabe como as “sequelas” deixam, quase sempre, muito a desejar), e como se, em qualquer dos dois “casos”, houvesse lugar à possibilidade de qualquer comparação!
Com tanta posta, não sei se já não terei escrito isto, mas (está mesmo a pedi-las), tanta comparação a despropósito e odespois eu é que sou o despropositado!!!
Tal como em 1976, o editor da revista veio passar uma semana a Portugal.
Organizaram-se mesas redondas e visitas em Lisboa, Porto, Coimbra e Évora, orientadas respectivamente por Inês Viera da Silva, Ivo Oliveira, Patrícia Miguel e Pedro Guilherme.
Contactaram-se escritórios e pessoas
(“Odisseia no Chaço”), fizeram-se muitos quilómetros de viagem (outra vez a “heróica” conversa dos muitos quilómetros...), desenrola(ra)m-se inúmeras conversas até altas horas da madrugada (coitadinhos, o que eles não sofrem pela causa...).
Ao menos que tenham apanhado uma boa e valente tosga!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Descompliquemos

A um tempo, concordo com tudo
Vai-se à releitura, e parece que (não) concordo com nada
Ficamos assim, descomplicados,
no prazer das obras.

terça-feira, dezembro 26, 2006

The Young Knives













A música (no género, actualmente muito apreciado, de regurgitação das memórias sonoras dos últimos vinte e cinco anos...) não vai mal, mas as capas (especialmente esta última aqui em cima, em estilo "Modern Vermeer"), são fantásticas!

In-dig-Nação

O projecto a solo de De-Mente.

A Questão da Composição

Sim... penso que compreendo o ponto de vista que expões no teu "comentário-resposta", ao meu comentário, à tua posta.
Sim... a procura do "bonito", em função de critérios previamente "consolidados" (e como tal reconhecidos pelo mercado...), com a devida "caução cultural" da (autoridade da) história (mais ou menos recente) da disciplina.
Mas mesmo assim... algumas diferenças entre o JLCG e o Byrne.
O Byrne (ou deveria escrever "um Byrne" – "assinatura") pouco me interessa... e não chega para ódio de estimação. (O ódio vai para os afilhados...)
O JLCG é mais "curioso" (agora por exemplo, estou muito interessado na obra da biblioteca de Tavira), tem coisas de que gosto muito e outras de que não gosto nada... normalmente na mesma obra. Quanto muito, é uma "irritação de estimação", mas penso que é uma obra que vale a pena acompanhar.
O que mais me interessou na tua resposta, e aquilo com o que eu não posso concordar, foi um certo "desprezo" (ou "menosprezo") para com o tema (a questão) da composição. Recordo uma conferência do Prof. Cabral de Mello na velhinha FAUTL do Chiado, em que esta questão foi "denunciada"... em que falou numa certa "vergonha" (cito de memória) em falar de composição... Mas não há maneira de escapar à composição, pois não?
(Re)Veja-se (no últimas reportagens, por exemplo) uma das mais "radicais" e "extremadas" obras da arquitectura portuguesa dos tempos mais recentes: A casa de Sintra do arq. Paulo Gouveia. A procura de uma arquitectura informal, reportada à dupla tradição das experiências locais (saloias) e das correntes ("alternativas", ao "mainstream" modernista do estilo internacional...) do empiricismo (e "in-formalismo") escandinavo; não menos "composta" - por esse motivo - do que qualquer outra obra...
Da mesma maneira, a procura de outras possibilidades expressivas, que "incluam" (Venturi) o "feio", na linha, por exemplo, do teu M-mestre (Vicente), também não permitem (nem desejam...) a recusa, ou a "ausência" de composição...
Isto vai longo e confuso... O que te parece?

Representações

Vale a pena regressar ao tema da nossa representação na Bienal de Veneza e ler as afirmações de Pancho Guedes em entrevista à revista Arquitectura & Construção N.º 40 de Dezembro/Janeiro:

O tema da bienal interessou-lhe?
Sim, pareceu-me que era um tema estupendo falar da Grande Lisboa. Mas no fim não apareceu nenhuma grande Lisboa...
Como assim?
Bom, eu não consigo perceber bem como isso aconteceu. Foi acontecendo através de uma série de direcções, de maneiras que quiseram encarar o problema...
Diz isso como um lamento?
Sim, porque afinal o pavilhão desenvolveu-se num pavilhão grande e em três pequenos, sem que houvesse qualquer tema específico sobre as cidades. Um tema que até tinha sido extremamente bem escolhido, porque era a primeira vez que se tentava compreender e visualizar o que são estas macrocidades.
Mas o que falhou em todo esse processo?
Não sei, ainda havemos de falar sobre o assunto, para ver como é e como não é.
De qualquer maneira, se fosse hoje voltava a aceitar o convite?
Não sei... seria muito mais cauteloso, e muito provavelmente não quereria envolver-me. Mas, por outro lado, proporcionou-me interesses e divertimentos que em muito compensaram.
Explique melhor...
(...) quando estive agora na cidade enquanto estávamos a acabar o pavilhão, fiz muitas visitas e tirei imensas fotografias a obras e a pessoas.

Numa altura em que a atribuição de subsídios à cultura (e o soundbyte - ui! - da "subsidiodependência") excita as cordas vocais das mais cristalinas gargantas (fundas) da discografia do nacional-liberalismo, talvez este assunto (das representações "do melhor das nossas artes" na estranja) mereça alguma atenção para além da atenção que lhe é devotada pelos dois tugas (eu e o meu alter ego...) do costume.

Ensaio

JLCG, e as escadas para nenhures.
(Da Escola de Benfica à Biblioteca de Tavira)

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Natal Multiétnico

Abaixo o Natal Multiétnico e o Natal Multiculturalista,
Abaixo os presépios "alternativos" (polinésicos e assim...), e o Jesus preto.
O Natal é (nosso), do Jesus, O Loiro.
O Natal festeja o nascimento do menino!

Presente (envenenado)

sábado, dezembro 23, 2006

GB CCB

Não tinha qualquer intenção em visitar a exposição "Geografias Vivas" que expõe algumas das obras do Arq. Gonçalo Byrne ("repescadas" da "representação Portuguesa na VI Bienal Internacional de Arquitectura de São Paulo em 2005"); uma (outra) exposição (bem) representativa da (falta de) estratégia com que o CCB disfarça a ausência de uma programação própria na área (das exposições) de arquitectura.
(Falhava a exp. do Byrne, as fotografias "encomenda" da Cândida... ah, e como esquecer, o vídeo com a "unidade de habitação" Pós-Moderna...)
E falhava porque acho a arquitectura do Byrne, muito pouco interessante... (obra de "segunda linha"...) ora agora um pouco mais ao Siza, ora agora um pouco mais ao Gregotti... muito oficial e oficiosa, "arquitectura do regime" - obra de "sucesso junto da encomenda pública desde a década de 90" - nas palavras de Ricardo Carvalho, (ou seja, depois do concurso para o CCB...), enfim... uma seca... também nos lugares comuns da disciplinar (disciplina) sobre o território, a paisagem e o "tempo longo" (que de qualquer modo, continuam "actuais", porque são (?) e serão (?) "eternos"...)
Depois de ler o artigo de Ricardo Carvalho no Mil Folha do Público de ontem, mudei de ideias. Não quanto ao meu juízo (muito particular, reconheço) do valor da obra de "um dos mais interessantes arquitectos portugueses..." mas quanto ao interesse em visitar a exposição propriamente dita. Ao que parece, passam por lá uns vídeos com o (Ex-)Presidente "Pá" (Ex-Pré e não Ex-Pá), com o Mestre Siza (esse sim...) e com o Nuno Portas (que vale sempre a pena ouvir...)
Ainda não visitei mas, afinal, recomenda-se.

Religiosidade Chocopic

Afirmações (públicas) de fé... Jesus Role Model... i've got a friend in Jesus (out with YouTube...) Pessoas que "encontraram" Deus, como quem encontra o brinde numa embalagem de Chocopic, ou no "âmago" de um ovo Kinder delícia... Acho estas coisas muito estranhas... I can't say that I love Jesus...

De-Mente

Projecto musical # não sei quantos...
Um cruzamento (híbrido) entre a tradição natalícia dos coros infantis do tipo (nacional) pequenos cantores de Viana, e os trends Arty-e-(h)IP-(h)Op digital dos subúrbios de gaia...
Missa do Galo... Coq-(sport)-Graffiti...
Rapado em Português.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Dennis

Dionisio Gonzalez











Ao seguir um dos Links da (longa) posta linkada (que confusão) na posta anterior, encontrei esta fotografia, que (por outros meios...) já aqui tinha reproduzido.
É uma espécie de uma reposição... e outra oportunidade para a conversa de sempre... na caixa de comentários.

+ do Dionisio:

Dar(t)win

Presente

O Fernando Guerra e o Sérgio Guerra (FG+SG) do últimas reportagens enviaram-me um exemplar do livro sobre o Centro das Artes / Casa das Mudas do Arq. Paulo David.
Eu para aqui entretido com as minhas parvoíces e despropósitos, fiquei até meio sem jeito, com o agradável contacto do Fernando e com o envio do simpático presente.
Muito obrigado aos dois e Boas Festas.

terça-feira, dezembro 19, 2006

A Água Suja do Imperialismo













Mas porque carga de água (ou taça de champanhe) haveria a Dr.ª de festejar a morte de dois ditadores com a mesma bebida? Que falta de imaginação... Que falta de chá!
Na morte do Fidel, festeja-se com a água suja do imperialismo, mas, valha-me Deus, em privado... porque depois do que (aqui) se escreveu ninguém vai querer ser apanhado em falso e com as calças na mão.

Faces
















He would see faces in movies, on T.V., in magazines, and in books... He thought that some of these faces might be right for him... And through the years, by keeping an ideal facial structure fixed in his mind... Or somewhere in the back of his mind... That he might, by force of will, cause his face to approach those of his ideal... The change would be very subtle... It might take ten years or so... Gradually his face would change it's shape... A more hooked nose... Wider, thinner lips... Beady eyes... A larger forehead.

He imagined that this was an ability he shared with most other people... They had also molded their faces according to some ideal... Maybe they imagined that their new face would better suit their personality... Or maybe they imagined that their personality would be forced to change to fit the new appearance... This is why first impressions are often correct... Although some people might have made mistakes... They may have arrived at an appearance that bears no relationship to them... They may have picked an ideal appearance based on some childish whim or momentary impulse... Some may have gotten half-way there, and then changed their minds.

He wonders if he too might have made a similar mistake.

Seen And Not Seen, Remain In Light, Talking Heads

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Placa Giratória

Leitura (recomendada).

Diz que é "uma espécie de placa giratória"

Inércia

Só a inércia (e não a censura) me impede de juntar o link para este blog, à lista dos desaparecidos em combate.

Alguém disse

sábado, dezembro 16, 2006

Nuno Cera

"Homepage". O vídeo Unité D’Habitation (a partir de "um projecto arquitectónico pós-moderno de Le Corbusier"), por enquanto, só mesmo na exposição do CCB.

Modulo Auto-Suficiente # 7














ateliervanlieshout

Link fotografia (especialmente recomendado aos apreciadores das arquitecturas líquidas...)

Prémio Recria 2006

Lamentável, a falta de actualização da informação relativa aos prémios do RECRIA na página do INH.
PDF com os premiados de... 2004.
Choque tecnológico?

Revolution

Não desfazendo do Dr. Salazar...

A Mudança de Paradigma da Agricultura Portuguesa (entre o Natal e a Páscoa)

Os tempos correm acelerados, as postas são muitas e a memória é curta, mas na altura em que em consequência da aplicação do "novo Plano de Desenvolvimento Rural 2007-2013" (que nas palavras do ministro Jaime Silva, irá mudar o "paradigma da agricultura portuguesa"), e na altura em que por especial amabilidade do PRACE, surgem notícias sobre a "mobilização" (para o "quadro de mobilidade"...) de 3500 dos 10500 funcionários do ministério da agricultura, convém recordar uma notícia recente do mesmo ministério, sobre o aumento do assessor...
Os funcionários diminuem em 1/3, o assessor é aumentado em 1/4... é (parece-me) justo.
Ao que parece a "mudança de paradigma" implica a "descentralização" de serviços em Olhão (esta é de Olhão...), Vairão (rima e é verdade), e Elvas (em jeito de compensação pelo encerramento da maternidade...?), e a criação "a nível central" (Lisboa, é claro) do "Instituto Nacional de Recursos Biológicos, que terá apenas um gabinete com um presidente e mais 10 ou 12 pessoas (...)", ou seja, um presidente (eu é que sou o presidente... do instituto) mais os seus fiéis 12 discípulos.
Muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos, à mesa do senhor... presidente.
(Sobre a "descentralização", e logo eu, que sou insuspeito de simpatias por PSL... recordei o que na altura se escreveu, sobre as "trapalhadas" com a "regionalização" do ministério do turismo...)
E o mais incrível de tudo isto, é que "a elaboração das listas (de "excedentários") será feita com as chefias", ad-hominem (!), em função dos elevados critérios que se podem imaginar, como o nunca fui à bola com as fuças daquele gajo que ainda por cima não é dos "nossos"... mas para uma melhor percepção do "fenómeno" em toda a sua complexidade e riqueza humana, recomenda-se a revisão do sketch dos Gatos fedorentos sobre a flexisegurança. (Isto tá giro, tá, pá!)
Os sindicalistas lá apareceram (às televisões) nos seus "papéis" (e literalmente aos papéis). João Proença, por exemplo (e a exemplo da política sindical do mal menor?) " defende a criação de incentivos à mobilidade geográfica", mas a verdade é que parecem mais interessados (será da quadra?) nas respectivas "famílias", do que com as famílias dos trabalhadores... "afectados". De qualquer maneira o impacto dos dois últimos dias de greve (e para os que a fizeram...) também já lá vai...
"Já houve quem tenha encontrando oportunidade no quadro de mobilidade que permite que mantenha parte do vencimento, enquanto exerce no privado" diz o ministro, e eu não duvido nada que assim seja... Para alguns (poucos...) a "oportunidade" é, realmente, aristocraticamente mesmo, de oiro!
(O PRACE é a nova terra das oportunidades!)
Diz que o "processo" é para estar "concluído antes da Páscoa."

(Citações, "Agricultura reduz metade dos funcionários em Lisboa", Ana Fernandes, Público, 15 de Dezembro)

sexta-feira, dezembro 15, 2006

O Estado-Empresa (a ESPAP e as ESPAPzinhas...)

Cada uma das competências da ESPAP (serviços, compras, recursos humanos e frota automóvel) vai representar uma espécie de unidade de negócios, que poderá ser autonomizada numa empresa dependente da ESPAP, consoante isso venha a trazer vantagens ou não.
"A partir do momento em que haja escala, considero que esta opção pode ser positiva, não podem é surgir empresas forçadas pela burocracia ou por interesses", acrescenta, reconhecendo que este é um risco existente.
"O que espero é que não haja uma proliferação de empresazinhas. No PRACE não estava prevista esta possibilidade", refere João Bilhim, presidente da comissão técnica do Programa (...)

O Estado-Empresa, Margarida Peixoto, Dia D, Público

Recursos humanos (unidade de negócios...) equiparados à frota automóvel... (pois, pois, como se houvesse algum FP de um FP, que se pudesse comparar - em valor - como o meu carro de serviço topo de gama, eh, eh, eh...)
Recursos humanos equiparados às "compras", como quem (mal-)compara (ou confunde...) um administrativo com um agrafador e/ou um técnico superior com um computador...
As "vantagens" positivas (para os boys...), do milagre da desmultiplicação das ESPAP's, livres de "burocracia" (nã...), de "interesses" (nunca...) e (já agora...) de armas nucleares...
O PRACE não previa a "proliferação de empresazinhas"? Não interessa.
A República festeja as leituras da procuradora...

Vazio Legal

Vazio legal pode anular os PDM em revisão e revistos desde 1999.
Reclassificação de solos rurais como urbanos é ilegal enquanto não for publicado decreto regulamentar que devia ter entrado em vigor há sete anos, diz provedor de justiça.

Público Local (Link)

Ai, Vasco!

"A miséria tira da honestidade um grande consolo."

VPV, Público

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Dias com Árvores (árvores no natal)














Como o custo (metro linear) da produção de conteúdos originais está pela hora da morte (do artista), segue uma foto da obra do supremo colega (sem Link).
É uma árvore no natal, decorada e iluminada, como todas as outras...
Massachusetts, rói-te de inveja!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

How The West Was Won And Where It Got Us *














* New Adventures In Hi-Fi, R.E.M.

Pontes

terça-feira, dezembro 12, 2006

Lembrança

Lisboa

Transferências...

Depois da (surrealista) notícia da intenção do governo em criar uma empresa pública para gerir a reforma da Administração Pública, leia-se, uma empresa pública para gerir o estado (a(o) que isto chegou), outra proposta, "no âmbito do Prace", para a transferência de "recursos humanos" para os municípios.
Ou muito me engano ou ainda vou ver chegar muito marmelo ex-administração central "em trânsito" pelo eufemista "quadro de supranumerários" e com o cartão partidário devidamente (e localmente) colorido (sim, porque os outros que se f****), a engordar o quadro de pessoal das autarquias e a gozar (com os outros...) uma dourada pré-reforma na casa de família (tipo-típico-monte...) na província.
Qual é afinal o objectivo do Prace? A "transferência"? "Empurrar" para a administração local, a "gordura" da administração do estado "central"? Nesse caso, qual é a tão propalada racionalidade (económica) do "Programa". Ou será que tudo isto - estes anúncios, estas propostas do ministro - não passam da já habitual falta de vergonha com que ensebam as medidas difíceis (da estucha) e embalam uma mais do que adormecida (e alegremente ignorante do "país real") comunicação social?
Muito bem, querem "descentralizar" a margarina excedentária...
E os municípios vão nisto?
Pelas minhas suspeitas lá de cima... é o mais certo.

Ex-Agente Secreto

Esta notícia dos três portugueses "atacados" pelo tal Polónio, e não fosse dar-se o caso, de o caso, ser um caso (sério), até poderia levar a que se fizessem umas postas-brincadeira com os três protagonistas (esqueçam temporária e momentaneamente o Saramago e o Lobo Antunes...) dos três maiores triunfos artísticos e editoriais das letras lusitanas no ano de 2006.
A morte do "agente secreto", que de secreto nada tem (e o papá, o que é que faz?), ou do "ex-agente secreto", como acabei de ouvir no telejornal ("ex" o quê? vivo!?)... acho isto tudo, mas mesmo (quase) tudo, por demais demente.
A tese da "cabala" (Pub. ao Bond) já foi avançada, as notícias de hoje são parte do enredo secundário, e na montagem final (com as elipses) podem ir à viola.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

El Tubo # 2

E no meio dos milhares de inutilidades que se encontram no You Tube, porque é que eu não encontro o vídeo para o DKTR. Faustus dos The Fall?

El Tubo # 1

O que se ganha, quando dois dos maiores "singer-songer-writer" (e interpretes) de canções (à guitarra, "unplugged") de Inglaterra (os que pensaram em ... é favor abandonar este blog agora - obrigado) e dos U.S. of A., se encontram num diner junto à fronteira do Canadadá, para uma espécie de JAM?
You get... uma merda de um vídeo, que mal se deixa ouvir e que acaba antes de chegar ao fim!!!

U.B. Jesus

3:29 (três horas e vinte e nove minutos) de Gospel, velho e novo, para quem gosta de música e para todos os que como eu, pensavam não gostar (que ter paciência...) para... Gospel.

O Natal é do Jesus

O Natal é do Jesus
O Jesus é da Cruz
(O Jesus não é do José,
O Jesus é da Pomba)
A Cruz é da Igreja
(A igreja não é da Pomba,
A igreja é da Cegonha)
A Igreja é do Papa
(O Papa não é da Cegonha,
A Cegonha não é do Vaticano)
O Papa não é do Jesus
O Papa é da Prada

domingo, dezembro 10, 2006

So 8o's










Grande Barraka... Grande Barrete...
Diz que é uma obra de arte dos anos 80...

E o país?

No Surrender

Do que conheço dos teus projectos, é o que mais gosto. Gosto daquele "jogo" (à falta de melhor palavra) com as convenções... com o que convencionaríamos chamar de escala, fachada, volume, varandas... beleza. Gosto da autonomia do plano virtual da fachada na relação com os "comezinhos" apartamentos, e dos "Vicentinos" e por maioria de razões "Venturianos" (já cá faltava...) planos/pilares à frente das janelas...
Prédios de rendimentos... arquitectura em rendimento... No Surrender!

(Não perder o Link para o Senan!)

sábado, dezembro 09, 2006

Crisálidas

" (...) avançam, no Alqueva, no Algarve e na costa alentejana, todos os megalómonos projectos imobiliários em zonas de Reserva Nacional (RAN ou REN), e ao abrigo da oportuna excepção dos PIN (Projectos de Interesse Ncional), que têm o dom de transformar especuladores imobiliários em patriotas, (...)"

Portugal Habitual, Miguel Sousa Tavares, Expresso, 8 de Dezembro

Urbanismo, Ordenamento, Corrupção

"Entretanto entre nós, portugueses, graças a uma legislação escrupulosamente preparada para obnubilar a posse pública obrigatória das mais-valias urbanísticas, os milionários instantâneos que o nosso urbanismo produziu estão em liberdade, ostentando sem qualquer pudor as fortunas que conquistaram à custa do endividamento de todos e da pauperização dos cofres do Estado."

Pedro Bingre do Amaral

Abrupto via Blasfémias

paisagens escrupulosamente electrocutadas

BABE












"Um lugar um pouco à esquerda do século XX."

Monumento ao Quadrado

"Naturalmente a Torre de Belém. É muito cinematográfica e televisiva. É um edifício construído no arranque da epopeia portuguesa como forte e como prisão e transformado no monumento dessa epopeia pelos homens do século XIX e XX. É um monumento ao quadrado, porque foi transformado num monumento dos monumentos aos Descobrimentos."

Paulo Varela Gomes, a "declaração de voto" do Historiador de Arte ao jornal Público do dia 8 de Dezembro...

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Maravilhas de Portugal

Sete Maravilhas de Portugal...

O "concurso-património" (e outros concursos vestidos de chita)... O regresso do "Diogo"... Os "77 Nomeados" e os "21 Finalistas" (com muitos Castelos, Igrejas e Palácios... e com a Baixa Pombalina de Lisboa, servida a retalho, nas "entradas" da Praça do Comercio e do Elevador do Carmo)... Os "Experts & Notáveis"...

Diz que a ministra Isabel Pires de Lima, "rodeada por jornalistas, câmaras de televisão e flashes de máquinas fotográficas (já) fez a sua escolha"...

Diamante na Trienal

"Por outro lado e "em reconhecimento da excelência do condomínio", o Jade foi seleccionado para integrar a exposição "10 Promotores/10 Projectos", que estará patente ao público no âmbito da Trienal Internacional e Arquitectura de Lisboa, que se realiza entre 31 de Maio e 31 de Julho de 2007"

Idem

Isto promete...

Diamantes ("Uma jóia da arquitectura contemporânea")

"Se os diamantes são os melhores amigos das mulheres, como Marilyn Monroe não se cansava de repetir, o Imolux propõe, com o novo Jade, a possibilidade de viver dentro de um "autêntico diamante", conforme referiu ao Público Imobiliário a gestora do Fundo, Teresa Pereira. "O condomínio tem a forma de uma pedra preciosa, já que toda a sua fachada é em vidro, permitindo vistas panorâmicas sobre a cidade de Lisboa", acrescenta. O próprio Gonçalo Byrne classifica este seu novo trabalho como mais um dos seus diamantes."

Empreendimento no centro de Lisboa com as formas de um diamante, Rui Pedro Lopes, Público Imobiliário, 8 de Dezembro de 2006

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Geração de 90

Vi parte da reportagem e gostei.
Compreendo o ponto de vista da tua posta (desenhar (n)o traseiro também não faz o meu género), mas as conclusões são um pouco esquemáticas... estereotipadas... e até um tanto ou quanto injustas para com aqueles indivíduos.
Ou será que o único "problema" é serem funcionários do "detestável Dr."?
Porque o que não falta para aí, são dirigentes estudantis da (nossa) geração de 90, "instalados", nos aparelhos dos partidos e até nas ordens profissionais...

Terceto

Do sentido,
o humor
Há, há, há

terça-feira, dezembro 05, 2006

CEC













Projecto de Arquitectura para o Centro Escolar do Carvalhal, 2004.
Proposto (em cima).
Existente (em baixo).
Previa-se (propunha-se) a reconstrução/ampliação da Escola Primária, a reconstrução da Cantina/Refeitório, a adaptação da creche existente a Centro de Recursos (biblioteca, mediateca, etc.) da escola (e da localidade), a construção de um novo edifício destinado a Jardim de Infância, a construção da Portaria, a construção de uma Galeria coberta (a sul...) entre todas as construções (existentes e propostas...), e a reconfiguração dos espaços exteriores de recreio e estadia.
Ficou-se pelo papel...
Espero que gostem.
Espero que critiquem.

Camarate

Voos de Baixo Custo e Alta Velocidade

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Tempo de Viver















- Vês minha querida, porquê é que nós estamos juntos.
- Porque falamos de pintura depois do sexo.

Tabu


















"Há um edifício de um arquitecto americano banalíssimo que tem um letreiro que diz "I'm a monument". Não há necessidade disso".

Eduardo Souto Moura, Tabu, Sol, 1 de Dezembro

Um desenho não é um edifício, caro ESM... e essas pausas no discurso, essas quebras... podem ser pronuncia do norte... mas exigem pontuação. Porque (quanto muito...) é o edifício (o desenho) e não o arquitecto, que é "banalíssimo". Já quanto à "necessidade" (obrigado diácono) ou não, do letreiro, a coisa é, realmente, um pouco mais complicada...
Eu sei que tu sabes... etc, e eu também sei que isto não passa de uma entrevista para a "tabu" do "sol", mas para a próxima, um pouco mais de rigor (na identificação do "edifício" ou do "arquitecto americano") não ficava nada mal. Podem estar menores a ler isto em casa... e ainda acabam baralhados!

Eu identificava a imagem... mas é Tabu!

Amadeo de Souza-Cardoso na FCG


















Fui visitar a Exposição Amadeo de Souza-Cardoso à FCG. Não vale a pena gastar adjectivos a recomendar uma coisa que já está mais do que recomendada. A exposição tem a vantagem (enciclopédica) das antológicas, e - para os do sul - a possibilidade de rever as obras do museu de Amarante na companhia das suas irmãs da capital.
A montagem (clássica...) da exposição de que desconheço o autor ou os autores, sabe ser sóbria sem ser "neutra" (ou "minimal") nas opções espaciais e cromáticas, e também na eficaz (e por vezes quase teatral...) iluminação.
Os "diálogo(s) de vanguardas", não vão mal... são eloquentes sem serem "palavrosos" ou "ruidosos", dando (educadamente) a primazia (da fala) às obras do pintor português.
Entre os convidados ao "diálogo", alguns destaques (preferências) para as esculturas de Brancusi, para uma surpreendente pintura de Duchamp e para o "pequeno" (grande) Picasso. (Mas há muito mais de onde estes saíram...)

Desagradaram-me os (demasiados) "buracos" de obras "à portuguesa", no caminho de quem se "aprochega" da entrada principal no edifício sede da Fundação (vindo da Praça de Espanha). Com sol tudo se perdoa, mas com este tempo... Na FCG, na excelência da FCG, são quase "inadmissíveis". A FCG das minhas (boas) memórias não era assim ("portuguesa"), mas, enfim, admito que possa ser um "defeito profissional".

Actualização (5 de Dezembro)
O autor do Proj. da Exp. é o Arq. Alberto Caetano.
Obrigado FG

Trienal

Vamos nessa...
É o "vazio"...

O Surrealismo

Sim Buñuel, claro...
... os "clássicos" da última fase, mas também os filmes mexicanos que passaram há uns bons anos na televisão (no tempo em que Buñuel, passava na televisão...)
Mas este excerto (e o mesmo se poderia dizer do “Un chien andalou”) está muito datado... é o lado "fácil" do Surrealismo... é urinol em capa de livro à venda nos hipermercados, "pour épater le Bourgeois"...
O surrealismo, enquanto categoria "a-histórica" continua vivo...
... algumas das suas manifestações (estilísticas), nem por isso.

Caravaggio

Il Gatopardo

“É preciso que algo mude para que tudo fique na mesma”

Guiseppe Tomasi di Lampedusa

sábado, dezembro 02, 2006

micro-arquitecturas

"Entre as propostas, encontram-se as fotografias de espaços urbanos degradados da autoria de João Serra (Prémio BES Revelação), que funcionam como planos (de) pintura abstracta, a calçada feita de sabão por Dalila Gonçalves, as micro-arquitecturas em cerâmica de Marta Castelo, ou a instalação construída como uma casa da árvore de André Banha (...)"

Jogar na antecipação, Anteciparte: doze jovens artistas expõem no Terreiro do Paço, José Cabrita Saraiva, Sol

Por este andar, qualquer dia (depois da revogação...) até os arquitectos se vão dedicar à arquitectura...

... de qualquer dos modos e seja lá como for, continuo a achar algo "suspeita" esta obsessão (dos outros) com o "nosso" espaço.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Restauração

A independência teve um pesado preço económico. "O que triunfou em Portugal foi uma economia senhorial, de rendas, e que não privilegiava os investimentos nem nada que fosse inovador." A sociedade portuguesa, liberta do domínio espanhol, "é controlada pela nobreza e pela igreja, que vivem das rendas e não precisam de criar mecanismos para desenvolver o país". E isto significa atraso económico.

A restauração foi "uma revolta das elites que não queriam perder privilégios" (sobre o livro: A independência de Portugal - Guerra e Restauração 1640 - 1680 de Rafael Valladares), jornal Público

Novas Expressões

Blogocoisa 2006 (As minhas escolhas)

Pior blogger individual acolitado em blog colectivo: 1º prémio exequo para João Távora do C-F e Pedro Arroja do blá, blá, blá, blasfémias.
Maior "facto" da blogocoisa: Os 10 mandamentos de JPP.
Melhor Blog: O Espectro, de VPV e de Constança... (o CAA e o JPP nunca mais foram os mesmos...) Um blog "curto e grosso", que nasceu bambo e fraco das canetas, como o Bambi, e que acabou depressa, não se sabe (não sei) bem porquê. Deixou saudades... e muitos (comentadores) orfãos!
Pior comentador: O Nick Zazie (... nem preciso de dizer porquê, pois não?)
Pior comentário: O Nick-o-Tina
Melhor blog feminino colectivo, melhor revelação e maior promessa para 2007 (ena, tanta coisa...) para o Do Segredo das Artes. Mais c**** que nos gabinetes dos "assessores" e nos encontros das juventudes partidárias.