terça-feira, outubro 31, 2006

CSH # 10

Meu Caro PCS
Calculo que seja a última das tuas alegrias e preocupações, mas se chegares a vias de facto com o "Case Study Houses" da Taschen, não deixes de espreitar com alguma atenção a planta da CSH # 10, na pág. 31 da edição em português.
Eu sei que "esse" projecto já lá vai... mas gostava de conhecer a tua opinião.

Sophia

“Há uma beleza que nos é dada: beleza do mar, da luz, dos montes, dos animais, dos movimentos e das pessoas.
Mas há também uma outra beleza que o homem tem o dever de criar: ao lado do negro da terra é o homem que constrói o muro branco onde a luz e o céu se desenham.
A beleza não é um luxo para estetas, não é um ornamento da vida, um enfeite inútil, um capricho. A beleza é uma necessidade, um princípio de educação e de alegria.
Diz S. Tomás de Aquino que a beleza é o esplendor da verdade. Pela qualidade e grau de beleza da obra que construímos se saberá se sim ou não vivemos com verdade e dignidade. A obra do homem é sempre um espelho onde a consciência se reconhece.
Quando olhamos à nossa roda as aldeias, vilas e cidades de Portugal temos de constatar que quase tudo quanto se construiu nas últimas décadas é feio. Feio e – ai de nós! – para durar. Feias as obras públicas e feias as obras particulares. As excepções à regra de fealdade são raras.
Costuma dizer-se que a nossa pobreza é a origem dos nossos males. Mas o que caracteriza grande parte da nossa arquitectura desta época é o novo-riquismo. Um novo-riquismo exibicionista – quase sempre sem funcionalidade e sempre sem cultura e sem sensibilidade.
Isto é especialmente triste quando comparamos o presente com o passado: de facto olhando os antigos solares de pedra e cal vemos que a nossa arquitectura soube criar nobreza sem riqueza. Daí a pureza e a dignidade de tantas casas antigas.
Agora não se trata evidentemente de copiar o passado: a arquitectura é uma arte e a arte é criação e não imitação.
Continuar não é imitar e imitar é sempre ofender e trair aquilo que é imitado. Mas é necessário que exista aquela consciência do passado e do presente a que chamamos cultura. Somos um país antigo. Dizem-nos que somos um país pobre. É estranho que destas coordenadas resulte uma arquitectura de novos-ricos.
A construção da cidade moderna traz problemas difíceis de resolver: problemas de espaço e de circulação. Mas entre nós estes problemas só existem em Lisboa e no Porto. No resto do país os problemas são quase unicamente problemas de humanidade, de bom senso, e de bom gosto ou seja problemas de moral, de inteligência de sensibilidade e cultura.
A regra a seguir é esta: uma casa para todos e beleza para todos. E a beleza não é cara. É geralmente menos cara do que a fealdade que quase sempre se chama luxo, monumentalidade, pretensão. A beleza é simplicidade, verdade, proporção. Coisas que dependem muito mais da cultura e da dignidade do que do dinheiro.
Penso neste momento especialmente na terra do Algarve, com suas praias, suas grutas, seus promontórios, seus muros brancos, sua luz claríssima. É preciso não destruir estas coisas. É preciso que aquilo que vai ser construído não destrua aquilo que existe.
A arte é sempre a expressão duma relação do homem com o mundo que o rodeia. A arquitectura é especificamente a expressão duma relação justa coma paisagem e com o mundo social. Fora destas coordenadas só há má arquitectura.
Afirma-se que é necessário desenvolver turisticamente o Algarve. Para isso será preciso construir. Mas é necessário que aqueles que vão construir amem o espaço, a luz e o próximo. Existem todas as condições para que se possa criar no Algarve uma boa arquitectura: ali temos uma paisagem e uma luz que pedem “arquitectura”, ali encontramos um uso belo e tradicional do barro e da cal; ali temos uma arquitectura local lisa e pura como uma arquitectura moderna, uma arquitectura popular cujos temas o arquitecto poderá desenvolver duma forma mais técnica e mais culta: ali temos um clima que facilita a vida e propõe soluções de extremas simplicidade.
Ali poderemos ter os materiais, as inovações, a técnica e a cultura do nosso tempo. Ali poderão trabalhar os arquitectos competentes que existem no nosso país.
Mas é urgente evitar os seguintes perigos:
- A incompetência
- O saloísmo
- As especulações com os terrenos
- Os maus arquitectos
- O falso tradicionalismo
- A mania do luxo e da pompa
- As obras de fachada
Acima de tudo é preciso evitar a falta de amor. De todas as artes a arquitectura é simultaneamente a mais abstracta e a mais ligada à vida. Aqueles que não amam nem o espaço, nem a sombra, nem a luz, nem o cimento, nem a pedra, nem a cal, nem o próximo, não poderão criar boa arquitectura.”

Sophia de Melo Breyner Andresen

1963...

Museu de Arte Popular # 2

Uma citação do Formiga Bargante:

"Que de uma penada se destrua o último vestígio de um projecto museológico coerente e único para se entender o que durante a ditadura era entendido, e praticado, como cultura popular, erradicando do nosso passado e da nossa memória colectiva este testemunho, não é importante.

Que o acervo de cerca de 25.000 peças seja depositado num museu ou disperso por vários, também não é importante."

E um comentário com uma precisão:

O Museu de Arte Popular, não é o "único espaço que restou da Exposição do Mundo Português".
Restam o Padrão dos Descobrimentos, o espaço urbano da Praça do Império, e também aquele edifício que foi o Belém Clube Museu que tem uma relação directa (mais ao nível do desenho urbano do que da arquitectura) com o MAP.

É apenas mais um gravíssimo atentado, ao património, à memória, mas que importância é que isso poderá ter quando comparado com a necessidade de a ministra subir nas sondagens e com a necessidade de animar o circo mediático das notícias sobre a "reformista" governação. Pensará a ministra que ao inscrever o seu nome nas tristes memórias das nossas políticas sem cultura escapa da remodelação?

segunda-feira, outubro 30, 2006

Anybody?

Gosto do pouco que conheço do Teatro Municipal da Guarda do Arq. Carlos Veloso. Gosto especialmente do ar compacto e robusto de coisa pública, feita (em betão) para durar, mas também, e num registo (ainda) mais subjectivo, da dignidade com que os volumes recortados ("contra" o espaço) parecem saber enfrentar os rigores do clima.
Também por lá se encontram umas escadas emparelhadas, e a já nossa velha conhecida expressão tectónica de ascendência suíça... mas não é nada de muito grave.
Da "Casa da Guarda" do mesmo autor, gosto (muito) menos. Falta habita-la, falta, certamente, dar (a) vida àquelas fotografias, mas não é só isso...
Conhecem aquela história do Frank Lloyd Wright não saber se havia de tirar o chapéu (da cabeça), quando estava no interior da "Glass House" do Philip Johnson? (Ou já estou a baralhar...?)
Na Casa da Guarda com todos aqueles envidraçados... é demasiado sol e/ou demasiado "frio". De óculos escuros e samarra... dentro de casa? Eu pelo menos não me imagino a subir aquela escada, com a neve a pesar sobre o tecto plano, em vidro... Quem sabe, talvez o Don Johnson (ah, mas isso era na quente Miami, V ice!) ou um qualquer (Europeu) Martini Man...
Anybody?

fork

Stick a fork in their ass and turn them over, they're done.

Last Great American Whale, New York, Lou Reed

Vagina Envy

Caro Sardanisca
O texto dessa criatura é inacreditável!!!
Como é que MST se arroga ao direito de espalhar suspeitas, sobre o que muito bem lhe apetece, neste caso sobre todos os bloguistas do Bloco de Esquerda (mas o que é isso de um "bloguista do Bloco de Esquerda"!?), e sobre todos os escritores, pois eu não sei quais são os escritores que o MST considera falhados ou invejosos!
Se eu considerar que MST é um escritor falhado ou invejoso, posso concluir (ou suspeitar…) que seja MST o anónimo (e esquizofrénico) autor do "maldito" blog?
"O autor lamenta que mesmo que se descubra quem é o autor e este vá a tribunal, "só será condenado daqui a dois anos, quando ninguém se lembrar do caso".
A "condenação" e o prazo ("dois anos") são dados adquiridos, e quanto à presunção de inocência, dos (não identificados) "suspeitos", já estamos conversados.
De resto e demore o tempo que demorar, porque será que o "autor" já esta a contar com o ovo no cu da galinha da nossa fatal falta de memória?
Para MST "não devia ser possível abrir um blogue sem o autor ser identificado e tecnicamente confirmado". Calculo que para o Big Brother MST, um "chip" na testa, ou uma estrela (talvez preta sobre fundo vermelho...) ao peito, não dispense a instalação de câmaras (de segurança...) nas nossas casas, e demais locais de acesso (público) à rede!
Quando MST se permite lançar suspeitas e processos de intenção sobre centenas ou milhares de pessoas, sou tentado a concordar com o que JMF escreveu. É o regresso aos tempos da Inquisição, "quando uma carta (ou uma suspeita...) anónima era suficiente para atirar um inimigo para a fogueira".
E o que é que o bloguer do Bloco de Esquerda Daniel Oliveira pensará disto?
No Eixo do Mal (também) não se falou em nada...

Whatever Happened to Madalena Iglésias?

Não faço a mais pequena ideia do que é que está a acontecer aqui mas é muito curioso e bastante revelador do tipo de problemas associados a uma qualquer ideia de "escrutínio" deste nosso meio.
Um (mono-temático) "blog-denuncia" com a (bombástica) história de um plágio, desaparecido (?) em combate depois de "hackado" (?), regressa replicado... a reclamar o direito à liberdade de continuar a copiar o liberdade de copiar...
Confusos?
Teorias da conspiração?
À consideração dos escritores portugueses de best-sellers com mais de 500 páginas...
(Via Sardanisca)

domingo, outubro 29, 2006

"E teremos mesmo que usar cuecas?"

"Uma Cidade Igual as Outras", Manuel Graça Dias (sobre o Plano para a Baixa Chiado), Actual, Expresso, 28 de Outubro.
Leitura "obrigatória".

sexta-feira, outubro 27, 2006

Informação

O Lado Negro

Começa bem, muito bem, o editorial de José Manuel Fernandes no Público de hoje, com o elogio d' odesproposito :)

"Manifestar de forma frontal, às vezes ácida, uma opinião, mesmo que errada, injusta ou despropositada, não requer qualquer tipo de coragem: apenas assinar por baixo."

Termina mal, muito mal, o mesmo editorial... a alertar (quem, senão os todos poderosos e mais diversos poderes...) para a "(in)suficiente atenção e escrutínio público" (?), "do lado negro da blogosfera", (perigoso) "espaço de liberdade" e anónimo covil de "cobardes sem rosto, que intrigam pelas costas, (...) onde exorcizam a sua frustração por não viverem no tempo da Inquisição..."

O que me quer parecer é que se anda para aí alguém a querer exorcizar frustrações, são jornalistas como o JMF e a restante camarilha dos Media "tradicionais", mal habituados com a exclusividade do acto de "informar" e incapazes de lidarem com uma realidade (os blogues) que lhes escapa ao controlo... que escapa ao controlo dos donos da verdade.
De qualquer modo, seja lá como for, e com mais ou menos exorcismos e frustrações de permeio, o alerta, e logo a pretexto da desculpabilização do indesculpável, cheira-me a esturro.

Fez-me recordar outras negras e longas noites...

Being...

1 Mário de Carvalho é um excelente escritor e eu se fosse a si, não postava mais nada, em sinal de contrição, enquanto não terminasse a leitura de pelo menos um dos seus livros.
2 A pergunta deveria ser: Como é que o Lobo Antunes ainda pode ser o Lobo Antunes? (ah, segundo o Público de hoje, não é "ele" que escreve os livros... é que não se aguenta!)
3 "esquerda bem pensante dos jornais"... quem? O Pedro Correia? :)

Martini

Olá menir,
É o mau humor do costume :)
Linda Martini!?
ai, ai, ai...
... como eu gostava de ser amaricano, viver em NY, e partilhar um late night snack com a juventude sónica... no diner!
Aí por volta (não volta...) de 1984 teriam sido uma grande banda, em 2006, são apenas chatos... chatos e "velhos".

quinta-feira, outubro 26, 2006

Zarpar

... e eu também zapei pelo Grandes Portugueses. Calhou-me um senhor que desconheço quem seja, a dizer que fazia finca-pé no Aristides de Sousa Mendes, por isto e por mais aquilo... por motivos que nunca mais enunciava...
Interrompido e pressionado (salvo seja) pela grande jornalista (a lisa), lá começou a alistar as virtudes: e porque morreu na miséria, e porque teve muitos filhos que imigraram, e porque era católico (mas não que... mas não que, porquê?), e porque tinha linhagem... porque era de boas famílias...
... não sei se terá chegado a falar dos Judeus, perseguidos pelos Fascistas Nazis, porque o amigo Fascista português também está nomeado, e os leais colaboradores in loco (em estúdio), podiam não gostar da gracinha...
... não sei porque já lá não estava para ver.
Não é por acaso que o telecomando é o melhor amigo do homem.

Província

... marcar encontro com o "dealer" da Taschen, no parque de estacionamento do LIDL...

Jesus...

Museu de Arte Popular

Neste (mal-parado) "caso" e à semelhança do que aconteceu com as "três piscinas" (também) da Capital, não poderia/deveria a Ordem dos Arquitectos fazer ouvir a sua voz em defesa da continuidade do Museu de Arte Popular?
Bem, sim, não... quer dizer, como o Museu de Arte Popular não consta do levantamento do património edificado do Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa (1987) da então Associação dos Arquitectos Portugueses, nem consta da mais recente iniciativa do IAPXX, na pesquisa para Equip. Culturais do concelho de Lisboa... talvez não tenha interesse...
Link para assinar a petição.
(Por sobreaviso do Formiga. E quem avisa...)
E "prontos", fica assim... esta minha posta sobre o MAP, com um enfoque "institucional" :)

quarta-feira, outubro 25, 2006

Liberdade Para Copiar

FREEDOMTOCOPY
Estranha Forma de escrita
Por estas e por (muitas) outras, é que eu não passo sem a blogosfera...
(Via Sardanisca)

Pimenta

Que "flop"!
Ia ficando tonto com tantas voltinhas ao tenebroso jardim do Sal azarento Bairro Lisboeta…
E que falta "afecto", às tias da Av. de Roma que vão buscar os netinhos à escola… Que faltam (afectuosos) beijos na boca, "sem língua"… à europeia :(
E que falta "tragédia" e que falta (alta) "comédia"… arre! E que (me) falta a paciência (ou será que me vai sobrando a idade…) para estes "grandes (intelectuais) portugueses"! Vai ver os Gatos fedorentos, que isso passa-te, pá! Aliás só espero que os fedorentos te tenham visto... que eles logo te tratam da… comédia!
Za(R)pei dali o mais depressa que a eminência evidência se revelou, e fiquei a ganhar com a audiovisão do Top 5 dos The Clash, no VH1 (N.º 1 para o London Calling, só para confirmar o rigor crítico do canal...)
... e sou só eu a pensar que o homem está a precisar de um valente corte de cabelo?

terça-feira, outubro 24, 2006

O "Pedro"

... e estas coisas do "se o meu avô não morresse ainda hoje era vivo", do "Pedro" (Oh, querido Pedro...) são realmente muito divertidas (giras) e merecidamente festejadas. Aleluia, "Aparição"! O Messias que nunca bebeu o cálice da abaladiça, e que ficou por ai a assombrar, a penar (o pobrezinho...), a consultar e a iluminar na EDP... está de regresso. Deslembram-se os entusiastas, de quem ao perpétuo (um ou dois mandatos...) castigo da "Kruz", como um severo Pai, o condenou? Exacto! A Sad(o) esfinge "rosto-ausente" e restantes companheiros de partido... "opinion makers" e assim... Porque podemos prolongar a brincadeira e ficar a pensar em quem seria o actual PR, em caso de "reeleição" (pela primeira vez...), do "puro" e verdadeiro "Pedro"...

&
Ontem à noite tive que abandonar o conforto do lar, muito para além da hora (oblíqua... horizontal...) habitual. Na televisão do centro de saúde passava um (FC) filme com uma história sobre "A máquina do tempo", com muitas lutas e tudo à "bulha", entre os que gostariam de poder alterar o presente, "mexendo" no passado, e os guardiães, os "controladores", do tempo que passa... Uma espécie de "Back to the future", em "black", com uma paródia à BSO do 2001 (do Kubrick). Uma autêntica trapalhada...
De tão parvo e curioso que estava, só me fui deitar porque tinha que dormir o sono de beleza do funcionário público. O "Pedro", tenho a certeza, ficou a ver... com aquela música de Chopin e com aquele "enredo"...

Intercasa

Grande Português (esse Cristóvão...)

"Não sei o que é que querem que eu faça, mas acredito que não vão querer que eu faça nada de especial"

Ribeiro Cristóvão (deputado do PSD, em substituição de Maria Elisa...)
Correio da Manhã, 11/08/03

Leituras

"Artistas elípticos" a a-cu-mula-(R) marca registada (até ga-ga-gejo...) no Formiga, A virgindade (política) do "Pedro"... (Oh, Pedro. "Mentir"? Não sabias!? É o que fazem os políticos...) entre outras coisas "perfeitamente normais"... (ambas) no Dolo Eventual, e (actualizada) os Mentirosos compulsivos... no Corta-Fitas.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Rogue's Gallery















Um CD duplo com actuais e rigorosas versões "antigas" para multisseculares originais de música "pirata". Música (bem) polida pela tradição, arranjos de um exemplar bom gosto, magníficas interpretações por gente como Richard Thompson (e Teddy...), Loudon Wainwright III (e Rufus...), Brian Ferry (com e sem... Antony), Nick Cave, Jarvis Cocker e Lou Reed, e muitos muitos outros, menos conhecidos mas igualmente excepcionais, e onde até os piratas Bono e Sting (sim, imaginem, o Sting!) não "destoam".
Boa música. "Apenas". Sem modas, "fora-de-moda"... eterna. Nada de Trends, entenda-se. Não é para todos... Claro que é!

domingo, outubro 22, 2006

Bodegas

... e ainda faltam ai as "bodegas" do Rafael Moneo em Estella, Navarra.
Em Portugal é igual, como todos sabemos.
Basta ver a qualidade e a "utilidade" (o destino...) da arquitectura patrocinada pelo empresário viticultor para as "bordas", perdão ("de-sex"), para as margens do "Grande Lago".
Projectos com imensa PIN ta...

Chocolate Jesus

Política

Hum, boa!
Política pura e dura como todos nós gostamos.
A Zezinha (à direita) também têm pretensões, mas se o pequeno grande líder da alternativa, não sabe fazer oposição, cá está aquele que vai andar por aí, mais a ex-vereação ressabiada, corrida das listas pelo Car(a-de-)mona-Lisa, para lançar a confusão...
Cá para mim está tudo mancomunado (salvo seja) com aquela personagem que é "geneticamente contra o poder..."
O Carmo alinhou na queda da “anja” e daí à "facadinha", vai a distância de uma lâmina afiada.
À bomba, é chato... até porque somos todos, cof, cof, democratas.
Mas do terramoto, não se safam.

sábado, outubro 21, 2006

A Câmara Escura (atira-me água benta...)

No meio da (literalmente) "rica" merda, em que está transformada a revista Única do "novo" Expresso, salva-se o artigo da Luísa Schmidt com o sugestivo título de "Lisboa Cansa".
Em qualquer país de direito, e por muito menos do por lá se afirma, cairia o Carmo(na) e a santa trindade da religiosa "co-ligação".
Por cá (brandos costumes...), é (sempre...) como se nada fosse. Assobia-se para o lado, à espera que passe...

"Ao contrário da câmara escura em que se vai transformando a de Lisboa..." (...) "projectos (abençoados...) com água benta", etc...

Termina assim: "Lisboa cresce hoje de uma maneira estranhamente parecida com o modo como ruiu no terramoto: a torto e a direito com toda a gente a fugir..."

Uma coisa com pés e cabeça...

... ao que parece, e para variar.
Siza Vieira a "requalificar" o complexo termal do Vidago... e o primeiro pólo descentralizado do MACS...
Com tanta revista de arquitectura (e alguns blogues), porque é que eu haveria de ficar a ter conhecimento desta coisa pela "leitura" do suplemento "imobiliário" de um semanário...
Para uma opinião diferente... recomenda-se vivamente, a leitura desta Fábula sizenta no Dias com árvores.

OE (ou é ou racha) # 2

Indulgência para com os grandes negócios,
Impiedade para com as pequenas poupanças,
Compreensão para com os lucros do capital,
Ódio aos ganhos com o trabalho,
Incentivo à formação dos grandes grupos económicos, ditos essenciais para o país, e
Perseguição à classe média, essencial para a cobrança fiscal do Estado.

MST, Expresso, em "O parágrafo da verdade"

Também podem jogar a este divertido jogo do orçamento, que me dizem ser imensamente popular entre os "congressistas" a reunir em Santarém... desenhando (sobre o monitor do computador) linhas ("rectas") de correspondência entre a "coluna da esquerda" e a "coluna da direita".

Ex.

Incentivo às pequenas poupanças
Compreensão para com a classe média

(etc.)

... c'est super!

OE (ou é ou racha) # 1

O emprego não aumenta.
O empobrecimento relativo do país face à União Europeia continua.
Os impostos aumentaram para os reformados, para os funcionários públicos e para os doentes.
As pensões de reforma vão diminuir.
O Orçamento diz que o país vai melhor, mas os números dizem o contrário.
De facto, o país piora, as pessoas pioram e as políticas pioram.
Este é o Orçamento Sócrates para 2007.

Francisco Louça, Expresso

Metáforas Gastronómicas

"Como designamos o emprego ideal, em que se ganha muito e trabalha pouco? Um tacho. Aliás os funcionários públicos sabem imenso de gastronomia. Por exemplo: que nunca se deve beber uma bica depois do almoço, pois ela mantém-nos acordados na parte da tarde."
"Os papas das papas", Paulo Nogueira, Expresso

Não gostei... Não gosto de ser ofendido... Sou funcionário público, e se deixei da beber a portuguesíssima bica, que muita falta me faz e de que tenho muitas saudades, foi por recomendação médica...

"... o homem mais corajoso do mundo foi o que primeiro comeu uma ostra - como pode alguém sorver um ranho que vem num cinzeiro?"

Como designamos... o que é que se diz a este atafulhado anormal, servido em prosápia e a arrotar metáforas gastronómicas de péssimo gosto, por todos os seus malcheirosos buracos? Mexe aqui no "trem de cozinha" a ver se eu deixo? Pr'o Caralho!

O Melhor Compositor Português dos Últimos 25 Anos

O meu caro homónimo (António) Pires, que já honrou o dp com a sua visita e este oportuno comentário, é citado no artigo que Mário Lopes escreveu para a Y do Público (de ontem) sobre o documentário "Brava Dança", em afirmação... "arriscada".
Para António Pires, Pedro Ayres Magalhães é "o melhor compositor português dos últimos 25 anos".
Passando por alto sobre o "campeonato" (e sobre outros concursos de tristes memórias...), e não querendo, por amadora ignorância, questionar a afirmação, fico-me pela recordação de um outro compositor português dos últimos 25 anos, com um "percurso semelhante"... e a quem o "prémio" também não ficaria nada mal entregue.
Flack (de seu nome...) o, um dos, compositores dos injustamente "esquecidos" Rádio Macau (sem Link...) e o, um dos, compositores dos bravos Micro Audio Waves.
E que bonita que é "Mais uma canção sobre edifícios a arder" do primeiro "Rádio Macau" de 1984... (uma discreta beleza... que se deixa esquecer...) tão bela e tão diferente da provável inspiração que possam ter colhido na "Burning Down The House", do Speaking In Tongues ou do More Songs About Buildings and Food, de uns tais de Talking Heads, que também se ouvem (em fundo...) no (Livro) Disco Pirata... Pobre coitadinha, "sacrificada", no alinhamento da "re-impressão" pela Transformadores.
Hão-de desculpar-me a confidência destas considerações, mas os Madredeus nunca me "alevantaram" o patriotismo... e o que eu gosto (os meus amigos que o digam), de paz de espírito.
Não me levem a mal, mas entre a eterna nostalgia de um qualquer eterno passado, e o elixir da eterna juventude do "baril"... escolho o segundo.
Quem diria?

Great Minds Think Different

Acordar

The Departed

O site.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Parque Alqueva (o "Projecto dos Mil Milhões")

Para ler, digitalizar e arquivar... a entrevista ao empresário José Roquete e a reportagem sobre o "Parque Alqueva" publicada no suplemento Dia D do Público de hoje (de ontem).

Da entrevista:

"Estrategicamente, o Parque Alqueva está vocacionado para mostrar ao mundo que Portugal é um bom país para se viver e que o Alentejo é muito bom. (...) O projecto é muito mais de segundas residências..." (os potenciais interessados) "são pessoas já numa fase da sua vida de reforma...", "uma comunidade à volta das dez mil ou 12 mil pessoas."
"Vão ser criados 3 mil postos de trabalho directos, no total poderá ultrapassar os dez mil. O problema está em saber depois quem é que vai para lá."

Da reportagem:

José Roquete não quer adiantar muito sobre o chamado "projecto dos mil milhões"
... o que está em causa é a criação de uma comunidade a partir do zero...
"O lema é life as it was, life as it should be" (a vida como ela era, a vida como ela deve ser)
... o principal objectivo é devolver às populações locais as condições de vida que existiam há 30 anos - "a mesma calma, a mesma qualidade do ar, as mesmas facilidades de acesso".
... a criação de raiz, de pequenas aldeias (...) num ambiente rural e campestre (...) deverá ser possível conjugar a agricultura biológica e a Internet de banda larga.
O Objectivo fundamental do Parque Alqueva é promover a aquisição de uma segunda residência...
... a palavra "resort" foi banida do vocabulário da empresa...
Para esta propriedade (Herdade Areias - Cebolinhos) estão pensadas zonas habitacionais tanto de baixa densidade (como unidades residenciais unifamiliares), como de elevada densidade (como apartamentos e condomínios).
Arquitectos. Estes são os três projectos de EDSA que estão a servir como modelos de inspiração para o Parque Alqueva. O caminho de Madeira fica na Florida, a casa junto ao rio é na China e a casa entre a vegetação é na Carolina do Sul.
Promotores e câmaras sublinham a vontade de evitar um novo Algarve. Resta saber até que ponto as pressões imobiliárias não se vão sobrepor às boas intenções.

Comentários...

Alqueva, Alentejo, Portugal...

A Jóia da Coroa

Segundo notícia de hoje do Público, a "alienação" da Jóia da Coroa do EP de Pinheiro da Cruz, irá ajudar a financiar a reestruturação do sistema prisional. Sempre são "cerca de 15 quilómetros de terrenos junto ao mar". Ora venha de lá outra ADT, com ou sem alteração do PROTAL ou do PDM... que isso logo se resolve com um Simplex PIN! Litoral "Killer"? "Quero lá saber"*... estou por tudo... cuidado com o vinho... obrigadinha...

* D. Quixote e os Sete Anões, O Rapaz do Trapézio Voador, Rádio Macau

Não sei se já vós tinha falado do Robert Venturi...

Nuno Brandão Costa

Mais do que uma promessa da mais recente e promissora geração da nova arquitectura portuguesa a obra de Nuno Brandão Costa, perfila-se, face à enorme maturidade e presença que revela em acertada consonância com a expressão do seu merecido sucesso crítico, como a natural sucessora de uma prática profissional, a todos os títulos exemplar.
Por entre o seu notável percurso é da mais elementar justiça começar por analisar a “luvada de ar fresco” (Mr. Mojo 2006) da moradia de Afife, concomitantemente, expressão e revelação, da enorme capacidade do seu autor em denegar a negrura do conservador e paranormal panorama da arquitectura “tipo” Portugal.
A não menos relevante moradia de Francelos, esboça uma aproximação mimética e sensível aos valores mais perenes de uma territorialidade re-conquistada, na extrema e enorme subtileza com que organiza as matérias disciplinares, e no modo como soube projectar, no espaço e no tempo, todo o rigor de uma poética.
A construção das notáveis Salas Polivalentes da Faculdade de Ciências Médicas, é uma obra de enorme significado, em si mesma, e no contexto da exposição Habitar Portugal 2003-2005, onde foi merecidamente destacada entre as demais, por uma abrasiva maqueta de enorme poder táctil com que afirma algumas das suas indiscutíveis potencialidades imagéticas.
Para o fim, uma curta mas necessária menção crítica ao projecto com que contribuiu para o interesse nacional do empreendimento do Bom-Sucesso, ao lado de outros valores consagrados do panorama da arquitectónica internacional.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Pijama

Eu ‘gosto’ :) de ‘criticar’ ‘arquitectura’, e o ‘meu’ discurso da treta (teta) vai dar sempre ao ‘mesmo’:) ou seja, o venturi ‘isto’, o venturi ‘aquilo’, o siza é que é :), o ‘souto moura’ ‘também’, esses ‘paneleiros’ suiços, o ‘kulas’, o moneo é o ‘meu‘ herói:) o nuno brandão 'da' costa é muito melhor que ‘eu’ por 'isso' resolvi odiá-lo:), mas nao ‘é’ o crítico mas sim a ‘crítica’ que está ‘aqui’ em ‘discussão’:) Gosto de falar ‘daquilo’ que não sei :) mas esta trend (bosta) dos ‘blogues’ é isso mesmo:), ‘postas’ aquilo que te ‘dá’ na (ir)real gana (pelo menos) 300 (mil) vezes por 'dia' e ‘depois’ é esperar ‘comentários’:)

Quem sou 'eu'?:)

Quanto à treta da "teta" e quanto à implícita critica à fala (e ao falo) eroticamente pronunciado:

Cito a Denise Scott Brown no Prefácio na "edição revista" do Learning From las Vegas, The Mit Press:
"A few more changes were made, elegantly, we hope, to "de-sex" the text."

Quanto ao uso (e abuso) do Venturi:

Cito o Arq. Manuel Vicente em "As Dificuldades da Prática Profissional à Luz de Diderot...", conforme publicado no N.º 198 do Jornal Arquitectos:
"Hão-de desculpar-me que cite o khan com tanta frequência, mas como provavelmente foi o acontecimento mais importante na minha formação intelectual e artística..."

Quanto à distinção (chiça que está difícil...) entre o crítico e a crítica:

Siga o Link...

Quanto à paródia ao "texto":

Cito o Vicente Jorge Silva (ou o Jorge Silva Melo?), há muito, muito tempo... num outro "Já":
"Leio-me no e irrito-me. Nem uma frase sem abrir parênteses (e fechar). Às vezes, um travessão - para disfarçar. É como se não acreditasse no que escrevo. Porquê esta necessidade de precisar, de contradizer, de acumular adjectivos, de construir variantes? Saí de Letras há 25 anos, já devia saber escrever por linhas direitas!
Mas lá estão estes truques todos para mostrar que aquilo que digo também pode ser dito de outra maneira, que é insuficiente, que sou mais esperto do que aquilo que digo."

Quanto à ignorância, quanto ao gostar "de falar daquilo que não sei":

Cito Sócrates, o "original":
"Só sei que nada sei"
Ainda assim... vou procurando confirmar os "factos", e fundamentar as minhas opiniões...

Quanto à inveja:

É tudo verdade. Sou um "imbejoso". Do Alvar Aalto, e do... e do... e do... e de todos os arquitectos do planeta vivos ou mortos, de todos sem excepção... menos, e só para confirmar a regra, do teu NB"dah"C. Que "galho", já é azar!

Quanto ao "resto":

... à homofóbia e assim... nem sequer vou comentar.

Quanto aos sorrisos:

... para ti acabaram.

Petrol

"We already see the same petrol cans everywhere as the mark of sovereignty of the oil companies. They are the pioneers of standardisation, the trophies of the economy and the harbingers of war. ... Standars run on the rails of power."

Idem

Livro













"So I soon returned to my book, which is more important than making plans when there is no chance to build."

Zaha's in NY Gug (... és grande mãezinha, és... enorme!)

"Not all critics have been smitted with Hadid. In a review of the exhibition posted at Slate.com June 21, 2006, Witold Rybczynski observes that "The paintings—and there are many—are cartoonish, like frames from a sci-fi comic strip."
"Despite their presentation and surroundings," Mr. Rybcyznski continued, "it's hard to take them seriously as art, so perhaps they are merely a testimony to the architecture. The beautifully crafted models, in wood, metal, and glass, have the self-sufficiency of abstract sculptures, pure undiluted form. After the exquisite models, mundane reality intrudes: In the photographs of the actual buildings, the geometrical shapes turn into windows, with sills, and sashes, and caulking; pristine geometry is interrupted by metal handrails; the smooth concrete cracks. The impression is of idealized forms left out in the rain, to paraphrase a remark of Frank Lloyd Wright's to Philip Johnson....Hadid's taste for retro fashion was evident in her first project, The Peak, which is appropriately accorded its own room at the very beginning of the exhibit. Designed in 1982, The Peak is a hotel on a dramatic mountainside overlooking Hong Kong. Although the competition-winning scheme was never built, it brought Hadid international recognition. In hindsight, it looks pretty tame, a revival of Russian Suprematism combined with the 1950s googly architecture of Miami Beach, Fla., and Wildwood, N.J. Next to the model and drawings of the building (unlabeled, like everything else in the show, so it's impossible to understand how the building actually functions) are two examples of seating designed by the architect in 1985-86. What is striking is the extent to which the forms of the building and the furniture are interchangeable....Walter Gropius once said that an architect should be able to design a city or a teacup. Whatever the merits of such a dubious claim, even Gropius wouldn't have suggested that teacups and cities were interchangeable. In Zaha's world, they are."

Link, via Formiga

quarta-feira, outubro 18, 2006

What's He Building

?

... about mankind

If there´s one thing you can say
About Mankind
There's nothing kind about man

Misery is The River Of The World, Blood Money, Tom Waits

Não Pode!

"daquele-cujo-nome-não-se-pode-dizer",
"daquele-cujo-nome-não-pode-ser-pronunciado"...
Ò homem, deixe lá a cassete, que já se percebeu...
Para interdições ao pronunciamento,
para coisas que não se podem dizer,
que não podem ser pronunciadas,
já nos bastou (azar),
o Sal.

... por cada voto, uma volta, no caixão...

RIP

Libeskind

Os Dias da Mão Aberta

Uma posta da mais elementar justiça, para um disco (até pela própria...) injustamente, injustiçado.

Prof. Pardal

Olá Vítor (sempre bem vindo...)
... às postas e aos comentários estas coisas são tratadas pela "rama", mas cá vai disto...
A mais banal das práticas académicas... tu sabes... aquela das caixas brancas, de todas as Vilas Utopias e empreendimentos de (Bom-)Sucesso... Mateus "direitos", ou (última embirração de estimação) o Nuno Brandão da Costa, se queres exemplos.
Concordo com o que escreves sobre a pós-modernidade do Aalto, etc.
Não concordo quanto ao Ghery... aí a coisa já pia mais fino... porquanto voa muito alto...
A azarahada Hadid, sempre a perder concursos, e só porque é mulher, coitadinha, assim como o Eisenman, serão "neo-modernos" (a própria expressão é um absurdo...), que perseguem a lógica das vanguardas, que classificámos como sendo de ruptura…
Mas isto das classificações, é nos campeonatos, e como a coisa está a ficar muito generalista e abstracta, o melhor é mesmo descer ao "prazer do texto"... das obras... em “concreto”.
... Aalto, acerta o passo :)
Ou dito de outro modo, Viva o Venturi :)
Viva (o) Las Vegas, o texto teórico da arquitectura moderna das "caixas" "feias e ordinárias", com um anúncio em cima ou com um poucochinho de maquilhagem... cuja relevância para a prática quotidiana da disciplina ainda estará por ultrapassar... quando não por compreender...
Mas, enfim, o que não faltam por aí são gajos que não se tocam (sem ofensa), sempre, ufa, ufa, a "ter ideias" e a "inventar"!

Guida (só para clientes habituais)

Face ao excepcional e anormal número de visitas dos últimos dias, e na ausência de uma posta (de uminha que fosse....) com o "estatuto" editorial d' odp, sinto-me na obrigação de esclarecer, aos "new commers" que se vêm de fresco, que este não é mais um daqueles blogues que postam gajas (às postas) e onde se fala sobre futebol e/ou sobre política caseira, na Mama-maneira que mais vos agradaria, de modo a fidelizar as audiências ao longo do fim-de-semana. Agora ide... lá para o Abrupto ou outra das Lojas igualmente mal frequentadas, de onde haveis saído!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Cidade e Democracia

Geneticamente Contra o Poder...

Dieter Kopp












Interno Del Piccolo Studio, 1980-1981

A Tradição do Novo

"A arte moderna ensinou-nos a deixar a tradição; isto deve ensinar-nos a romper com a tradição da arte moderna."

Dieter Kopp, citado por Paolo Portoghesi, em epígrafe ao Capitulo IX, de Depois da Arquitectura Moderna

E duas posta (ilegíveis) em reposição:

Jorge Figueira (e a Critica de Arquitectura em Portugal)
A Tradição, a Modernidade e as Posições Ambíguas

A Luta Continua

A Luta


(Poesia Concreta)


(cont.)

sábado, outubro 14, 2006

Infantilidade

Enorme Revelação

Quando for grande quero escrever como o Daniel.

"Maturidade no processo, no modo como se estabelece materialmente, revelando enorme sentido experimental..."
"Os seus projectos revelam-no com enorme consistência..."
"Siza constrói um traço reflectido de enorme presença espiritual."

Escreveu o Daniel, a propósito da obra do Museu de Anyang do Arq. Siza Vieira, que comenta para a revista Arquitectura e Construção N.º 39.

"Estabilidade, serenidade e presença são os paradigmas da sua arquitectura", continua...

Mas também poderia ter escrito...

Instabilidade, inquietação e ausência... que ia dar ao mesmo, porque, e ao contrário do que dizia o Eisenman, nos textos críticos de arquitectura, nada está errado, nada, nunca! O importante é conjugar devidamente os vocábulos com os adjectivos, sem ofender a correcção da sintaxe gramatical (?), e já está. Nunca falha.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Grandes Portugueses (concursos vestidos de chita)

Tocam a repique os sinos da egrégia igreja da patusca aldeia da nova direita portuguesa (nacionalista por defeito, conservadora nos costumes e liberal por convicto darwinismo... económico), com a aceitação da reclamada nomeação do rosto da velha e doméstica ditadura fascista (de seu nome completo), ao próximo concurso do tipo ídolos (da torcida) que (per)passa em pré-anúncio no estado-do-canal, com a patriótica missão de apurar o "mais grande" entre os maiores de alguns dos nossos.
Qualquer perplexidade quanto à possibilidade de eleger, via "televoto" (?), quem fugiu das urnas (o vampiro), como o diabo foge da cruz, só poderá causar (ia a escrever indignação, mas esta já foi (justamente) eliminada (também dos dicionários) no último acto eleitoral, com a deposição do singelo papelinho dobrado em quatro...), só poderá, dizia eu, causar estranheza às peculiares almas de empedernido baixo-ventre, incapazes de apreciarem as maravilhosas subtilezas semânticas e hermenêuticas das "falas" pós-fassistas do PREC (Processo Revisionista Em Curso), que o que lá vai, lá vai, e o bicho era um doutor... e dos de Coimbra!
Quanto ao histórico concurso, prevêem-se vibratórias etapas a eliminar, que "asseguram" fazer crescer – em pico vertical – as monitorizadas audiências, trucidando, pelo caminho, toda e qualquer... oposição! Dom Afonso Henriques em abortada pós-exumação, a trespassar, com seu enorme espadalhão, a (assim) presenteada, ex-deputada e putativa “adida cultural”... ou (na primeira semifinal) a Rainha Santa Isabel contra o Deusébio, a transmitir (com duas bolinhas), muito para além da meia-noite...
Concursos vestidos de Chita... a "Aldeia mais portuguesa de Portugal"… é no que dá comparar alhos com bugalhos... ou querem coisa mais bafienta e salazarista que este concurso dos “Grandes Portugueses”?
E essa vitória, com ou sem nomeação de permeio, já ninguém lha tira. “Ele Vive”, anda por aí, está entre nós, no meio de nós... e o episódio da queda da cadeira, a ter acontecido (o que se dúvida...), não passou de uma divertida “practical joke”. Que divertido, que fino sentido de humor... Sr. Presidente do Conselho. De dente arreganhado, o “cadáver adiado” (rejubilem), está bem, e "recomenda-se". Vai a votos, o tratante, em pose democrática, e a amealhar chamadas de valor acrescentado...
Salazar (de seu “nick”) já ganhou, mesmo, e longe vá o agoiro, que venha a perder. Sempre tinha a sua piada...

... que nós por cá todos bem, cá vamos cantando e rindo, espreitando pelo spot do blog e assistindo às acrobacias e aos piparotes do cortejo das postas, nos blogues missionários do velho credo...

quinta-feira, outubro 12, 2006

S. Pedro de Moel













De uma "reportagem fotográfica"...
à arquitectura moderna (e pré-moderna... e pós-moderna...)
na "colónia de férias" de S. Pedro de Moel.

Jeff Brouws


















Jeff Brouws. (+ uma vez...) Graças ao Formiga...

O Lazer

Lazer? "Garantia de sucesso"?
Finalmente... a legalização dos bordéis.
Que pena... a "deslocalização" do Casino... a obstaculizar... as sinergias!

Cansei de Ser Sexy

Disaine

O disaine moderno, por Miss Pearls, no Corta-Fitas.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Proj. V FAUTL Teatro Romano Lisboa 1994







A Cidade Ornamental (isto também pode ser sobre o mesmo assunto...)

"É que, neste caso, como em toda a arte pequeno-burguesa, a irreprimível tendência para o verismo é contrariada - ou equilibrada - por um dos imperativos constantes do jornalimo doméstico: aquilo que no Express se chama gloriosamente ter ideias. A cozinha da Elle é da mesma forma uma cozinha de "ideias". Acontece somente que a invenção, confinada a uma realidade feérica, deve aqui incidir de forma exclusiva sobre os enfeites, porque a vocação "distintiva" da revista a proibe de abordar os problemas reais da alimentação (o problema real não é o de encontrar cerejas para espetar numa perdiz, é o de encontrar a perdiz, isto é, de a pagar)."

Cozinha Ornamental, Mitologias, Roland Barthes

terça-feira, outubro 10, 2006

A Cidade Eléctrica

Para o Formiga

E assim vai... a "criatividade" e a "modernidade"... a “ter ideias” (1) para intervenções avulsas, ao sabor dos tempos... e dos figurões proponentes.
O imaginário das “escadas rolantes” oscila entre a vulgata oitocentista do “Grand Magasin” reconvertido em rentável Shopping, que aspira à definitiva mercantilização do espaço urbano (da) capital... e as fantasias BD (e/ou FC) dos (anti) modelos da cidade Hiper-moderna pós (e/ou “neo”) Metropolis (à lá “Matrix”), que aspira... que aspira... a(o) quê?
As diferenças (de... “método”) para com a sementeira de “esculturas” e de fontes cibernéticas nas criticáveis “rotundas-temáticas” do nosso municipalizado poder, não são nenhumas, o que, e bem vistas as coisas, faz todo o sentido.
Procurar as melhores soluções técnicas para o problema da mobilidade na "cidade (velha) das sete colinas", através da revalorização, e, dir-se-ia, da "reinvenção" dos meios (de transporte) "tradicionais" e "castiços", é uma ideia pouco apelativa às almas “contemporâneas”, da “beautiful people”, sofisticada e cosmopolita...
Querem "dinamização"... revitalização? Reponham, reproponham-se, os carros eléctricos amarelos, a deslizar, à superfície. Não pode haver melhor maneira de “viver” a cidade.

(1) Cozinha Ornamental, Mitologias, Roland Barthes

Ver tb # 1, # 2, # 3

Foto do Dia

No Sapo.
+ Aqui.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Kalamar

Outra premiada em Chicago.
O edifício de escritórios "Lev" , em Ljubljana, na Eslovénia, do Studio Kalamar.
Não são propriamente os JKMM, mas isto também não pode ser todos os dias...
Algumas "curiosidades", ainda assim... para os vidros coloridos e serigrafados... e para o átrio do "Post Office Building" em Murska Sobota, que tem a gracinha de recuperar um "efeito"... "folk", do tecto da Igreja de Bogojina do... do... Plecnik.

sábado, outubro 07, 2006

António Mustafá

"Rápido no campo, ponderado na vida, afastado da noite."

António Mustafá, Ex-treinador de Nani, Bairro da estrada militar, Amadora, Portugal

Saídas Profissionais


















"Cortesia" Expresso Economia

Rede de Equipamentos Culturais

Alverca, Maria Filomena Mónica? "Mobilidade Social"? Deixa-me dizer-te em inglês... You don't know shit about... about... either (está bem assim?)
Depois do "parque infantil" de Sobral de Monte Agraço, a construção do Centro Cultural de Arcena com projecto do Arquitecto Miguel Arruda (sem Link, conferi no "motor de busca" do Barriga...)
Mais informações só no "Espaços & Casas" do Expresso.
É um bom retrato da Politica Nacional para a "rede de equipamentos culturais"...

Hans Bellmer


















Brutal? Brutal é a auto-censura! Brutal é "prescindir" do direito à liberdade de expressão (artística), em nome do respeito pelas convicções de quem não respeita as convicções (ou a sua ausência...) dos outros. Ou será que alguém me pode esplicar, como se eu fosse muito burro, como é que a arte de Hans Bellmer "em protesto contra os ideais da raça ariana promovidos pelos nazis" pode "chocar" a comunidade muçulmana da Europeia "London"...

Dedicada ao Sardanisca

sexta-feira, outubro 06, 2006

Habitar Portugal

Uma posta sobre a visita à exposição Habitar Portugal 2003/2005 no CCB.
A exposição encontra-se para ali a um canto... no "corredor" de acesso à Exposição Principal (Veio para a exposição de fotografia...? Não, Não, Vim Para Habitar Portugal!) e tem o triste ar de um improvisado "arranjo" de última hora... de uma coisa com que o CCB não estava a contar...
Às obras, expostas em "telas" impressas (?) que oscilam às oscilações dos "fluxos" dos jovens estudantes de arquitectura (?), somam-se meia dúzia de maquetas de algumas das obras seleccionadas, (encomendadas (?) sem nenhum critério aparente, que não seja o de "enfeitar" e "mobilar" o espaço...) e um curto e simpático vídeo da obra da Praça Nam Van em Macau, de Manuel Vicente, Carla Bruni e Rui Leão.
(O paroxismo, atinge-se com a inutilidade da maqueta das Salas Polivalentes da Faculdade de Ciências Médicas de Nuno Brandão da Costa, mas o difícil é escolher...)
A opção gráfica "comunista" (igual para todos...) rasura as poucas diferenças entre as poucas obras seleccionas, que poderiam, precisamente, "aspirar" a essa "diferença".
É uma exposição de arquitectura "tradicional", muito aborrecida... com uns painéis alinhados, lado a lado... por regiões!
Passa-se por lá... e é tudo.
Para a principal "celebração" da "melhor" arquitectura portuguesa concluída entre 2003 e 2005, é pouco, muito pouco... até porque é abissal, o abismo entre a "qualidade" absoluta das obras e a "desqualificação" mais do que absoluta, do território em que se inscrevem.
É (mais) uma exposição "enciclopédica" (que vai a todas...) voltada para o "umbigo" (da classe), com receio de ofender alguma das vacas sagradas eternamente seleccionáveis... que ignora a reclamada "utilidade pública" do ofício, e que pretere o "país real" (quem não o conheça, não o reconhece...) aos "nichos" de beleza pré-formatada ao gosto da alta burguesia.
Para o texto do "comissário geral"... já não há pachora!

FOG

Hotel Marques de Riscal, Elciego, (Alava) Espanha
No arcspace
Via Dolo Eventual

Thames Town, Shanghai

Nostalgia

PCS (Será que quis dizer: Jim)

Caro PCS
O "achamento", fez-se aqui.
A descoberta devo-a às boas graças de um motor de busca nosso amigo :)
O Aalto é obvio.
Proponho Sverre Fehn em acompanhamento escandinavo, e um bom vinho :)
Se tiveres tempo (e eu sei que "não vai ser fácil"...) não deixes de comentar...

Beautiful...

Stephin Merritt

Stephin Merritt (The Magnetic Fields, etc.) está de regresso a bordo dos The Gothic Archies com The Tragic Treasury.
Acompanhei o Hype, por alturas da passagem do milénio. Comprei o "triplo-conceptual" 69 Love Songs, e o (melhor) Hyacinths and Thistles do mesmo Stephin Merritt, desta vez, a bordo dos The 6ths. E só para ouvir Momus, Marc Almond, ou Neil Hannon, este último, na genial The Dead Only Quickly (decay, They don't go about being born and reborn and rising and falling like soufflé...), já teria valido a pena a aquisição.
Até fui ao concerto no CCB... um fracasso, bem vistas as coisas, e à passagem (à distância) do tempo e do espaço... muito muito longe da saudável diversidade das 69 posições... musicais.
O novo disco, vem, como de costume, muito recomendado, e a critica dificilmente poderia ter sido mais "engajada"... Infelizmente, o reconhecido talento como letrista nem sempre se reflecte na escrita das canções, e a julgar pela audição do tema que "roda" no Almocreve das Petas, não nos resta senão passar adiante... que o dinheiro já não vai dando para nada, quanto mais para tudo...
Um caso típico de auto-indulgência na hora de "cortar" e de editar o "material"... simples sobre-exposição...
Acontece aos melhores...

Factos

Factos?

Facts are simple and facts are straight
Facts are lazy and facts are late
Facts all come with points of view
Facts don't do what I want them to
Facts just twist the truth around
Facts are living turned inside out
Facts are getting the best of them
Facts are nothing on the face of things
Facts don't stain the furniture
Facts go out and slam the door
Facts are written all over your face
Facts continue to change their shape

Crosseyed and Painless, Remain in Light, Talkingheads

quinta-feira, outubro 05, 2006

Baobab












Orchestra Baobab
Specialist in all styles

Especialistas em todos os estilos...

A República

Trocadalho do Carrilho
Peel Slowly And See
A República

quarta-feira, outubro 04, 2006

JKMM

Casa (IAPXX Beja)











Falta dizer, tanto quanto na blogosfera se pode dizer que "falta" alguma coisa... falta dizer que a entrada, é da casa cujas fotografias agora se reproduzem.
Fui conferir ao IAPXX, mas não aparece... Fica perto, no espaço e no tempo... da Piscina Municipal e da Rodoviária, mas existem outras obras de arquitectura moderna do mesmo período, igualamente qualificadas.
A fotografia do Liceu de Beja do Arq. Cristino da Silva, e a fotografia do conjunto de Habitação Colectiva João Barbeiro do RHF, são dignas de serem vistas.
A cooperativa Lar para Todos, igualmente do RHF, também não consta...
... e o autor mais representado parece ser o JP Falcão de Campos.

terça-feira, outubro 03, 2006

Chantilly

Disseram-me que gostam desta...
Um pouco (mais) de Chantilly,
E eu até a lambia!

Questão Latente

Uma das coisas que decididamente não gosto na casa do Lote 4 do JMAC é a entrada (?). (Meteste-te com o maluco, agora atura-o!) A chuva vai babar pelo "vinco", e as pingas da chuva vão despenhar-se na tola de quem estiver a entrar... ou a sair. Menos invenção, e mais protecção... ora ai está uma bela filosofia (de vida) para me orientar no desenho das "Portas"...

Questão latente, pré-ocupação?

A fotografia é de sábado.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Provedor(es), são dois...

A favor e contra.

JMAC

E como poderia eu, caro João, deixar de atender a um pedido que me fazes chegar do meio do atlântico...
(Náufragos... arquitectos à rasca, em dia de comemorações mundiais... “That’s what I think”)
A crítica, por respeito à dita, e ao “mal dito”, não é possível. Não conheço os projectos, nem as “revolucionárias” obras (em curso...). Conheço as fotografias que vais postando... e é tudo... e é (muito) pouco... para a “enormidade” da tarefa. Falar das desditas, nestas condições, será um risco que vale a pena correr? Questiono-me.
Falar em “linguagens”, em “heranças e herdeiros”, e em mais ou menos criativas “variações” ao trabalho dos “mestres”... como um detective a recolher pistas para a resolução do mistério... não me apetece.
Falar (escrever) em “forma”, em “espaço”, em “composição”, ou sobre a “luz” (e a cor, claro) e ainda sobre alguns dos materiais “identificados” (cá está...) pela (possível) visualização das referidas fotografias... também não.
Sobre a critica, não fiques a pensar que estou a fugir com o dito, à seringa, porque sempre posso ir discorrendo sobre a “contradição”, melhor dizendo, sobre a "incoerência", entre a “modernidade” dos “conteúdos” e a tradicional pormenorização dos rodapés, aduelas, “vistas”, etc.
Desconheço o contexto actual e o contexto “futuro” das moradias, e as regras (?) do loteamento (?), de indispensável utilidade à formação de um juízo de valor “contextualista”... “comme il faut”.
Desconheço o programa, o cliente (“directo” ou “indirecto”) e a ocupação (permanente ou temporária...) e as implicações de tudo isto sobre a tipologia (mas também sobre as cores...) Não sei sequer para que lado fica Meca...
Constato o prazer na manipulação das geometrias, e a intencionalidade com que (de caminho) inventas (pequenos) alpendres ou varandas sombreadas e a intencionalidade com que desenhas os alçados com os vãos recuados ou avançados sobre a paisagem. Constato e reafirmo as críticas, enfim, as “suspeitas”, sobre as “distorções” de uma arquitectura com “medo” do ângulo recto!
Estão a ficar bonitas... coisa fina - estilosa - à arquitecto, tendência "desconstrutivismo (português) suave"...
E não digas que sais daqui...
... de mãos a abanar.

Postas relacionadas:
1. O Valor 2. A Contingência
O Que Faz Falta...
Hardblog (Marrazes, Leiria)

Lula

Dia Mundial...

... dos arquitectos!
No Complex...

Cyber Cidade (a cidade e os blogues)

Gostei muito de ler a tua posta, Diogo.
(Eu é que tenho a agradecer o Link)
Gosto sempre de ler o que as pessoas "fora" do meio, têm a escrever sobre estes assuntos (ora, ora… como se houvesse um "fora" e um "dentro", nestas matérias da Arquitectura e da Cidade...), e mais até, do que aos textos dos colegas, escritos no habitualmente aborrecido jargão "arquitectonês".
Eu também tenho uma ideia estapafúrdia (tenho mais, mas isso agora não interessa nada...), "obrigar", toda a gente do "metier" a escrever de forma legível, de maneira a ser “lido” pelo cidadão... "comum"...
É uma utopia, eu sei...
"Rede de partilha", ao vivo e em directo, "in the city"...
"Aproximação" entre o virtual e o real, se bem te entendi...
Venha(m) ela(s)!
Mas, se me permites a questão, e ao contrário do desejo, que entrevejo na tuas palavras, de um qualquer diferente futuro (ainda?) urbano e post-qualquer coisa, não será, não terá sido sempre "essa", a função da cidade, a função dos espaços da cidade dita "tradicional"? A função de dar forma aos lugares, para "dar e receber, (para) fazer a troca, sem ganhar nem perder"? A função da Rua e da Praça (não há palavras mais bonitas...), do Arrabalde e do Rossio?
Habitar a cidade, não é para os selvagens! A cidade é o expoente da civilização, e não será desprovido de significado, a "preferência" nos ataques terroristas, às nossas "congregações".
Mas já estou a divagar... até mais logo.

domingo, outubro 01, 2006

Dia Santo

Ao domingo lê-se... A palavra do Senhor.

Algumas Observações sobre a Lei das Finanças Locais

Algumas observações sobre a Lei das Finanças Locais (actualizado), conforme postadas pelo V.F. do Textos para Tudo, cujo teor subscrevo na íntegra.
Bem... saltava a menção ao figurão e aumentava o número de dias para pagamentos a fornecedores... mas, assim no geral...
Sobre as empresas municipais ou intermunicipais... postas em reposição:
A Cu Mula São No Bar Zim
Empresas Municipais
Os Créditos das Empresas Municipais
Sobre a chantagem e as ameaças, infelizmente bem reais, ao sereno povo...

Almocreve das Petas

As Torres (o "resto")

... de "resto", e para os que querem "flutuar" (nas alturas...) no Alentejo, sempre podem ir pensando (com a "liquidação" da agricultura nacional...) na reconversão do magnifico património (agro-)industrial dos silos da EPAC...

LUIS I ANA (associação versátil)










LUIS I ANA
FLORIBELLA ESPANCA
MAR I ANA AL KU FURADO

Brilliant Mistake *










It was a fine idead at the time
Now it's a brilliant mistake

* King of America, Elvis Costello